segunda-feira, agosto 30, 2010

Em conversa com estudantes, Gustavo alerta para o risco de generalização na política

Falando na manhã desta segunda-feira (30) para uma atenta plateia de estudantes de ensino médio do Colégio Marista Paranaense, em Curitiba, o candidato ao Senado Gustavo Fruet estimulou os jovens a buscarem informação sobre as pessoas que disputam cargos eletivos. E condenou a tendência à generalização, que associa todos os políticos à corrupção. “É um erro imaginar que na política só tem corruptos, assim como seria um erro dizer que só tem anjos. Na política, como na sociedade de maneira geral, tem de tudo”, afirmou.

Gustavo Fruet falou durante uma hora para cerca de 180 estudantes e surpreendeu-se com o interesse demonstrado pelos jovens. “É muito satisfatório quando encontramos jovens preocupados com o futuro do País e interessados em política”, afirmou, depois de responder a uma série de perguntas de alunos. Infelizmente, observou Gustavo, é pequena a parcela da população que se interessa por assuntos da vida pública. Ele apresentou dados de várias pesquisas que mostram a indiferença e a descrença da população – e especialmente dos jovens – em relação à política.

“A imagem do Congresso hoje é tão negativa que a população acha que a democracia pode funcionar sem o Legislativo, o que é muito perigoso”, afirmou Gustavo. Ele também alertou para o risco da extinção da oposição no Brasil, o que seria lesivo à democracia. “Não se trata de fazer oposição por oposição, mas de fiscalizar os atos do governo, o que é um papel essencial do Parlamento”, afirmou.

Gustavo falou também sobre o papel de um senador, lembrando que as campanhas políticas devem educar o eleitor. “Senador não é prefeito, governador ou presidente da República para fazer obras. Um senador deve fazer boas leis e fiscalizar o governo”, destacou.

No tempo reservado às perguntas, os jovens quiseram saber as ideias de Gustavo Fruet sobre educação, reforma tributária e jornada de trabalho, entre outros temas. O candidato listou uma série de temas relacionados à educação que já votou como deputado e comprometeu-se a ser o “senador da educação”. Ele também defendeu a necessidade de uma reforma tributária e disse que é a favor da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, desde que vinculada a uma redução de impostos, para não onerar as empresas, especialmente as de pequeno porte.

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