A vantagem do candidato Beto Richa (PSDB) sobre o opositor Osmar Dias (PDT) na disputa ao governo do Paraná cresce nas cidades que ficam próximas a Curitiba, de acordo com a pesquisa Ibope/RPC divulgada na última quinta-feira. Richa, que foi prefeito de Curitiba por dois mandatos, amplia a vantagem sob Osmar, que está em 16 pontos porcentuais (50% contra 34%), na faixa de municípios na região metropolitana, litoral, Campos Gerais e Sul. Em Curitiba, a diferença chega a 50 pontos a favor do tucano.
Já Osmar atinge a maior intenção de votos no Oeste (onde ficam Cascavel e Foz do Iguaçu) e no Noroeste/Centro-Oeste (onde ficam Umuarama, Paranavaí e Campo Mourão). Entre as sete regiões apontadas na pesquisa Ibope/RPC, Osmar só vence nestas duas, por uma diferença de cinco pontos porcentuais no Oeste e de seis pontos no Noroeste/Centro Oeste.
Nas demais regiões, Norte Pioneiro/Norte e Sudoeste/Centro-Sul, os dois candidatos estão tecnicamente empatados. No Norte ficam importantes colégios eleitorais do estado, como Londrina, com 352,8 mil eleitores (4,6% do eleitorado paranaense), e Maringá, com 248,6 mil votantes (3,2%).
Richa vem se apresentando como filho de Londrina, onde nasceu e passou a infância. O tucano destaca também que o pai, o ex-governador José Richa, foi um líder na região. José Richa foi prefeito de Londrina, além de governador, senador e deputado federal. Já Osmar Dias, em visita ao município há cerca de uma semana, disse que “sua história com Londrina tem mais raízes que a do adversário que nasceu na cidade”, segundo informação publicada no site do pedetista.
O professor Mário Sérgio Lepre, professor de Ciência Política da PUCPR, câmpus Londrina, diz que uma cidade em particular não faz diferença quando há uma distância grande entre os dois candidatos. “O que dá para ver é que há algumas preferências”, diz o professor. “O voto do Osmar pode estar concentrado em cidades menores por causa da agricultura. Em cidades maiores, de repente o Beto tenha vantagens.”
O perfil médio de quem vota em Richa é mais elitizado do que o de Osmar. Mulheres, moradoras da capital, jovens, com ensino superior e com renda familiar acima de cinco salários mínimos (R$ 2.550) garantem a vantagem a Richa. Já Osmar tem mais votos entre os homens, que moram no interior, adultos, que estudaram até quarta série do ensino fundamental e com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (R$ 1.100 a R$ 2.550).
Pedetista é o candidato com maior rejeição
Entre os sete candidatos ao governo do Paraná, Osmar Dias (PDT) é o que tem a maior rejeição na pesquisa Ibope/RPC divulgada na última quinta-feira. No levantamento, 12% dos entrevistados responderam que não votariam em Osmar de jeito nenhum. Em seguida aparece o candidato Avanilson Araújo (PSTU), com 9% de rejeição, seguido por Amadeu Felipe (PCB), 8%. Beto Richa (PSDB) tem 7% de rejeição, mesmo índice de Paulo Salamuni (PV). Robinson de Paula tem 6% e Luiz Felipe Bergmann (PSol) aparece com 5%.
Na primeira pesquisa Ibope/RPC, divulgada no início de agosto, Avanilson era o que apresentava maior rejeição, com 13%. Empatados na segunda posição, com 12% de rejeição, estavam Osmar e Amadeu Felipe. Salamuni e Robinson de Paula tiveram 10%. Na sequência aparecia Richa com 9%. Quem atingiu o menor índice, 7%, foi Bergmann. (BMW)
Metodologia
Entre os dias 2 e 4 de agosto de 2010 foram realizadas 1.008 entrevistas, com margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob nº 17.416/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob Protocolo nº 21.696/2010.
Já Osmar atinge a maior intenção de votos no Oeste (onde ficam Cascavel e Foz do Iguaçu) e no Noroeste/Centro-Oeste (onde ficam Umuarama, Paranavaí e Campo Mourão). Entre as sete regiões apontadas na pesquisa Ibope/RPC, Osmar só vence nestas duas, por uma diferença de cinco pontos porcentuais no Oeste e de seis pontos no Noroeste/Centro Oeste.
Nas demais regiões, Norte Pioneiro/Norte e Sudoeste/Centro-Sul, os dois candidatos estão tecnicamente empatados. No Norte ficam importantes colégios eleitorais do estado, como Londrina, com 352,8 mil eleitores (4,6% do eleitorado paranaense), e Maringá, com 248,6 mil votantes (3,2%).
Richa vem se apresentando como filho de Londrina, onde nasceu e passou a infância. O tucano destaca também que o pai, o ex-governador José Richa, foi um líder na região. José Richa foi prefeito de Londrina, além de governador, senador e deputado federal. Já Osmar Dias, em visita ao município há cerca de uma semana, disse que “sua história com Londrina tem mais raízes que a do adversário que nasceu na cidade”, segundo informação publicada no site do pedetista.
O professor Mário Sérgio Lepre, professor de Ciência Política da PUCPR, câmpus Londrina, diz que uma cidade em particular não faz diferença quando há uma distância grande entre os dois candidatos. “O que dá para ver é que há algumas preferências”, diz o professor. “O voto do Osmar pode estar concentrado em cidades menores por causa da agricultura. Em cidades maiores, de repente o Beto tenha vantagens.”
O perfil médio de quem vota em Richa é mais elitizado do que o de Osmar. Mulheres, moradoras da capital, jovens, com ensino superior e com renda familiar acima de cinco salários mínimos (R$ 2.550) garantem a vantagem a Richa. Já Osmar tem mais votos entre os homens, que moram no interior, adultos, que estudaram até quarta série do ensino fundamental e com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (R$ 1.100 a R$ 2.550).
Pedetista é o candidato com maior rejeição
Entre os sete candidatos ao governo do Paraná, Osmar Dias (PDT) é o que tem a maior rejeição na pesquisa Ibope/RPC divulgada na última quinta-feira. No levantamento, 12% dos entrevistados responderam que não votariam em Osmar de jeito nenhum. Em seguida aparece o candidato Avanilson Araújo (PSTU), com 9% de rejeição, seguido por Amadeu Felipe (PCB), 8%. Beto Richa (PSDB) tem 7% de rejeição, mesmo índice de Paulo Salamuni (PV). Robinson de Paula tem 6% e Luiz Felipe Bergmann (PSol) aparece com 5%.
Na primeira pesquisa Ibope/RPC, divulgada no início de agosto, Avanilson era o que apresentava maior rejeição, com 13%. Empatados na segunda posição, com 12% de rejeição, estavam Osmar e Amadeu Felipe. Salamuni e Robinson de Paula tiveram 10%. Na sequência aparecia Richa com 9%. Quem atingiu o menor índice, 7%, foi Bergmann. (BMW)
Metodologia
Entre os dias 2 e 4 de agosto de 2010 foram realizadas 1.008 entrevistas, com margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob nº 17.416/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob Protocolo nº 21.696/2010.
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