“O MUNDO POLÍTICO NÃO É FLORZINHA E CORAÇÃO, MAS ATITUDE E EXPERIÊNCIA", DIZ GUSTAVO A ESTUDANTES DA PUC
O tempo foi curto para que o candidato ao Senado Gustavo Fruet respondesse a todas as perguntas de estudantes que lotaram o Teatro Universitário da PUC, em Curitiba, para ouvi-lo na manhã desta terça-feira. Ao longo de quase duas horas, Gustavo traçou um panorama de sua atuação parlamentar, da atual campanha eleitoral e da realidade política brasileira. “Eu vejo os programas eleitorais. É florzinha, é coração. Mas o mundo real da política é árido. Para estar no Senado é preciso firmeza e experiência”, afirmou.
Gustavo criticou as campanhas que prometem um cenário de facilidades no Senado. “Não adianta dizer que vai para o Senado para trazer recursos e resolver todos os problemas do Paraná. Quem estiver lá terá que enfrentar uma realidade da qual fazem parte o Renan Calheiros, o Sarney, o Romero Jucá”, disse.
Para Gustavo Fruet, um dos grandes desafios do próximo Congresso será recuperar a concepção positiva da atividade parlamentar. “Isto é possível, sem ingenuidade ou ilusões”, afirmou.
Ele destacou que a atividade parlamentar no Brasil está profundamente distorcida, gerando fenômenos como a criminalização – “Como se todos os políticos fossem bandidos” – e a judicialização. “Existe no Brasil uma tendência a imaginar que tudo pode ser resolvido pela lei. No Congresso há mais de 14 mil proposições em tramitação e a Constituição foi modificada mais de 60 vezes nos últimos 20 anos”, disse Gustavo. Segundo ele, isso gera imprevisibilidade e um ativismo do Judiciário, que muitas vezes é chamado a decidir questões que caberiam ao Congresso.
Gustavo também criticou a apatia do Congresso no que diz respeito ao seu papel fiscalizador. “Só quatro parlamentares – eu entre eles – assinaram o pedido de investigação sobre o caso do tráfico de influência na Casa Civil, envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra”, exemplificou. “Isso não é bom; mostra que o Congresso está abrindo mão de seu papel essencial, que é fiscalizar o governo.”
O encontro, organizado pelo Centro Acadêmico Sobral Pinto, do curso de Direito da PUC, reuniu estudantes de Direito, Filosofia e Jornalismo, entre outros. Gustavo – que é formado em Direito e presidiu o Centro Acadêmico Hugo Simas, da UFPR – disse que lembra com saudade da vida acadêmica. “É um privilégio estar aqui, neste final de campanha, com estudantes. Depois de 70 dias andando por todo o Paraná, é bom voltar para casa”, afirmou.
Gustavo criticou as campanhas que prometem um cenário de facilidades no Senado. “Não adianta dizer que vai para o Senado para trazer recursos e resolver todos os problemas do Paraná. Quem estiver lá terá que enfrentar uma realidade da qual fazem parte o Renan Calheiros, o Sarney, o Romero Jucá”, disse.
Para Gustavo Fruet, um dos grandes desafios do próximo Congresso será recuperar a concepção positiva da atividade parlamentar. “Isto é possível, sem ingenuidade ou ilusões”, afirmou.
Ele destacou que a atividade parlamentar no Brasil está profundamente distorcida, gerando fenômenos como a criminalização – “Como se todos os políticos fossem bandidos” – e a judicialização. “Existe no Brasil uma tendência a imaginar que tudo pode ser resolvido pela lei. No Congresso há mais de 14 mil proposições em tramitação e a Constituição foi modificada mais de 60 vezes nos últimos 20 anos”, disse Gustavo. Segundo ele, isso gera imprevisibilidade e um ativismo do Judiciário, que muitas vezes é chamado a decidir questões que caberiam ao Congresso.
Gustavo também criticou a apatia do Congresso no que diz respeito ao seu papel fiscalizador. “Só quatro parlamentares – eu entre eles – assinaram o pedido de investigação sobre o caso do tráfico de influência na Casa Civil, envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra”, exemplificou. “Isso não é bom; mostra que o Congresso está abrindo mão de seu papel essencial, que é fiscalizar o governo.”
O encontro, organizado pelo Centro Acadêmico Sobral Pinto, do curso de Direito da PUC, reuniu estudantes de Direito, Filosofia e Jornalismo, entre outros. Gustavo – que é formado em Direito e presidiu o Centro Acadêmico Hugo Simas, da UFPR – disse que lembra com saudade da vida acadêmica. “É um privilégio estar aqui, neste final de campanha, com estudantes. Depois de 70 dias andando por todo o Paraná, é bom voltar para casa”, afirmou.
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