De olho na mídia

Sigilo eleitoral

A quebra de sigilo de pessoas da alta cúpula do PSDB e de Verônica Serra, filha de José Serra, por funcionários da Receita a pedido de uma pessoa que era filiada ao PT, além com uma funcionária que é filiada ao PMDB – conforme informação oficial do TRE/TSE – mostra que o embate eleitoral a presidente tende a apimentar nesta reta final, tirando o marasmo e a “sem gracice” de nas pesquisas Dilma estar disparada, dando uma esperança de segundo turno para tucanos e verdistas. Tem muita água parar rolar ainda debaixo da ponte e nada está “decidido” como a Rede Globo e parte da grande imprensa insistem em bater o martelo.

Lula “muambeiro”

Semana passada o presidente Lula esteve em Foz do Iguaçu para implorar votos ao Osmar Dias e tentar reverter os resultados das últimas pesquisas. O destaque do comício que (dizem) reuniu cerca de 3.000 pessoas na Praça da Bíblia foi o choro do candidato ao governo do Estado depois dos depoimentos de Lula e Dilma. Seria arrependimento ou lágrimas daquele bicho que vive no Pantanal com intuito de jogar areia nos olhos do eleitor?

Requião “saco de pancada”

E mais uma vez o ex-governador Requião apanhou. Desta vez foi do tal de João Feio, atual diretor do Porto de Paranaguá nomeado por Pessuti. Em um restaurante na Praia de Leste Requião teria chamado de “ladrão" o atual governador, para reação de Feio que tomou as dores e enfiou o braço no meio da fuça do candidato ao Senado, este devidamente acompanhado de alguns petistas...

Companheiros até na porrada

Mesmo Requião às vezes sendo um ser intragável, diga-se de passagem, nada justifica a violência. No máximo Feio poderia ter retrucado, chamado de F*da P* ou algo parecido, mas partir pra porrada não resolve nada. Resolve sim é o eleitor decidir se ainda quer ver cenas como essa ou não. E olha que isso aconteceu entre “companheiros” do velho MDB de guerra. Já imaginou o que pode acontecer com os adversários até o final da campanha?

A influência dos blogs

Um dos blogs mais acessados sobre política no Paraná – o do jornalista Fábio Campana – saiu temporariamente do ar na noite desta terça-feira (7) por determinação judicial aplicada o § 2º do Art. 57-I da Lei 9504/97, por desobediência à legislação eleitoral. A quem diga que a “censura prévia” possa ter vindo da coligação do candidato da aliança de situação... A internet hoje é uma ferramenta que tende a influir muito o voto do eleitor, por isso tem candidato se borrando nas calças e pedindo censura!

Comodismo

Nesta reta final de campanha pela região, notei que alguns prefeitos e poucos vereadores estão trabalhando em afinco para seus candidatos. Teve político que pediu licença de 30 dias para “tratamento de saúde” e depois mais 30 para “assuntos particulares”. Tem outro mostrando que realmente entrou na campanha de todos os candidatos da coligação do seu partido e anda fazendo verdadeiro “arrastão” nos bairros parecendo eleição municipal. Errados não estão. Tá errado quem anda “segurando” recursos de campanha e não se vê cabo eleitoral na mesma quantidade que o do adversário com o clima de “já ganhou”.

Dennis Migliorini