sexta-feira, março 11, 2016

Entidades levam ao governo preocupações com número crescente de agressões a jornalistas

Esperamos que não fique em discurso e apertos de mãos......

As entidades representantes do setor de comunicação social ABERT, ABRATEL, ANER e ANJ e o escritório da UNESCO no Brasil, Organização das Nações Unidas que tem entre suas atribuições a defesa da liberdade de expressão e do acesso à informação, se reuniram com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Edinho Silva, nesta quinta-feira (10), em Brasília.
Durante o encontro no Palácio do Planalto, o presidente da ABERT, Daniel Slaviero, representando as outras associações, manifestou a preocupação com a crescente onda de violência contra profissionais da imprensa e veículos de comunicação e entregou um documento ao ministro, com o pedido para que o governo adote medidas que garantam a segurança e o pleno exercício da liberdade jornalística no Brasil.

Slaviero destacou a preocupação com o número elevado de agressões a jornalistas no início deste ano: “Toda forma de agressão, seja ela física, verbal ou virtual tem um único objetivo: intimidar o trabalho dos profissionais da imprensa”, disse.
“Está havendo um equívoco e algumas pessoas estão confundindo os veículos de comunicação como protagonistas do processo político. Eles não são. Eles simplesmente informam e reportam os fatos que acontecem para a sociedade brasileira”, ressaltou Slaviero

Casos de agressões à imprensa


O último caso constatado aconteceu na manhã de quarta feira (9). A repórter Patricia Sonsin e o repórter cinematográfico Davi Ferreira, da TV Tarobá, foram feitos reféns por membros do Movimento Sem Terra (MST), que ocuparam uma propriedade rural em Quedas do Iguaçu, no Paraná. Os participantes do movimento ameaçaram quebrar os equipamentos de gravação e os celulares, além de coagirem os profissionais.

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