Com eleições municipais marcadas para daqui a cerca de seis meses, a alta cúpula política do Paraná está com a cabeça bem à frente: na disputa pelo governo do estado, em outubro de 2018. Desde já, grupos políticos vêm se articulando nos bastidores para chegar ao Palácio Iguaçu, inclusive com nomes colocados como prováveis candidatos: Ratinho Jr. (PSD), Cida Borghetti (PP) e Osmar Dias (PDT). A costura antecipada de alianças se explica sobretudo pelo fato de não haver um favorito, ao contrário de praticamente todos os pleitos anteriores. Certamente, será uma eleição para ser decidida em dois turnos.
Já reeleito, o atual governador Beto Richa (PSDB) deverá renunciar ao cargo em março de 2018 para se candidatar a uma das duas vagas ao Senado que estarão em disputa. Dessa forma, integrantes do seu grupo político anteciparam – e muito – a briga para sucedê-lo. Secretário do Desenvolvimento Urbano e deputado estadual mais votado em 2014, Ratinho Jr. aproveitou a “janela da infidelidade” para migrar do PSC para o PSD. No novo partido, terá mais estrutura e tempo de televisão.
A mudança, porém, não foi bem digerida por Richa e seus aliados, sobretudo pelo grupo político do deputado federal Ricardo Barros (PP). O parlamentar pretende aproveitar os nove meses em que a esposa e vice, Cida Borghetti, deverá ocupar a cadeira de governadora em 2018 para cacifá-la à reeleição. Para tanto, assumirá nas próximas semanas a Secretaria do Planejamento, a fim de se tornar mais presente no estado e poder articular a candidatura da mulher.
Em meio a esse cabo de guerra, Richa rifou Eduardo Sciarra (PSD) da Casa Civil, trazendo para o lugar o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB). “O Beto trouxe alguém extremamente fiel e leal a ele, justamente para não deixar haver um jogo contra ele dentro do governo. Afinal, ainda há muito mandato pela frente”, avalia um deputado estadual da base aliada.
A noiva
Escondido em meio a toda essa articulação precoce, o ex-senador Osmar Dias é tratado como nome de destaque para a disputa de 2018. Até agora, porém, o pedetista segue à margem desse processo – ao menos publicamente. Há quem aposte num eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e na consequente saída dele do cargo de vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, para a entrada de cabeça nessa disputa.
“No atual cenário político do país, o Osmar é um dos poucos que não teve o nome chamuscado. Sem contar que dificilmente o eleitor vai optar por um nome jovem, inexperiente. Por isso, o Osmar se fortalece muito”, aposta um parlamentar próximo ao pedetista.
Já reeleito, o atual governador Beto Richa (PSDB) deverá renunciar ao cargo em março de 2018 para se candidatar a uma das duas vagas ao Senado que estarão em disputa. Dessa forma, integrantes do seu grupo político anteciparam – e muito – a briga para sucedê-lo. Secretário do Desenvolvimento Urbano e deputado estadual mais votado em 2014, Ratinho Jr. aproveitou a “janela da infidelidade” para migrar do PSC para o PSD. No novo partido, terá mais estrutura e tempo de televisão.
A mudança, porém, não foi bem digerida por Richa e seus aliados, sobretudo pelo grupo político do deputado federal Ricardo Barros (PP). O parlamentar pretende aproveitar os nove meses em que a esposa e vice, Cida Borghetti, deverá ocupar a cadeira de governadora em 2018 para cacifá-la à reeleição. Para tanto, assumirá nas próximas semanas a Secretaria do Planejamento, a fim de se tornar mais presente no estado e poder articular a candidatura da mulher.
Em meio a esse cabo de guerra, Richa rifou Eduardo Sciarra (PSD) da Casa Civil, trazendo para o lugar o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB). “O Beto trouxe alguém extremamente fiel e leal a ele, justamente para não deixar haver um jogo contra ele dentro do governo. Afinal, ainda há muito mandato pela frente”, avalia um deputado estadual da base aliada.
A noiva
Escondido em meio a toda essa articulação precoce, o ex-senador Osmar Dias é tratado como nome de destaque para a disputa de 2018. Até agora, porém, o pedetista segue à margem desse processo – ao menos publicamente. Há quem aposte num eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e na consequente saída dele do cargo de vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, para a entrada de cabeça nessa disputa.
“No atual cenário político do país, o Osmar é um dos poucos que não teve o nome chamuscado. Sem contar que dificilmente o eleitor vai optar por um nome jovem, inexperiente. Por isso, o Osmar se fortalece muito”, aposta um parlamentar próximo ao pedetista.
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