O Paraná ficou entre os cinco melhores estados brasileiros na quantidade de domicílios atendidos por rede geral coletora de esgoto e em sexto lugar no número de municípios que possuem tratamento de esgoto, conforme a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2008, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar destes bons resultados, o Estado ainda precisa avançar na oferta deste serviço para a população. Segundo o levantamento, 46,3% dos 3,3 milhões de domicílios paranaenses têm acesso à rede coletora de esgoto, isso significa que aproximadamente 1,8 milhão de residências paranaenses ainda não tem ligação de esgoto.
O Paraná é o quinto colocado entre todas as unidades da Federação e fica acima da média nacional de 44%. No entanto, ainda não chegou a mais da metade dos domicílios.
Isto aconteceu apenas no Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%) e Minas Gerais (68,9%). Antes do Paraná, aparece apenas o Rio de Janeiro, com cobertura de 49,2%.
Segundo Antônio Tadeu Ribeiro, técnico do IBGE, o ponto de partida para melhoria desses índices é a "atualização da legislação ambiental número 11.445, que trata das diretrizes do saneamento básico. A lei tem como objetivo a universalização do serviço", diz.
Existem dois caminhos apontados por ele que podem elevar esses índices. "Os municípios da região Sul têm a característica de serem menores. Isso dificulta o acesso da rede. A saída seria a ampliação da rede até esses lugares, o que é muito caro, ou a construção de fossas sépticas", opina.
No resultado geral entre as grandes regiões do Brasil, o Sul fica em terceiro lugar na quantidade de domicílios com acesso à rede de esgoto (30,2%), atrás do Sudeste (69,8%) e do Centro- Oeste (33,7%). E supera por pouco a região Nordeste (29,1%).
O Norte do País tem apenas 3,8% de cobertura. A pesquisa do IBGE detectou que houve um aumento de 39,5% no Brasil na relação de municípios com rede de esgoto entre 2000 e 2008.
Tratamento
A PNSB ainda mostrou que apenas 28,5% dos municípios brasileiros fazem tratamento de esgoto, entre aqueles que declararam possuir rede coletora. A proporção é de 24,1% na região Sul.
Apenas três estados possuem mais da metade de suas cidades com estações de tratamento: São Paulo (78,4%), Espírito Santo (69,2%) e Rio de Janeiro (58,7%). O Paraná aparece apenas na sexta posição, com índice de 41,1% entre os municípios com rede coletora de esgoto.
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) atende 345 municípios e 287 distritos do Estado. Na média da empresa atualizada para 2010, a cobertura da rede coletora e de tratamento de esgoto é de 62%.
"O número é bom, está acima da média nacional. Mas ainda precisamos fazer mais e estamos investindo para isto", comenta o presidente da Sanepar, Hudson Calefe.
Como o acesso à distribuição de água tratada acontece em todas as cidades paranaenses, a Sanepar está investindo mais no esgotamento sanitário quando recebe os recursos vindos do governo federal.
Atualmente, R$ 700 milhões estão sendo aplicados em obras em todo o Estado, de acordo com ele. A Sanepar ainda prevê o investimento de R$ 185 milhões até o final do ano.
Calefe afirma que as maiores cidades do Estado possuem cobertura acima dos 90%. Chegar aos 100% se torna difícil pela questão técnica, já que a rede de esgoto tem como base a gravidade.
Casas abaixo do nível da rua, por exemplo, são locais complicados para a ligação. "Isto não só não Paraná, mas em todo o Brasil, pelas dificuldades operacionais",
afirma Calefe.
Apesar destes bons resultados, o Estado ainda precisa avançar na oferta deste serviço para a população. Segundo o levantamento, 46,3% dos 3,3 milhões de domicílios paranaenses têm acesso à rede coletora de esgoto, isso significa que aproximadamente 1,8 milhão de residências paranaenses ainda não tem ligação de esgoto.
O Paraná é o quinto colocado entre todas as unidades da Federação e fica acima da média nacional de 44%. No entanto, ainda não chegou a mais da metade dos domicílios.
Isto aconteceu apenas no Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%) e Minas Gerais (68,9%). Antes do Paraná, aparece apenas o Rio de Janeiro, com cobertura de 49,2%.
Segundo Antônio Tadeu Ribeiro, técnico do IBGE, o ponto de partida para melhoria desses índices é a "atualização da legislação ambiental número 11.445, que trata das diretrizes do saneamento básico. A lei tem como objetivo a universalização do serviço", diz.
Existem dois caminhos apontados por ele que podem elevar esses índices. "Os municípios da região Sul têm a característica de serem menores. Isso dificulta o acesso da rede. A saída seria a ampliação da rede até esses lugares, o que é muito caro, ou a construção de fossas sépticas", opina.
No resultado geral entre as grandes regiões do Brasil, o Sul fica em terceiro lugar na quantidade de domicílios com acesso à rede de esgoto (30,2%), atrás do Sudeste (69,8%) e do Centro- Oeste (33,7%). E supera por pouco a região Nordeste (29,1%).
O Norte do País tem apenas 3,8% de cobertura. A pesquisa do IBGE detectou que houve um aumento de 39,5% no Brasil na relação de municípios com rede de esgoto entre 2000 e 2008.
Tratamento
A PNSB ainda mostrou que apenas 28,5% dos municípios brasileiros fazem tratamento de esgoto, entre aqueles que declararam possuir rede coletora. A proporção é de 24,1% na região Sul.
Apenas três estados possuem mais da metade de suas cidades com estações de tratamento: São Paulo (78,4%), Espírito Santo (69,2%) e Rio de Janeiro (58,7%). O Paraná aparece apenas na sexta posição, com índice de 41,1% entre os municípios com rede coletora de esgoto.
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) atende 345 municípios e 287 distritos do Estado. Na média da empresa atualizada para 2010, a cobertura da rede coletora e de tratamento de esgoto é de 62%.
"O número é bom, está acima da média nacional. Mas ainda precisamos fazer mais e estamos investindo para isto", comenta o presidente da Sanepar, Hudson Calefe.
Como o acesso à distribuição de água tratada acontece em todas as cidades paranaenses, a Sanepar está investindo mais no esgotamento sanitário quando recebe os recursos vindos do governo federal.
Atualmente, R$ 700 milhões estão sendo aplicados em obras em todo o Estado, de acordo com ele. A Sanepar ainda prevê o investimento de R$ 185 milhões até o final do ano.
Calefe afirma que as maiores cidades do Estado possuem cobertura acima dos 90%. Chegar aos 100% se torna difícil pela questão técnica, já que a rede de esgoto tem como base a gravidade.
Casas abaixo do nível da rua, por exemplo, são locais complicados para a ligação. "Isto não só não Paraná, mas em todo o Brasil, pelas dificuldades operacionais",
afirma Calefe.
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