Deputado André Vargas "foi um erro" ele afirmou...
Nota do ministério público
Vigilantes denunciam André Vargas
Servidores da UEM recorreram à Justiça por terem seus nomes incluídos na prestação de contas do deputado
Trinta e um vigilantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) entraram com ação no Juizado Civil Especial por terem seus nomes divulgados ''indevidamente'' como doadores da campanha de André Vargas para deputado federal em 2006. André Vargas explica que sua prestação de contas foi aprovada sem qualquer questionamento pela Justiça Eleitoral e a inclusão incorreta dos nomes dos servidores foi um erro da assessoria da campanha.
De acordo com o advogado do grupo, Peterson Razente Camparotto, o deputado federal declarou, entre os doadores de sua campanha, o nome de 80 funcionários do setor de vigilância da UEM. Camparotto afirma que os vigilantes não reconhecem essa doação e dizem não ter qualquer ligação com o deputado ou o partido. ''Isso quer dizer que o deputado prestou contas falsas à Justiça Eleitoral'', acusa.
O advogado explica que as ações objetivam a retirada dos nomes dos servidores da prestação de contas e cerca de R$ 16.600,00 de indenização por danos morais para cada um, uma vez que, segundo Camparotto, os vigilantes tiveram prejuízo da liberdade de expressão política e a citação de nomes configurou abuso de poder econômico pelo deputado federal.
Para o servidor Estevan Cenerini, citado como doador de R$ 90,00 à campanha de Vargas, a divulgação indevida trouxe transtornos. ''Foram divulgados na Internet meu nome e CPF. Não posso dizer que tenha sido mal intencionado. Mas ninguém pediu autorização para usar meu nome'', afirmou.
Segundo Vargas, sua prestação de contas foi aprovada sem qualquer questionamento pela Justiça Eleitoral do Paraná. De acordo com ele, a inclusão incorreta dos nomes dos servidores foi um erro da assessoria técnica da campanha que teria lançado o nome dos servidores como participantes de um jantar da campanha, que por exigência formal da Justiça Eleitoral, foram identificados como doadores.
Conforme Vargas, as doações estão entre R$ 20 e R$ 90. Ele alega que assim que percebeu o engano, enviou, em 10 de março deste ano, uma retificação das contas, apresentando ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a listagem correta dos participantes do evento. O pedido de retificação estaria sob análise da Justiça Eleitoral. ''Agora estou dependendo da Justiça para poder me desculpar com essas pessoas. No que depender de mim, eu pretendo repará-las (as informações)'', disse.
Fonte: http://celepar7cta.pr.gov.br/mppr/noticiamp.nsf/9401e882a180c9bc03256d790046d022/eef7088ce3ad453d8325746b00508e59?OpenDocument
Comentado por Cesar Minotto
Segundo o deputado isso foi um "erro" de sua assesoria, eu já digo de foram pelo menos 31 erros, pois são 31 vigilantes de foram lesados de certa forma pelo uso indevido de seus nomes, agora como será que faz para errar 31 vezes em uma prestação de contas? Como surgiram esses nomes? Quem forneceu esses nomes para ser "implantado" em sua prestação de contas?
A redação do "olho aberto Paraná" tentou contato com o deputado via twitter mas até o fechamento desta matéria não houve retorno do deputado para falar sobre os fatos.
Clique na imagem abaixo e veja o recado enviado pelo twitter ao Deputado André Vargas
Nota do ministério público
Vigilantes denunciam André Vargas
Servidores da UEM recorreram à Justiça por terem seus nomes incluídos na prestação de contas do deputado
Trinta e um vigilantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) entraram com ação no Juizado Civil Especial por terem seus nomes divulgados ''indevidamente'' como doadores da campanha de André Vargas para deputado federal em 2006. André Vargas explica que sua prestação de contas foi aprovada sem qualquer questionamento pela Justiça Eleitoral e a inclusão incorreta dos nomes dos servidores foi um erro da assessoria da campanha.
De acordo com o advogado do grupo, Peterson Razente Camparotto, o deputado federal declarou, entre os doadores de sua campanha, o nome de 80 funcionários do setor de vigilância da UEM. Camparotto afirma que os vigilantes não reconhecem essa doação e dizem não ter qualquer ligação com o deputado ou o partido. ''Isso quer dizer que o deputado prestou contas falsas à Justiça Eleitoral'', acusa.
O advogado explica que as ações objetivam a retirada dos nomes dos servidores da prestação de contas e cerca de R$ 16.600,00 de indenização por danos morais para cada um, uma vez que, segundo Camparotto, os vigilantes tiveram prejuízo da liberdade de expressão política e a citação de nomes configurou abuso de poder econômico pelo deputado federal.
Para o servidor Estevan Cenerini, citado como doador de R$ 90,00 à campanha de Vargas, a divulgação indevida trouxe transtornos. ''Foram divulgados na Internet meu nome e CPF. Não posso dizer que tenha sido mal intencionado. Mas ninguém pediu autorização para usar meu nome'', afirmou.
Segundo Vargas, sua prestação de contas foi aprovada sem qualquer questionamento pela Justiça Eleitoral do Paraná. De acordo com ele, a inclusão incorreta dos nomes dos servidores foi um erro da assessoria técnica da campanha que teria lançado o nome dos servidores como participantes de um jantar da campanha, que por exigência formal da Justiça Eleitoral, foram identificados como doadores.
Conforme Vargas, as doações estão entre R$ 20 e R$ 90. Ele alega que assim que percebeu o engano, enviou, em 10 de março deste ano, uma retificação das contas, apresentando ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a listagem correta dos participantes do evento. O pedido de retificação estaria sob análise da Justiça Eleitoral. ''Agora estou dependendo da Justiça para poder me desculpar com essas pessoas. No que depender de mim, eu pretendo repará-las (as informações)'', disse.
Fonte: http://celepar7cta.pr.gov.br/mppr/noticiamp.nsf/9401e882a180c9bc03256d790046d022/eef7088ce3ad453d8325746b00508e59?OpenDocument
Comentado por Cesar Minotto
Segundo o deputado isso foi um "erro" de sua assesoria, eu já digo de foram pelo menos 31 erros, pois são 31 vigilantes de foram lesados de certa forma pelo uso indevido de seus nomes, agora como será que faz para errar 31 vezes em uma prestação de contas? Como surgiram esses nomes? Quem forneceu esses nomes para ser "implantado" em sua prestação de contas?
A redação do "olho aberto Paraná" tentou contato com o deputado via twitter mas até o fechamento desta matéria não houve retorno do deputado para falar sobre os fatos.
Clique na imagem abaixo e veja o recado enviado pelo twitter ao Deputado André Vargas
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