segunda-feira, maio 24, 2010

Prisão de quatro sem-terra gera confusão e tentativa de invasão em delegacia de Porecatu


Aproximadamente 300 sem-terras protestaram na frente da Delegacia Civil de Porecatu, no norte do Paraná, durante a noite deste domingo (23). Eles teriam ido até lá na tentativa de invadir a delegacia, por conta da prisão, poucas horas antes, de quatro membros do movimento, cujos nomes não foram divulgados. Segundo o delegado Elisandro de Sousa Correia, a situação estava controlada por volta das 20h30. A polícia pretendia liberar os quatro após lavrar o Termo Circunstanciado.

Antes disso, no entanto, os sem-terras quase entraram na delegacia. Correia diz que foi preciso policiais irem até a frente da corporação e disparar um tiro de arma de fogo para cima, a fim de conter a invasão. “Depois do tiro, dissemos que vamos liberar os presos e, agora, todo o grupo está apenas aguardando por isso”, disse o delegado, por volta das 20h05 deste domingo (23). Ele acrescentou que não houve qualquer incidente de violência física entre policiais e sem-terras e nem depredação da delegacia.

Os quatro sem-terras foram presos em flagrante, no fim da tarde deste domingo (23). Segundo o delegado, eles estavam ateando fogo em um canavial do município. “Eles incendeiam canaviais direto”, afirmou o delegado. “Desta vez, recebemos uma denúncia e prendemos em flagrante.”

Um comentário:

Anônimo disse...

até quando a nossa região vai aguentar esses marginais escondidos na pela de cordeiros, usando movimentos sociais para promover a desordem em nossa região, roubando, aterrorizando, andando armados, destruindo patrimônio tanto público, quanto privado, "matas ciliares" etc... desmoralizando o poder policial, fazendo suas próprias leis, "não estamos mais no tempo de lampião", porecatu pede urgente o cumprimento das leis, (para quem não conhece, leia o artigo 5º da constituição federal) "se alguém tem algum direito sobre as terras da UCP, essés direitos são dos seus trabalhadores e moradores do município, que tanto lutaram e lutam com dignidade, se algo não for feito urgente, rios de sangue poderá correr novamente por essa terra

Laranjeiras do Sul

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