A vereadora Salete de Lima Matchula comentou sobre a matéria divulgada na imprensa envolvendo seu nome sobre a votação de uma emenda apresentada na Câmara de Vereadores de Palmital que previa destinar um milhão de reais no orçamento de 2020 para construção de um hospital na cidade.
Declarou a vereadora: o prefeito Ney de Souza e eu somos a favor da construção de um hospital que atenda de forma eficiente nossa população.
Tratamos sobre esse assunto como compromisso de campanha, após a eleição, não esquecemos do que falamos. Empenhamos ações buscando a viabilidade para construção do hospital, no entanto, ficou comprovado através de levantamento e reuniões com autoridades estaduais e nacionais que não é possível construir e manter um hospital funcionando com eficiência em Palmital para atender a população em razão do alto custo de sua manutenção. A prova são os hospitais da região que fecharam as portas e outros que estão prestes a fechar por falta de recursos, apesar, do empenho de seus administradores.
Lembrou a vereadora que construir o hospital apenas por construir, sem recursos para manter funcionando, é falta de responsabilidade com a população e falta de respeito com o dinheiro público.
Precisamos construir e saber de onde vem o dinheiro para manter o hospital mês a mês.
Ao rejeitar a emenda, eu não me posicionei contra a construção do hospital, apenas entendi que a emenda poderia ser inconstitucional e o valor não seria suficiente para construir, equipar e fazer o hospital funcionar, declarou a vereadora.
Salete Matchula lembrou ainda na reportagem, que o prefeito Ney já pagou, do início do seu mandato até janeiro deste ano 12.325.093,05 (doze milhões, trezentos e vinte cinco mil, noventa e três reais e cinco centavos), em dívidas; sendo parte dessa dívida de administrações anteriores e parte de precatórios que venceram durante seu mandato.
Se o prefeito não tivesse que pagar esse montante em dívidas, o hospital poderia ter sido construído, equipado e estar funcionando, no entanto, se o prefeito não tivesse pago as dívidas que o município tinha, hoje não
haveria certidão negativa, sem certidão o município não receberia recursos nem para os serviços básicos que a população precisa.
A vereadora finalizou lembrando que dizer na imprensa que este ou aquele gestor é contra o hospital e fazer politicagem e brincar com a inteligência das pessoas, precisamos ser responsáveis, fomos eleitos para isso, todos nós queremos o hospital funcionando, mas, precisamos ter os pés no chão quando tratamos de um assunto tão sério que é a saúde das pessoas.
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