Três vereadores de Juranda, no centro-oeste do Paraná, presos em novembro de 2015 por suspeita de extorquir a ex-prefeita do município, tiveram os mandatos cassados ontem (segunda-feira, 1º) à noite, na Câmara de Vereadores. José Theodoro Alves Neto (PTB), Pedro Gonçalves (PSB) e Nelson Richard Pinto (PSL) foram cassados por unanimidade de votos.
Os nove vereadores aprovaram o relatório da Comissão Processante que indicou que houve quebra de decoro parlamentar. Apesar de ainda aparecerem em fotos no site oficial da Câmara de Juranda, os gabinetes dos três vereadores de Juranda já foram desmontados no ano passado.
Em novembro, os três foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Campo Mourão por tentativa de extorsão à ex-prefeita do município, Leila Miotto Amadei, que comandou a gestão de Juranda entre 2006 e 2012.
Uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, de Maringá, deu origem ao mandado de prisão. Eles foram presos no momento em que recebiam os cheques no valor de R$ 25 mil cada, entregues pelo marido da ex-prefeita, Devonir Antonio de Amadei.
O dinheiro seria para garantir a aprovação das contas de Leila, referentes ao exercício de 2009 pelo Legislativo. Segundo a denúncia, os vereadores exigiram à ex-prefeita um total de R$ 150 mil, R$ 50 mil para cada. Eles queriam R$ 75 mil com antecedência e o restante após a votação das contas na Câmara.
Na época, a ex-prefeita informou que as contas do exercício de 2009 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado com ressalvas por causa de alguns ajustes de contabilidade. Segundo ela, a conduta da Câmara Municipal é sempre o de seguir parecer do Tribunal.
O dinheiro seria para garantir a aprovação das contas de Leila, referentes ao exercício de 2009 pelo Legislativo. Segundo a denúncia, os vereadores exigiram à ex-prefeita um total de R$ 150 mil, R$ 50 mil para cada. Eles queriam R$ 75 mil com antecedência e o restante após a votação das contas na Câmara.
Na época, a ex-prefeita informou que as contas do exercício de 2009 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado com ressalvas por causa de alguns ajustes de contabilidade. Segundo ela, a conduta da Câmara Municipal é sempre o de seguir parecer do Tribunal.
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