Pouco depois de dois anos do bárbaro assassinato de Marcia Spitzner, iniciou na manhã desta segunda-feira (03) o julgamento do caso. A mulher foi assassinada no começo de 2017 na cidade de Cantagalo, na frente do pai, mãe, duas irmãs e do cunhado.
Ela estava se separando do marido Alceu Xavier de Lima após ficar sabendo de uma suposta traição por parte dele. Depois de 12 anos de casados ela havia tirado os pertences da casa onde morava com o homem e levado à casa dos pais.
Lá a situação parecia estar tranquila e o homem dizia estar aceitando a separação quando foi até o carro, pegou uma arma e disse que iria "terminar o serviço". Ele disparou contra Marcia várias vezes. Segundo a família foram sete tiros, pelo menos três na cabeça que mataram na hora a mulher de 30 anos.
Entre as pessoas que presenciaram o crime estava a irmã de Marcia, de apenas 13 anos. A cena foi de horror. O cunhado da vítima chegou a ser baleado na perna.
O atirador fugiu e ficou alguns meses foragido. Ele está preso há um ano e meio.
Marcia seria prima distante de Tatiane Spitzner, que também foi vítima de feminicídio no ano passado, em Guarapuava.
O que a família espera é que haja condenação para que ela sirva de conscientização e que outros casos de feminicídio não ocorram.
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