Apontado como um dos principais traficantes de Curitiba e região metropolitana, Marcelo Stoco foi transferido, nesta terça-feira (19), para a penitenciária de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. A transferência foi determinada pela Justiça a pedido da Polícia Federal (PF), que classifica o acusado como um homem de alta periculosidade.
Segundo o coordenador de comunicação da PF, Marcos Koren, por volta das 8 horas desta terça-feira, equipes da PF transportaram o acusado ao presídio de segurança máxima. Stoco havia sido preso no domingo (17), em um município da região metropolitana, após ter ficado quatro meses em liberdade.
Investigações realizadas pela PF e que ocorreram sob segredo de Justiça apontaram que o acusado planejava fugir para o Paraguai. Quando foi preso, Stoco estava escondido em uma casa em obras, provavelmente esperando os comparsas que o ajudariam no plano de sair do país. Além disso, a PF diz que as investigações comprovaram que Stoco retomou suas atividades criminosas, culminando com a ameaça a um policial militar que prendeu um de seus comparsas.
Burocracia na Justiça
Stoco e mais metade das 23 pessoas suspeitas de integrar sua quadrilha foram soltas em dezembro de 2010, beneficiadas pelos obstáculos burocráticos da Justiça brasileira. Os outros só permaneceram detidos porque havia outras acusações. Além da lentidão judicial, ocasionando o excesso de prazo no processo, uma indecisão das Justiças estadual e federal na hora de receber a denúncia fez com que os desembargadores da 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) tivessem de conceder a liberdade a eles. O caso está com a Justiça Federal, que, em janeiro deste ano, ainda não havia aceitado a denúncia.
Em Almirante Tamandaré, no início deste ano, a soltura de Stoco gerou preocupações à polícia e à comunidade de Almirante Tamandaré, porque 10 pessoas morreram até 26 de janeiro em uma das comunidades onde ele atuaria. Na época, a Polícia Civil suspeitava de uma retomada de pontos de venda de drogas na região.
Perfil
Stoco é conhecido por ser um homem tranquilo, de fala baixa e calma. Educado, sempre se vestiu bem e procurava cumprimentar quem tivesse coragem de mostrar que o conhecia. Após quase um ano de reclusão, ele continua sendo visto pelos moradores como uma pessoa a quem se deve respeito e medo. É conhecido por mandar matar sem dó nem piedade, dentro de sua própria lei, mas também por oferecer dinheiro para comprar gás e levar crianças ao médico. Mesmo assim, quando foi preso, a população do Pilarzinho colocou uma faixa no bairro em agradecimento à polícia.
Segundo o coordenador de comunicação da PF, Marcos Koren, por volta das 8 horas desta terça-feira, equipes da PF transportaram o acusado ao presídio de segurança máxima. Stoco havia sido preso no domingo (17), em um município da região metropolitana, após ter ficado quatro meses em liberdade.
Investigações realizadas pela PF e que ocorreram sob segredo de Justiça apontaram que o acusado planejava fugir para o Paraguai. Quando foi preso, Stoco estava escondido em uma casa em obras, provavelmente esperando os comparsas que o ajudariam no plano de sair do país. Além disso, a PF diz que as investigações comprovaram que Stoco retomou suas atividades criminosas, culminando com a ameaça a um policial militar que prendeu um de seus comparsas.
Burocracia na Justiça
Stoco e mais metade das 23 pessoas suspeitas de integrar sua quadrilha foram soltas em dezembro de 2010, beneficiadas pelos obstáculos burocráticos da Justiça brasileira. Os outros só permaneceram detidos porque havia outras acusações. Além da lentidão judicial, ocasionando o excesso de prazo no processo, uma indecisão das Justiças estadual e federal na hora de receber a denúncia fez com que os desembargadores da 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) tivessem de conceder a liberdade a eles. O caso está com a Justiça Federal, que, em janeiro deste ano, ainda não havia aceitado a denúncia.
Em Almirante Tamandaré, no início deste ano, a soltura de Stoco gerou preocupações à polícia e à comunidade de Almirante Tamandaré, porque 10 pessoas morreram até 26 de janeiro em uma das comunidades onde ele atuaria. Na época, a Polícia Civil suspeitava de uma retomada de pontos de venda de drogas na região.
Perfil
Stoco é conhecido por ser um homem tranquilo, de fala baixa e calma. Educado, sempre se vestiu bem e procurava cumprimentar quem tivesse coragem de mostrar que o conhecia. Após quase um ano de reclusão, ele continua sendo visto pelos moradores como uma pessoa a quem se deve respeito e medo. É conhecido por mandar matar sem dó nem piedade, dentro de sua própria lei, mas também por oferecer dinheiro para comprar gás e levar crianças ao médico. Mesmo assim, quando foi preso, a população do Pilarzinho colocou uma faixa no bairro em agradecimento à polícia.
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