quarta-feira, julho 01, 2015

Acic é contra prorrogar contratos do pedágio no Paraná


Enquanto os debates não entram na pauta de outras Associações no Paraná a ACIC de Cascavel sai na frente e preocupada com o futuro do BOLSO dos Paranaenses...

A diretoria da Acic analisou na manhã de hoje (30) as propostas que orbitam a concessão de rodovias no Estado, o chamado Anel de Integração, que soma 2,2 mil quilômetros em todas as regiões paranaenses. 

Depois de uma análise do cenário e mediante o histórico do processo e seus efeitos principalmente à economia do Oeste do Paraná, os diretores presentes foram unânimes em confirmar que a Acic é contra os aditivos.

O presidente da associação comercial, Alci Rotta Júnior, informa que os diretores entendem que o melhor caminho para esse tema é deixar que os atuais contratos, que seguem até 2023, expirem. E que, depois disso, então o governo do Estado abra um amplo e transparente processo de licitação, inclusive com a participação de empresas estrangeiras. O maior problema, desde que o pedágio começou a vigorar no Estado, em 1998, é o preço, considerado elevado demais para a realidade paranaense e também brasileira.

O pedágio praticado no Anel de Integração do Paraná é considerado o mais caro do País, o que pesa e muito sobre um Estado que é um dos principais celeiros nacionais. O valor reduz o poder de competitividade dos produtos primários e também dos industrializados, por isso, segundo o consenso dos diretores da Acic, o processo todo precisa ser profundamente revisto.

Outro aspecto considerado é que houve prejuízos ao cronograma de obras devido à utilização dele (o pedágio) como moeda eleitoral. Uma manobra, no início dos anos 2000, reduziu o valor da tarifa e, em contrapartida, desobrigou as empresas concessionárias de fazer obras de ampliação de capacidade de tráfego. Essa foi a razão de a duplicação da BR-277, que deveria estar pronta desde 2009, estar muito longe do fim.

Valores

Estudos apontam que o valor do pedágio para automóveis leves, no Paraná, é de R$ 11,05 a cada cem quilômetros. Esse valor é mais que o dobro do cobrado na Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo, de R$ 4,58 a cada cem quilômetro. Na BR-163, no Mato Grosso do Sul, será de R$ 4,38 e no Mato Grosso, de R$ 2,63.

Mesmo em caso de redução de 18% na tarifa praticada no Paraná (caindo para R$ 9,06 a cada cem quilômetros) e em um possível cenário de deságio de 30%, ela ainda ficaria em R$ 7,73, muito acima do que se tem praticado em outros estados, ainda com significativo peso no bolso dos paranaenses.

Nenhum comentário:

É DESTAQUE !!

Um homem FERIDO A ARMA BRANCA em Laranjeiras do Sul

Um homem deu entrada no hospital de Laranjeiras do Sul na noite deste sábado (28) após ser vítima de uma agressão com arma branca, no Centro...

LARANJEIRAS DO SUL NO COMBATE A DENGUE

LARANJEIRAS DO SUL NO COMBATE A DENGUE