Acidente entre micro-ônibus e caminhão mata 11 funcionários da Repar e fere outros 15 na BR-277 em Guarapuava
Onze pessoas morreram e pelo menos outras 15 pessoas ficaram feridas na batida frontal seguida de uma explosão entre um micro-ônibus e um caminhão no km 334 da BR-277, próximo a Guarapuava, na região centro-sul do Paraná.
Policiais rodoviários informaram que o acidente aconteceu por volta das 20h50 de ontem. A principal suspeita é de que um pneu que se soltou de outro caminhão e estava caído sobre a pista tenha provocado o acidente.De acordo com o boletim de ocorrência do posto da PRF de Guarapuava, o motorista do micro-ônibus atingiu o pneu, perdeu o controle do veículo e invadiu a pista contrária, onde estava transitando um caminhão tanque.
Na colisão frontal, houve a explosão. Os mortos eram passageiros do micro-ônibus. O motorista do caminhão tanque, com placa de Videira, sobreviveu e transitava em sentido contrário. A previsão era descarregar a carga de óleo diesel no município de Guaíra.
O micro-ônibus voltava de Foz do Iguaçu e transportava trabalhadores da Repar (Refinaria Presidente Vargas), em Araucária, na região de Curitiba. Eles regressavam de uma excursão à tríplice fronteira.
Os feridos foram levados para hospitais de Guarapuava, cidade pólo da região. Os corpos estão no Instituto Médico Legal de Guarapuava à espera de reconhecimento. Uma lista com seus nomes deve ser divulgada ainda hoje pelo IML.
Interdição
O acidente fechou os dois sentidos da BR-277 entre 20h50 e 23h45, informou à reportagem a patrulheira Ana Izabel, do posto da PRF em Guarapuava.
As equipes de socorro conseguiram liberar meia pista da rodovia, que neste trecho é de pista simples, próximo da meia-noite. Devido à interdição, houve congestionamentos de cinco quilômetros nos dois sentidos da pista.
O tráfego voltou a ser liberado nos dois sentidos após a 1h da madrugada deste domingo (21).
Irmão do motorista viu quando o fogo começou
Edilson de Souza, irmão do motorista do caminhão que bateu de frente com o micro-ônibus, em que morreram 11 pessoas, contou em entrevista à RPCTV que viu o momento em que o micro-ônibus começou a pegar fogo. Edilson também é caminhoneiro e estava 50 metros a frente do veículo que o irmão dele dirigia. “Eu só escutei o estrondo que deu. Aí chamei ele no rádio e não consegui. Ele não chamava. Saí e vi o caminhão dele tombado, virado pra baixo. Foi quando eu vi começando a pegar fogo no ônibus”, contou.
O irmão de Edilson, Edemilson José de Souza, está internado no Hospital São Vicente, em Guarapuava, ele teve uma fratura exposta no braço e passou por uma cirurgia ainda na noite de sábado (20) e passa bem, segundo informações do hospital. Edilson e Edemilson viajavam em comboio e cada um deles conduzia um caminhão que transportava óleo diesel.
Socorro
Assim que o incêndio começou, o caminhoneiro pegou extintores e tentou ajudar. “Tentei apagar [o fogo] e não deu. Logo chamaram os bombeiros para socorrer. vi as pessoas morrendo queimada e chamando. Tentava achar o meu irmão e não achava. É uma tragédia”, disse.
Policiais rodoviários informaram que o acidente aconteceu por volta das 20h50 de ontem. A principal suspeita é de que um pneu que se soltou de outro caminhão e estava caído sobre a pista tenha provocado o acidente.De acordo com o boletim de ocorrência do posto da PRF de Guarapuava, o motorista do micro-ônibus atingiu o pneu, perdeu o controle do veículo e invadiu a pista contrária, onde estava transitando um caminhão tanque.
Na colisão frontal, houve a explosão. Os mortos eram passageiros do micro-ônibus. O motorista do caminhão tanque, com placa de Videira, sobreviveu e transitava em sentido contrário. A previsão era descarregar a carga de óleo diesel no município de Guaíra.
O micro-ônibus voltava de Foz do Iguaçu e transportava trabalhadores da Repar (Refinaria Presidente Vargas), em Araucária, na região de Curitiba. Eles regressavam de uma excursão à tríplice fronteira.
Os feridos foram levados para hospitais de Guarapuava, cidade pólo da região. Os corpos estão no Instituto Médico Legal de Guarapuava à espera de reconhecimento. Uma lista com seus nomes deve ser divulgada ainda hoje pelo IML.
Interdição
O acidente fechou os dois sentidos da BR-277 entre 20h50 e 23h45, informou à reportagem a patrulheira Ana Izabel, do posto da PRF em Guarapuava.
As equipes de socorro conseguiram liberar meia pista da rodovia, que neste trecho é de pista simples, próximo da meia-noite. Devido à interdição, houve congestionamentos de cinco quilômetros nos dois sentidos da pista.
O tráfego voltou a ser liberado nos dois sentidos após a 1h da madrugada deste domingo (21).
Irmão do motorista viu quando o fogo começou
Edilson de Souza, irmão do motorista do caminhão que bateu de frente com o micro-ônibus, em que morreram 11 pessoas, contou em entrevista à RPCTV que viu o momento em que o micro-ônibus começou a pegar fogo. Edilson também é caminhoneiro e estava 50 metros a frente do veículo que o irmão dele dirigia. “Eu só escutei o estrondo que deu. Aí chamei ele no rádio e não consegui. Ele não chamava. Saí e vi o caminhão dele tombado, virado pra baixo. Foi quando eu vi começando a pegar fogo no ônibus”, contou.
O irmão de Edilson, Edemilson José de Souza, está internado no Hospital São Vicente, em Guarapuava, ele teve uma fratura exposta no braço e passou por uma cirurgia ainda na noite de sábado (20) e passa bem, segundo informações do hospital. Edilson e Edemilson viajavam em comboio e cada um deles conduzia um caminhão que transportava óleo diesel.
Socorro
Assim que o incêndio começou, o caminhoneiro pegou extintores e tentou ajudar. “Tentei apagar [o fogo] e não deu. Logo chamaram os bombeiros para socorrer. vi as pessoas morrendo queimada e chamando. Tentava achar o meu irmão e não achava. É uma tragédia”, disse.
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