quinta-feira, março 10, 2016

MST ameaça jornalista e intimida imprensa em Quedas do Iguaçu

Cerca de 400 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-terra (MST) aproveitaram a ação de vandalismo que destruiu o Centro de Pesquisa e o viveiro da empresa Araupel, para deixar uma nova ameaça ao Diário Correio do Povo do Paraná e o jornalista João Muniz. Líderes do movimento haviam ameaçado de forma pessoal o jornalista para que não cobrisse mais ou divulgasse as ações do MST e conflitos agrários na região.

 Em novembro de 2015, a residência de João Muniz foi alvo de atentado, com dez tiros, onde os autores até agora não foram identificados ou ouvidos pela polícia. Algumas pessoas foram apontadas como suspeitas.

 Fato que obrigou o profissional a deixar sua residência e buscar moradia em outra cidade. De acordo com Muniz um artigo de sua autoria teria irritado as líderes do movimento social intitulado de “Via Campesina”. 

Onde o mesmo denunciou o número expressivo de mulheres e adolescentes grávidas nos acampamentos do MST. “Atualmente a cidade de Quedas do Iguaçu registra cerca de 420 mulheres grávidas, dos bairros, interior pioneiro, assentamentos e acampamentos, sem contar com os números de Rio Bonito do Iguaçu, para um médico obstetra. Nem um sistema de saúde na região comporta isso ou tem condições de dar o suporte necessário a essas mulheres”, esclareceu. Alertando que num conjunto de 50 cidades da região, não existe uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ou unidades neonatal, para gravidez de risco.

Imprensa oprimida

No dia nacional de mobilização das mulheres (08 de março), ligadas aos movimentos sociais em todo país, a polícia reforçou a segurança de duas rádios em Quedas do Iguaçu, para evitar uma possível invasão dos meios de comunicação. Algumas viaturas policiais foram posicionadas em frente os estabelecimentos o dia todo. As ameaças eram fortes de uma possível ocupação e depredação dos prédios.

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