A decisão está tomada e, se mais nenhuma reviravolta ocorrer, o senador Osmar Dias (PDT) deve anunciar, entre hoje e domingo, que é candidato ao governo do estado do Paraná.
A entrevista coletiva esperada para ontem foi desmarcada após um pacto entre PDT, PT e PMDB para só se manifestarem publicamente sobre a coligação quando estiver tudo definido, com o nome do candidato a vice-governador e os acertos quanto à coligação para a eleição proporcional.
Mas, internamente, é dada como certa a aliança para o palanque único da base do governo Lula, com Osmar candidato a governador, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), ao Senado.
Para a eleição majoritária, só está em aberto o nome do candidato a vice-governador, embora Osmar Dias já tenha aceitado que a indicação será do PMDB, abrindo mão da exigência de ter Gleisi Hoffmann (PT) como sua vice.
Uma conversa entre Osmar e o governador Orlando Pessuti (PMDB), que ocorreria na noite de ontem, poderia definir as questões ainda pendentes, enquanto os presidentes dos partidos tratavam da coligação na proporcional desde ontem.
Pessuti, que concordou em não disputar a reeleição, abrindo caminho para a candidatura de Osmar, quer a prerrogativa de indicar o vice e os suplentes ao Senado.
Osmar, que era aguardado em Curitiba desde a manhã de ontem, preferiu passar o dia em Brasília. “Atendendo a uma recomendação do Pessuti, primeiro iremos finalizar os termos do provável acordo partidário. Somente se tudo der certo, faremos o anúncio a todos. Por isso, ainda estou no Senado”, divulgou através de sua assessoria. Além de PT e PMDB, Osmar também teria o apoio de outros cinco partidos.
“Mudou tudo”
A inclinação de Osmar a disputar o governo do Paraná coligado ao PT e PMDB fica ainda mais clara pelo ânimo dos tucanos. Os parlamentares do PSDB que retornaram ontem de Brasília não esconderam que o senador estava bem mais próximo da base de Lula que da aliança com Beto Richa (PSDB).
“Mudou tudo. Hoje, vejo o Osmar como candidato ao governo. E aí muda todo o quadro”, disse o deputado federal Gustavo Fruet, cotado para disputar o Senado caso Osmar não esteja na chapa tucana. Fruet disse, no entanto, que, com a mudança do quadro, sua candidatura terá de ser negociada. “Não vou só para ocupar espaço, vou colocar minhas condições”.
O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, tentou manter a confiança. “Sem termos uma posição oficial, não consideramos a conversa com o senador Osmar Dias concluída. Tínhamos uma conversa avançada com ele, queremos a palavra final”, justificou o tucano.
A única chance de Osmar não se candidatar ao governo é uma indicação de seu irmão, Alvaro Dias, como vice na chapa do presidenciável tucano José Serra. Mas o senador paranaense não está entre os nomes mais cotados para a vaga, que deverá ficar ou com um nome indicado pelo DEM, ou por um tucano da região Nordeste do País.
“A questão do Alvaro é importante. O que sabemos é que o Serra decidirá até domingo e o senador paranaense está no páreo”, disse Rossoni, informando que não comentará qualquer outra hipótese antes da resposta final do Osmar.
A entrevista coletiva esperada para ontem foi desmarcada após um pacto entre PDT, PT e PMDB para só se manifestarem publicamente sobre a coligação quando estiver tudo definido, com o nome do candidato a vice-governador e os acertos quanto à coligação para a eleição proporcional.
Mas, internamente, é dada como certa a aliança para o palanque único da base do governo Lula, com Osmar candidato a governador, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), ao Senado.
Para a eleição majoritária, só está em aberto o nome do candidato a vice-governador, embora Osmar Dias já tenha aceitado que a indicação será do PMDB, abrindo mão da exigência de ter Gleisi Hoffmann (PT) como sua vice.
Uma conversa entre Osmar e o governador Orlando Pessuti (PMDB), que ocorreria na noite de ontem, poderia definir as questões ainda pendentes, enquanto os presidentes dos partidos tratavam da coligação na proporcional desde ontem.
Pessuti, que concordou em não disputar a reeleição, abrindo caminho para a candidatura de Osmar, quer a prerrogativa de indicar o vice e os suplentes ao Senado.
Osmar, que era aguardado em Curitiba desde a manhã de ontem, preferiu passar o dia em Brasília. “Atendendo a uma recomendação do Pessuti, primeiro iremos finalizar os termos do provável acordo partidário. Somente se tudo der certo, faremos o anúncio a todos. Por isso, ainda estou no Senado”, divulgou através de sua assessoria. Além de PT e PMDB, Osmar também teria o apoio de outros cinco partidos.
“Mudou tudo”
A inclinação de Osmar a disputar o governo do Paraná coligado ao PT e PMDB fica ainda mais clara pelo ânimo dos tucanos. Os parlamentares do PSDB que retornaram ontem de Brasília não esconderam que o senador estava bem mais próximo da base de Lula que da aliança com Beto Richa (PSDB).
“Mudou tudo. Hoje, vejo o Osmar como candidato ao governo. E aí muda todo o quadro”, disse o deputado federal Gustavo Fruet, cotado para disputar o Senado caso Osmar não esteja na chapa tucana. Fruet disse, no entanto, que, com a mudança do quadro, sua candidatura terá de ser negociada. “Não vou só para ocupar espaço, vou colocar minhas condições”.
O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, tentou manter a confiança. “Sem termos uma posição oficial, não consideramos a conversa com o senador Osmar Dias concluída. Tínhamos uma conversa avançada com ele, queremos a palavra final”, justificou o tucano.
A única chance de Osmar não se candidatar ao governo é uma indicação de seu irmão, Alvaro Dias, como vice na chapa do presidenciável tucano José Serra. Mas o senador paranaense não está entre os nomes mais cotados para a vaga, que deverá ficar ou com um nome indicado pelo DEM, ou por um tucano da região Nordeste do País.
“A questão do Alvaro é importante. O que sabemos é que o Serra decidirá até domingo e o senador paranaense está no páreo”, disse Rossoni, informando que não comentará qualquer outra hipótese antes da resposta final do Osmar.
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