Parlamentar que foi o segundo mais votado no Estado terá que dar explicações para os eleitores sobre o comportamento da própria família. Segundo a imprensa paranaense, o pai teve envolvimento com uma quadrilha de matadores de caminhoneiros e os irmãos gêmeos são acusados de formação de quadrilha em um esquema de venda de Carteiras de Habilitação falsas em Maringá (PR). Ainda, segundo a imprensa do Norte do Paraná, Gabriel Massa estaria supostamente envolvido em um estupro em que, uma garota menor de idade teria sido violentada sexualmente por ele na saída de uma danceteria, em Apucarana (PR), onde a família possui fazendas.
O grande poder econômico que levou o deputado federal Ratinho Júnior a ser o segundo mais votado no Paraná, nas últimas eleições, poderá ser usado para pagar advogados em sua defesa ou em explicações pessoais aos seus eleitores sobre o mau comportamento do pai, Carlos Ratinho Massa, e dos irmãos gêmeos, Rafael e Gabriel Massa. O pai é acusado de envolvimento com quadrilheiros que matavam caminhoneiros e roubavam caminhões em 1994, segundo reportagem dos jornais Gazeta do Povo e Tribuna de São José, da época. Os gêmeos foram condenados, em abril do ano passado, a penas que variam de um a cinco anos de prisão por envolvimento com uma quadrilha formada por 14 pessoas que montaram um esquema de fraudes na 13º Circunscrição
Regional de Trânsito (CIRETRAN), de Maringá (PR), onde eram vendidas carteiras de habilitação falsificadas.
O deputado federal Ratinho Júnior (PSC-PR), de acordo com reportagem do jornal Gazeta do Povo, de 20 de julho de 2008, foi acusado de ter desviado dinheiro público do seu gabinete, em Brasília, para pagar os salários de um locutor que trabalhava na emissora de rádio pertencente à sua família, em Curitiba, a Rádio Massa FM. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a prática usada por Ratinho Júnior é criminosa e caracteriza crime de peculato e “gafanhotagem”, em que o político nomeia funcionários fantasmas para receber dinheiro sem trabalhar no gabinete. Ainda, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, onde o deputado teria supostamente alugado um apartamento no bairro Pedro Moro, para encontros amorosos com amigos e garotas de programa, uma moça afirma que foi amante do parlamentar por mais de seis meses e, durante todo esse tempo teve que se submeter aos seus caprichos em orgias com amigos do deputado onde era (...) e, algumas vezes, até espancada. Segundo ela, que prefere não ter o nome revelado ainda, quando rompeu o romance, foi ameaçada pelo político.
Segundo notícias veiculadas em um jornal semanal, que circula em Cascavel e Guaraniaçu, no Oeste do Estado, tais denúncias contra Ratinho Júnior deverão ser usadas durante a campanha eleitoral numa tentativa radical de bani-lo, de uma vez por todas, da política paranaense. Ainda, de acordo com o periódico, um poderoso grupo político de Curitiba estaria por trás de um esquema que inclui material, onde são estampadas matérias envolvendo o esquema do roubo de caminhões (1994), em que o pai de Ratinho Júnior e atual apresentador do SBT, era suspeito de ser o “cabeça” principal da quadrilha, fraudes de carteiras de motorista falsificadas em Maringá, aonde os gêmeos Rafael e Júnior e atual apresentador do SBT, era suspeito de ser o “cabeça” principal da quadrilha, fraudes de carteiras de motorista falsificadas em Maringá, aonde os gêmeos Rafael Gabriel Massa, chegaram a ser condenados por formação de quadrilha pela Justiça do Norte do Paraná, crime de violência sexual contra uma adolescente em que o protagonista principal seria Rafael Martinez Massa, e o escândalo mais recente, em que o próprio Ratinho Júnior é acusado por um ex-funcionário da rádio da família Massa, em Curitiba, de ter desviado verba pública do gabinete para pagar o salário do radialista em uma empresa particular.
Esta denúncia, segundo o MPE, acusa o parlamentar de ter armado uma “maracutaia” para que o seu funcionário recebesse dinheiro público para se passar por assessor parlamentar, quando na verdade não o era. Ratinho Júnior queria fugir dos encargos sociais do funcionário e está respondendo na Justiça Trabalhista a um processo movido contra ele por seu ex-empregado, demitido da emissora quando não quis mais continuar na farsa montada pelo parlamentar.
Uma das denúncias que, segundo o jornal semanal de Cascavel e Guaraniaçu, seria “jogada” contra Ratinho Júnior em forma de panfletagem no interior, envolve os gêmeos Rafael e Gabriel, irmãos do parlamentar. Abaixo a relação dos envolvidos com a fraude na CIRETRAN de Maringá (PR).
O MP-PR foi intimado nesta semana da decisão. Cabe recurso.
CONFIRA A RELAÇÃO DOS CRIMES E PENAS:
1. DIONÍSIO RODRIGUES MARTINS: formação de quadrilha e falsidade ideológica – 2 anos, 10 meses -10 dias de reclusão e multa.
2. ALTAIR APARECIDO CAMPOS VIEIRA: formação de quadrilha e concussão – 3 anos e 8 meses de reclusão e multa
3. IZAEL MARTINS MACHADO: formação de quadrilha e concussão – 4 anos de reclusão e multa.
4. ANTÔNIO CARLOS MARTINS JÚNIOR: formação de quadrilha, concussão e falsidade ideológica - 5 anos e 4 meses e 10 dias de reclusão e multa.
5. SANDRO VALÉRIO TOMAZ BERNARDELLI: formação de quadrilha e concussão - 4 anos de reclusão e multa.
6. EMERSON FROEMMING: formação de quadrilha – 1 ano
7. ODETE BAUTS CLARO DOS SANTOS: formação de quadrilha, concussão e falsidade ideológica – 5 anos, 8 meses e 10 dias de reclusão e multa
8. GOMES AMBRÓZIO: concussão – 2 anos de reclusão e multa
9. JOSÉ MIGUEL GRILLO: falsidade ideológica – 2 anos e 15 dias de reclusão e multa.
10. SOLANGE APARECIDA JACON: falsidade ideológica- 1 ano e 2 meses de reclusão e multa.
11. CLEUDENIR NASATO: falsidade ideológica- 1 ano e 2 meses de reclusão e multa
12. GABRIEL MARTINEZ MASSA: falsidade ideológica – 1 ano e 2 meses de reclusão e multa.
13. RAFAEL MARTINEZ MASSA: falsidade ideológica – 1 ano e 2 meses de reclusão e multa.
14. PAULO KIOSHI ARAI: falsidade ideológica – 1 ano de reclusão e multa.
Fonte: http://www.cristianolima.com/index.php?Secao=Noticias.Mostra&Noticia=10351
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