Saiu do forno a última pesquisa do instituto Datafolha. Está apinhada de boas e de más notícias.
As boas, para Dilma Rousseff e Lula. As más, para José Serra e a oposição. Vai abaixo um resumo:
1. Comparando-se a nova pesquisa com a sondagem anterior, divulgada em abril, Dilma escalou sete pontos percentuais. Foi de 30% para 37%.
2. Nesse intervalo de um mês para o outro, Serra declinou cinco pontos percentuais. Tinha 42%. Desceu para 37%.
3. Ou seja, os candidatos estão, pela primeira vez no Datafolha, empatados. Ambos amealham 37%.
4. A despeito da igualdade, a pesquisa traz em suas dobras dados que conferem a Dilma, aos olhos de hoje, a aparência de favorita.
5. Na sondagem espontânea, quando os entrevistados se manifestam sem que os pesquisadores exponham uma lista de nomes, Dilma bate Serra: 19% X 14%.
6. Resgatando-se os dados do baú, verifica-se que Dilma, nessa sondagem espontânea, tomou o elevador e embica para o alto.
7. Ela tinha 8% das intenções de voto em dezembro de 2009. Em abril, fora a 13%. Agora, amealha 19%.
8. A sondagem espontânea é ainda mais reveladora: 5% dizem que vão votar em Lula, que não é candidato…
…Outros 3% afirmam que votarão “no candidato do Lula”; e 1% declaram que vão votar “no PT” ou “no candidato do PT”.
9. É lícito intuir que, na espontânea, Dilma tende a agregar aos seus 19% mais 9%. Com os votos de Lula, os do “candidato do Lula” e os do PT, Dilma iria a 28%.
10. Outro dado que favorece Dilma é a taxa de rejeição. Em abril, 24% dos pesquisados diziam que jamais votariam nela. O índice caiu para 20%.
11. Em movimento inverso ao de sua rival, Serra era rejeitado por 24% em abril e agora 27% dos pesquisados dizem que não votam nele de jeito nenhum.
12. O quatro de empate se mantém no cenário de segundo turno, com ligeira vantagem numérica para Dilma. Ela, 46%. Ele, 45%.
13. Marina Silva, a terceira colocada, manteve em maio o índice que ostentara em abril: 12%.
14. O quadro se mantém praticamente inalterado no cenário em que os presidenciáveis nanicos são incluídos na consulta.
15. Com os nanicos, Dilma e Serra empatam em 36%. Marina oscila para baixo: 10%.
16. O Datafolha aferiu também a popularidade de Lula ‘Cabo Eleitoral’ da Silva. Em abril, recuara para 73%. Agora, volta a 76%, o recorde de Lula.
17. Afora os que o consideram “ótimo ou bom”, há os 19% que atribuem a Lula a menção “regular”. Só 5% o consideram “ruim ou péssimo”.
18. Desde o fim da ditadura, é coisa nunca antes vista na história desse país. A maior marca de Fernando Collor foi de 36%. O ápice de FHC foi 47%.
19. Assim, a três semanas das convenções que oficializarão as candidaturas, em junho, Dilma alcançou Serra…
…E, carregada pelo superpadrinho, a petista que jamais disputou eleições vai à campanha mais bem-posta que o rival, em sua segunda disputa presidencial.
20. A estrela do jogo não é Dilma. Tampouco Serra é o centro-avante. Para desassossego do time da oposição e júbilo da “ex-poste”, o dono da bola e do campo é Lula.
Com informações de Jota Agostinho
As boas, para Dilma Rousseff e Lula. As más, para José Serra e a oposição. Vai abaixo um resumo:
1. Comparando-se a nova pesquisa com a sondagem anterior, divulgada em abril, Dilma escalou sete pontos percentuais. Foi de 30% para 37%.
2. Nesse intervalo de um mês para o outro, Serra declinou cinco pontos percentuais. Tinha 42%. Desceu para 37%.
3. Ou seja, os candidatos estão, pela primeira vez no Datafolha, empatados. Ambos amealham 37%.
4. A despeito da igualdade, a pesquisa traz em suas dobras dados que conferem a Dilma, aos olhos de hoje, a aparência de favorita.
5. Na sondagem espontânea, quando os entrevistados se manifestam sem que os pesquisadores exponham uma lista de nomes, Dilma bate Serra: 19% X 14%.
6. Resgatando-se os dados do baú, verifica-se que Dilma, nessa sondagem espontânea, tomou o elevador e embica para o alto.
7. Ela tinha 8% das intenções de voto em dezembro de 2009. Em abril, fora a 13%. Agora, amealha 19%.
8. A sondagem espontânea é ainda mais reveladora: 5% dizem que vão votar em Lula, que não é candidato…
…Outros 3% afirmam que votarão “no candidato do Lula”; e 1% declaram que vão votar “no PT” ou “no candidato do PT”.
9. É lícito intuir que, na espontânea, Dilma tende a agregar aos seus 19% mais 9%. Com os votos de Lula, os do “candidato do Lula” e os do PT, Dilma iria a 28%.
10. Outro dado que favorece Dilma é a taxa de rejeição. Em abril, 24% dos pesquisados diziam que jamais votariam nela. O índice caiu para 20%.
11. Em movimento inverso ao de sua rival, Serra era rejeitado por 24% em abril e agora 27% dos pesquisados dizem que não votam nele de jeito nenhum.
12. O quatro de empate se mantém no cenário de segundo turno, com ligeira vantagem numérica para Dilma. Ela, 46%. Ele, 45%.
13. Marina Silva, a terceira colocada, manteve em maio o índice que ostentara em abril: 12%.
14. O quadro se mantém praticamente inalterado no cenário em que os presidenciáveis nanicos são incluídos na consulta.
15. Com os nanicos, Dilma e Serra empatam em 36%. Marina oscila para baixo: 10%.
16. O Datafolha aferiu também a popularidade de Lula ‘Cabo Eleitoral’ da Silva. Em abril, recuara para 73%. Agora, volta a 76%, o recorde de Lula.
17. Afora os que o consideram “ótimo ou bom”, há os 19% que atribuem a Lula a menção “regular”. Só 5% o consideram “ruim ou péssimo”.
18. Desde o fim da ditadura, é coisa nunca antes vista na história desse país. A maior marca de Fernando Collor foi de 36%. O ápice de FHC foi 47%.
19. Assim, a três semanas das convenções que oficializarão as candidaturas, em junho, Dilma alcançou Serra…
…E, carregada pelo superpadrinho, a petista que jamais disputou eleições vai à campanha mais bem-posta que o rival, em sua segunda disputa presidencial.
20. A estrela do jogo não é Dilma. Tampouco Serra é o centro-avante. Para desassossego do time da oposição e júbilo da “ex-poste”, o dono da bola e do campo é Lula.
Com informações de Jota Agostinho
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