Unidos na mesma coligação, o candidato a governador Osmar Dias(PDT) e o candidato a senador Roberto Requião (PMDB) visitaram juntos na tarde de ontem quatro cidades da região do Vale do Ribeira. Os antigos adversários da campanha de 2006, dividiram o palanque diante dos eleitores que de certa forma decidiram a re-eleição de Requião. Há quatro anos, a apuração seguiu indefinida até a contagem dos votos da região. A expressiva votação obtida pelo então governador definiu o resultado a seu favor.
Durante comício em Cerro Azul, ficou clara a intenção de aproveitar a popularidade de Requião para transferir votos a Dias com a promessa de continuidade. “Vamos manter com os programas sociais e continuar apoiando os produtores de laranja. Vamos imprimir nossa marca ao construir um colégio estadual e implantar a educação em tempo integral”, prometeu Dias.
Antes de embarcarem juntos em um dos três helicópteros que aguardavam a comitiva, os candidatos tentavam justificar os motivos que transformaram adversários ferrenhos em aliados.“Eu e o Requião somos companheiros há muito mais tempo do que fomos adversário. Disputamos democraticamente a última eleição. Nosso compromisso hoje é com o Estado que deve ficar acima de qualquer diferença pessoal”, afirmou Dias.
O discurso de Requião seguiu na mesma linha. “Tivemos divergências na eleição passada, mas antes ele foi coordenador da minha campanha, meu secretário de Agricultura e colegas no Senado sempre defendendo o Paraná”, disse Requião.
Sobre a capacidade de transferência dos votos, as respostas não foram tão afinadas.“Eu acho que não. Fiz 92% dos votos e acredito que o Osmar vai conseguir fazer pelo menos 98%”, brincou Requião.
“O que vai conquistar o voto da população é o projeto que eu tenho para o vale” disse Dias.
Terceiro pilar da coligação, a candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffman, parece mais confortável que os companheiros da chapa. “Na eleição passada, fiz minha campanha respeitando a todos. O que está em jogo é um projeto de Estado. Não estamos num convescote. Superamos divergências por algo maior”, disse.
Na praça da cidade, entre manifestações efusivas de apoio ao ex-governador. o aposentado Eude Bassette ironizava a aliança. “Fiz campanha para o Osmar, pois acreditava no projeto. Fui acusado de traidor. Agora estão aí todos abraçados. São assim as coisas na política”, disse.
Segundo o comerciante Dirceu de Souza, a popularidade de Requião na região deve-se a pavimentação das estradas.
“O Vale da Ribeira evoluiu bastante, depois de ter sido abandonado por anos. Esperamos que agora tragam empresas para a cidade gerar empregos”.
Via Gazeta do Povo
Durante comício em Cerro Azul, ficou clara a intenção de aproveitar a popularidade de Requião para transferir votos a Dias com a promessa de continuidade. “Vamos manter com os programas sociais e continuar apoiando os produtores de laranja. Vamos imprimir nossa marca ao construir um colégio estadual e implantar a educação em tempo integral”, prometeu Dias.
Antes de embarcarem juntos em um dos três helicópteros que aguardavam a comitiva, os candidatos tentavam justificar os motivos que transformaram adversários ferrenhos em aliados.“Eu e o Requião somos companheiros há muito mais tempo do que fomos adversário. Disputamos democraticamente a última eleição. Nosso compromisso hoje é com o Estado que deve ficar acima de qualquer diferença pessoal”, afirmou Dias.
O discurso de Requião seguiu na mesma linha. “Tivemos divergências na eleição passada, mas antes ele foi coordenador da minha campanha, meu secretário de Agricultura e colegas no Senado sempre defendendo o Paraná”, disse Requião.
Sobre a capacidade de transferência dos votos, as respostas não foram tão afinadas.“Eu acho que não. Fiz 92% dos votos e acredito que o Osmar vai conseguir fazer pelo menos 98%”, brincou Requião.
“O que vai conquistar o voto da população é o projeto que eu tenho para o vale” disse Dias.
Terceiro pilar da coligação, a candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffman, parece mais confortável que os companheiros da chapa. “Na eleição passada, fiz minha campanha respeitando a todos. O que está em jogo é um projeto de Estado. Não estamos num convescote. Superamos divergências por algo maior”, disse.
Na praça da cidade, entre manifestações efusivas de apoio ao ex-governador. o aposentado Eude Bassette ironizava a aliança. “Fiz campanha para o Osmar, pois acreditava no projeto. Fui acusado de traidor. Agora estão aí todos abraçados. São assim as coisas na política”, disse.
Segundo o comerciante Dirceu de Souza, a popularidade de Requião na região deve-se a pavimentação das estradas.
“O Vale da Ribeira evoluiu bastante, depois de ter sido abandonado por anos. Esperamos que agora tragam empresas para a cidade gerar empregos”.
Via Gazeta do Povo
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