Uma candidatura avulsa ao Senado, sem coligação com o PSDB e nem com PT e PMDB era a situação mais próxima para o senador Osmar Dias (PDT) na noite de ontem, após três reuniões com as direções nacionais de PDT, PT e PMDB para tratar de alianças visando às eleições de outubro.
Impedido de se coligar ao PSDB pela direção nacional de seu partido e insatisfeito com as condições oferecidas pela base do presidente Lula para que seja o candidato da presidenciável Dilma Rousseff (PT) no Paraná, Osmar poderia buscar um terceiro caminho.
Após um dia inteiro de reuniões, não se chegou a uma definição. Especulava-se, na noite de ontem, que Osmar Dias teria uma conversa final com o presidente Lula antes de sua decisão.
Nesta terceira hipótese, sugerida a Osmar pelo presidente licenciado do PDT nacional, ministro Carlos Lupi, o senador iria para a reeleição coligado, apenas, com o PSC, enquanto PT e PMDB formariam chapa completa com o Orlando Pessuti (PMDB) candidato ao governo e Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) candidatos ao Senado.
O vice de Pessuti seria indicado pelo PT. Foi a resistência do PT em abrir mão da candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado que fez surgir a nova alternativa para Osmar. PT e PMDB cederam a todas as outras exigências do senador, inclusive com Pessuti abrindo mão de disputar a reeleição, mesmo ficando sem mandato a partir do ano que vem.
Mas o PT não aceitou indicar Gleisi para a vice de Osmar, condição imposta pelo senador no ano passado para fechar a aliança. Assim, Osmar saiu da reunião com os caciques nacionais dos três partidos com duas opções: disputar o governo com um vice do PMDB, tendo Gleisi e Requião como candidatos ao Senado; ou ser candidato avulso ao Senado, pois a chapa de PT e PMDB já estaria com as duas vagas ocupadas.
Sem chance de coligar oficialmente com Osmar Dias e o PDT, o PSDB, ficou animado com a nova possibilidade aberta para o senador pedetista e, internamente, discutia a proposição de um acordo branco.
Para facilitar a eleição de Osmar ao Senado e tirar o principal adversário de seu candidato ao governo, Beto Richa, da disputa, os tucanos do Paraná estariam propensos a não registrar um segundo candidato ao Senado, dando apoio informal ao pedetista.
Uma vaga para o Senado na chapa do PSDB foi definida, em convenção, para o deputado federal Ricardo Barros (PP). A candidatura avulsa, no entanto, é um risco para Osmar.
Sem uma coligação oficial forte, o pedetista terá pouco tempo de rádio e televisão, pouca estrutura de campanha (ele mesmo diz que o PDT do Paraná ainda é um partido pequeno) e, pelo menos, três adversários fortes, o que dificultaria, também, a situação dos candidatos do PDT a Assembleia e à Câmara dos Deputados.
Único participante de pelo menos parte das reuniões a comentar as negociações, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB) disse que está certo que PT, PMDB e PDT do Paraná estarão do mesmo lado, mas que não há, ainda, definição de quem ocupará cada função.
"Na reunião, duas de três questões foram respondidas: estamos todos com a Dilma e vamos repetir isso no Paraná. Agora só falta responder quem vai ocupar cada posição e isso, Osmar, Gleisi e Pessuti vão discutir em seus partidos antes de anunciar", disse Loures, que confirmou as duas possibilidades: Osmar candidato ao governo com vice do PMDB, ou Pessuti ao governo, com vice do PT e Osmar avulso ao Senado, "mas com apoio deste grupo", disse o deputado. "Definido só ficou que Gleisi é candidata ao Senado. É onde ela agrega mais para esta coligação", frisou.
Já o presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi afirmou que as negociações não avançaram. "Estamos na mesma posição de um ano atrás. Osmar pede a indicação da Gleisi como vice e o PT ainda não respondeu". Zucchi também disse que ainda espera uma resposta formal do PDT nacional sobre a consulta de coligação com o PSDB.
Impedido de se coligar ao PSDB pela direção nacional de seu partido e insatisfeito com as condições oferecidas pela base do presidente Lula para que seja o candidato da presidenciável Dilma Rousseff (PT) no Paraná, Osmar poderia buscar um terceiro caminho.
Após um dia inteiro de reuniões, não se chegou a uma definição. Especulava-se, na noite de ontem, que Osmar Dias teria uma conversa final com o presidente Lula antes de sua decisão.
Nesta terceira hipótese, sugerida a Osmar pelo presidente licenciado do PDT nacional, ministro Carlos Lupi, o senador iria para a reeleição coligado, apenas, com o PSC, enquanto PT e PMDB formariam chapa completa com o Orlando Pessuti (PMDB) candidato ao governo e Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) candidatos ao Senado.
O vice de Pessuti seria indicado pelo PT. Foi a resistência do PT em abrir mão da candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado que fez surgir a nova alternativa para Osmar. PT e PMDB cederam a todas as outras exigências do senador, inclusive com Pessuti abrindo mão de disputar a reeleição, mesmo ficando sem mandato a partir do ano que vem.
Mas o PT não aceitou indicar Gleisi para a vice de Osmar, condição imposta pelo senador no ano passado para fechar a aliança. Assim, Osmar saiu da reunião com os caciques nacionais dos três partidos com duas opções: disputar o governo com um vice do PMDB, tendo Gleisi e Requião como candidatos ao Senado; ou ser candidato avulso ao Senado, pois a chapa de PT e PMDB já estaria com as duas vagas ocupadas.
Sem chance de coligar oficialmente com Osmar Dias e o PDT, o PSDB, ficou animado com a nova possibilidade aberta para o senador pedetista e, internamente, discutia a proposição de um acordo branco.
Para facilitar a eleição de Osmar ao Senado e tirar o principal adversário de seu candidato ao governo, Beto Richa, da disputa, os tucanos do Paraná estariam propensos a não registrar um segundo candidato ao Senado, dando apoio informal ao pedetista.
Uma vaga para o Senado na chapa do PSDB foi definida, em convenção, para o deputado federal Ricardo Barros (PP). A candidatura avulsa, no entanto, é um risco para Osmar.
Sem uma coligação oficial forte, o pedetista terá pouco tempo de rádio e televisão, pouca estrutura de campanha (ele mesmo diz que o PDT do Paraná ainda é um partido pequeno) e, pelo menos, três adversários fortes, o que dificultaria, também, a situação dos candidatos do PDT a Assembleia e à Câmara dos Deputados.
Único participante de pelo menos parte das reuniões a comentar as negociações, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB) disse que está certo que PT, PMDB e PDT do Paraná estarão do mesmo lado, mas que não há, ainda, definição de quem ocupará cada função.
"Na reunião, duas de três questões foram respondidas: estamos todos com a Dilma e vamos repetir isso no Paraná. Agora só falta responder quem vai ocupar cada posição e isso, Osmar, Gleisi e Pessuti vão discutir em seus partidos antes de anunciar", disse Loures, que confirmou as duas possibilidades: Osmar candidato ao governo com vice do PMDB, ou Pessuti ao governo, com vice do PT e Osmar avulso ao Senado, "mas com apoio deste grupo", disse o deputado. "Definido só ficou que Gleisi é candidata ao Senado. É onde ela agrega mais para esta coligação", frisou.
Já o presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi afirmou que as negociações não avançaram. "Estamos na mesma posição de um ano atrás. Osmar pede a indicação da Gleisi como vice e o PT ainda não respondeu". Zucchi também disse que ainda espera uma resposta formal do PDT nacional sobre a consulta de coligação com o PSDB.
Comentários