As ameaças de demissão coletiva de funcionários do Diretório do PMDB do Paraná foram concretizadas nesta semana. Passado o período eleitoral, o atual presidente do partido, Rodrigo Rocha Loures, que não conseguiu se eleger deputado, resolveu dar um presente de Natal aos cinco funcionários. A demissão sem justa causa foi motivada pelas divergências políticas internas.
Em agosto, o grupo do então candidato ao governo, Roberto Requião, invadiu a sede do partido e destitui parte da executiva, comandada pelo deputado federal Osmar Serraglio (presidente) e Orlando Pessuti (secretário), nomeando Rocha Loures e Sérgio Ricci para os respectivos cargos.
Na época Requião disse que iria inaugurar uma nova política de “higienização” do partido. Ao que tudo indica, essa “higienização”, não incluía apenas as questões políticas, mas também colocar para fora os trabalhadores do partido.
Já na primeira reunião da nova executiva, Rocha Loures avisou que os funcionários seriam demitidos. Entretanto a medida gerou protestos dos parlamentares do PMDB. A decisão foi amenizada em razão do período eleitoral. Foi um período tenso entre os funcionários que passara a viver o dia a dia sem saber do seu futuro.
A demissão dos funcionários, alguns com dez anos de serviços prestados, chegou nesta semana. A decisão arbitrária e truculenta, cheia de irregularidades, de acordo com o estatuto partidário, fez com que os funcionários apelassem para sensibilidade e espírito de justiça dos parlamentares do PMDB, conforme carta abaixo:
Senhores deputados
Contrariando a história política do PMDB, onde a justiça social sempre foi uma das principais bandeiras, não podemos nos calar diante das demissões a que estamos sendo vítimas. Somos trabalhadores e entendemos que essa iniciativa contraria todos os princípios democráticos apregoados pelo partido que sempre defendemos.
A decisão de dispensar seus funcionários, em bloco, foi totalmente arbitrária, truculenta, sem justa causa, tipificando o assédio moral em função de perseguição política. O PMDB sempre lutou em defesa do trabalhador e na sua proteção. Agora somos vítimas dessa injustiça.
Por esse motivo, apelamos para a sensibilidade dos nossos deputados, para que essa injustiça seja corrigida. Depois da invasão da sede do PMDB e da destituição de parte da executiva, não podemos mais assistir calados mais essa violação dos nossos direitos.
O ex-deputado Rocha Loures, atual presidente do nosso partido, ao tomar essa atitude, violenta o próprio estatuto do partido. A carta de demissão foi assinada pelo contador. De acordo com o estatuto, no seu artigo 31, parágrafo 3º “é da competência colegiada dos órgãos da direção partidária toda matéria não incluída na competência privada de seus respectivos membros”.
Diante do exposto, pedimos que nossa bancada se posicione em favor dos funcionários que são trabalhadores e não merecem ter seus direitos violados. Não desejamos esse presente de Natal para nossas famílias.
Em agosto, o grupo do então candidato ao governo, Roberto Requião, invadiu a sede do partido e destitui parte da executiva, comandada pelo deputado federal Osmar Serraglio (presidente) e Orlando Pessuti (secretário), nomeando Rocha Loures e Sérgio Ricci para os respectivos cargos.
Na época Requião disse que iria inaugurar uma nova política de “higienização” do partido. Ao que tudo indica, essa “higienização”, não incluía apenas as questões políticas, mas também colocar para fora os trabalhadores do partido.
Já na primeira reunião da nova executiva, Rocha Loures avisou que os funcionários seriam demitidos. Entretanto a medida gerou protestos dos parlamentares do PMDB. A decisão foi amenizada em razão do período eleitoral. Foi um período tenso entre os funcionários que passara a viver o dia a dia sem saber do seu futuro.
A demissão dos funcionários, alguns com dez anos de serviços prestados, chegou nesta semana. A decisão arbitrária e truculenta, cheia de irregularidades, de acordo com o estatuto partidário, fez com que os funcionários apelassem para sensibilidade e espírito de justiça dos parlamentares do PMDB, conforme carta abaixo:
Senhores deputados
Contrariando a história política do PMDB, onde a justiça social sempre foi uma das principais bandeiras, não podemos nos calar diante das demissões a que estamos sendo vítimas. Somos trabalhadores e entendemos que essa iniciativa contraria todos os princípios democráticos apregoados pelo partido que sempre defendemos.
A decisão de dispensar seus funcionários, em bloco, foi totalmente arbitrária, truculenta, sem justa causa, tipificando o assédio moral em função de perseguição política. O PMDB sempre lutou em defesa do trabalhador e na sua proteção. Agora somos vítimas dessa injustiça.
Por esse motivo, apelamos para a sensibilidade dos nossos deputados, para que essa injustiça seja corrigida. Depois da invasão da sede do PMDB e da destituição de parte da executiva, não podemos mais assistir calados mais essa violação dos nossos direitos.
O ex-deputado Rocha Loures, atual presidente do nosso partido, ao tomar essa atitude, violenta o próprio estatuto do partido. A carta de demissão foi assinada pelo contador. De acordo com o estatuto, no seu artigo 31, parágrafo 3º “é da competência colegiada dos órgãos da direção partidária toda matéria não incluída na competência privada de seus respectivos membros”.
Diante do exposto, pedimos que nossa bancada se posicione em favor dos funcionários que são trabalhadores e não merecem ter seus direitos violados. Não desejamos esse presente de Natal para nossas famílias.
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