Cocaína: o mal que Evo morales ,“querido por Lula" faz ao Brasil, José Serra e Alvaro Dias detonam narcotráfico Boliviano
Com Evo Morales na Presidência da Bolívia, mais droga passou a entrar pela fronteira brasileira. Nas próximas eleições, ele ganhará mais cinco anos
Não há país na América Latina em que o discurso politicamente correto e demagógico possa produzir resultados tão desastrosos quanto a Bolívia. Não há país da região que possa ser tão afetado por causa disso quanto o Brasil. No poder desde 2006, Evo Morales prega uma versão local do socialismo, o indigenismo e o bolivarianismo. Os resultados foram vistos quando ele nacionalizou as refinarias de gás pertencentes à Petrobras. Outro recurso natural que Morales defende com veemência é a coca, planta típica da região andina usada desde os tempos pré-colombianos. A folha é mascada pelos bolivianos ou macerada no chá - aumenta a resistência à altitude e ao trabalho braçal, embora em nada se compare aos efeitos eufóricos do seu derivado mais poderoso e deletério, a cocaína. O presidente da Bolívia trabalhou como plantador de coca e já mascou as folhinhas até em encontro da ONU em Viena. Na nova Constituição escrita sob seu comando, a planta ganhou o status de “recurso natural renovável da biodiversidade da Bolívia e fator de coesão social”. Nenhum problema, exceto pelo fato de que as folhas destinadas ao uso proibido, como matéria-prima do crack e da cocaína, ultrapassam vastamente as do uso permitido e tradicional. Em quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia aumentou 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção. Muita droga entra no Brasil, proveniente dos vizinhos produtores e destinada a outros consumidores, mas a que fica é, majoritariamente, a boliviana, de pior qualidade. Das 40 toneladas de cocaína consumidas anualmente no país, mais de 80% são da Bolívia.
José Serra detona Morales
José Serra parece mesmo convencido de que, sob Evo Morales, a Bolívia é uma fazenda de folhas de coca.
Na sexta (28), enquanto Lula festejava Evo no Rio, Serra respondia, em Recife, à nota da chancelaria boliviana.
“Inescrupulosas”, eis o vocábulo que o governo boliviano usou para responder às acusações de Serra de que seria “cúmplice” de traficantes.
Em resposta à resposta, Serra disse: “Tem o valor de uma nota de três reais. Quanto vale uma nota de três reais?…”
“…Você acha que o governo boliviano, que coonesta a exportação de droga, cocaína ilegal para o Brasil, vai dar uma declaração: ‘o José Serra tem razão’? É claro que ele só pode dizer o contrário”.
Repisou a tecla de que o governo companheiro de Evo “tem feito corpo mole” no combate ao narcotráfico.
Acha que o Brasil deve pressionar “fortemente” a Bolívia. “Não pela força, mas pela pressão moral”.
Alvaro Dias apoia críticas feitas por José Serra
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestou em Plenário, nesta quinta-feira (27), seu apoio ao pré-candidato José Serra por ter acusado o governo da Bolívia de ser cúmplice com o tráfico de drogas para o Brasil. Serra fez a declaração ontem em entrevista à Rádio Globo, durante visita ao Rio de Janeiro.
Para Alvaro Dias, as críticas dirigidas a Serra em blogs foram indevidas, já que o pré-candidato tucano citou dados divulgados pelo escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para Drogas e Crime, segundo os quais cerca de 90% da cocaína consumida no Brasil é proveniente da Bolívia.
Não há país na América Latina em que o discurso politicamente correto e demagógico possa produzir resultados tão desastrosos quanto a Bolívia. Não há país da região que possa ser tão afetado por causa disso quanto o Brasil. No poder desde 2006, Evo Morales prega uma versão local do socialismo, o indigenismo e o bolivarianismo. Os resultados foram vistos quando ele nacionalizou as refinarias de gás pertencentes à Petrobras. Outro recurso natural que Morales defende com veemência é a coca, planta típica da região andina usada desde os tempos pré-colombianos. A folha é mascada pelos bolivianos ou macerada no chá - aumenta a resistência à altitude e ao trabalho braçal, embora em nada se compare aos efeitos eufóricos do seu derivado mais poderoso e deletério, a cocaína. O presidente da Bolívia trabalhou como plantador de coca e já mascou as folhinhas até em encontro da ONU em Viena. Na nova Constituição escrita sob seu comando, a planta ganhou o status de “recurso natural renovável da biodiversidade da Bolívia e fator de coesão social”. Nenhum problema, exceto pelo fato de que as folhas destinadas ao uso proibido, como matéria-prima do crack e da cocaína, ultrapassam vastamente as do uso permitido e tradicional. Em quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia aumentou 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção. Muita droga entra no Brasil, proveniente dos vizinhos produtores e destinada a outros consumidores, mas a que fica é, majoritariamente, a boliviana, de pior qualidade. Das 40 toneladas de cocaína consumidas anualmente no país, mais de 80% são da Bolívia.
José Serra detona Morales
José Serra parece mesmo convencido de que, sob Evo Morales, a Bolívia é uma fazenda de folhas de coca.
Na sexta (28), enquanto Lula festejava Evo no Rio, Serra respondia, em Recife, à nota da chancelaria boliviana.
“Inescrupulosas”, eis o vocábulo que o governo boliviano usou para responder às acusações de Serra de que seria “cúmplice” de traficantes.
Em resposta à resposta, Serra disse: “Tem o valor de uma nota de três reais. Quanto vale uma nota de três reais?…”
“…Você acha que o governo boliviano, que coonesta a exportação de droga, cocaína ilegal para o Brasil, vai dar uma declaração: ‘o José Serra tem razão’? É claro que ele só pode dizer o contrário”.
Repisou a tecla de que o governo companheiro de Evo “tem feito corpo mole” no combate ao narcotráfico.
Acha que o Brasil deve pressionar “fortemente” a Bolívia. “Não pela força, mas pela pressão moral”.
Alvaro Dias apoia críticas feitas por José Serra
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestou em Plenário, nesta quinta-feira (27), seu apoio ao pré-candidato José Serra por ter acusado o governo da Bolívia de ser cúmplice com o tráfico de drogas para o Brasil. Serra fez a declaração ontem em entrevista à Rádio Globo, durante visita ao Rio de Janeiro.
Para Alvaro Dias, as críticas dirigidas a Serra em blogs foram indevidas, já que o pré-candidato tucano citou dados divulgados pelo escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para Drogas e Crime, segundo os quais cerca de 90% da cocaína consumida no Brasil é proveniente da Bolívia.
Comentários