Osmar Dias e Requião "sintonizados" até com a mesma cor de jaqueta...
Quem apostava em diferenças irreconciliáveis, em mágoas irreversíveis entre Osmar Dias, do PDT, e Roberto Requião, do PMDB, que poderiam inviabilizar uma campanha em parceria, pode ter uma grande surpresa.
Os dois políticos, que travaram uma queda de braço duríssima em 2006, na disputa pelo governo do Estado, em que não faltou troca de acusações pesadas, dão sinais que superam o passado e estão prontos para marchar juntos em 2010. Requião para o Senado e Osmar para o governo.
Requião e Osmar Dias apareceram muito à vontade na sede do PMDB na última segunda-feira, acompanhados pela petista Gleisi Hoffmann, para combinar eventos de campanha e afinar uma agenda conjunta.
Tanto Osmar quanto Requião, que até poderiam tocar numa banda pois usavam jaquetas claras Lacoste quase idênticas, entoaram afinados o discurso da conciliação, da superação de diferenças em prol de um projeto político conjunto.
Essa soma de forças vai se materializar num grande evento político marcado para esta quarta-feira, que deve reunir cerca de 250 prefeitos que apóiam as candidaturas de Osmar, Requião, Gleisi Hoffmann e Dilma Rousseff.
A candidata presidencial petista, Dilma Rousseff, aliás, estará presente no encontro que vai ocorrer no Clube Concórdia, escolhido, segundo se diz, de propósito para espelhar o clima que permeia as relações entre políticos que até recentemente andavam às turras e que hoje afinaram a viola.
Outra expectativa positiva para esse encontro é a esperada presença do deputado Abelardo Lupion, do DEM, antigo líder da UDR, que deve liderar uma dissidência do partido e levar prefeitos da legenda para apoiar a candidatura de Osmar.
Mas nem tudo são flores e mágoas passadas. A dissidência e a cizânia também ameaçam a aliança de Osmar. O encontro do Concórdia servirá também para uma tentativa de pacificação dos prefeitos da aliança.
Tudo porque, apesar dos cabeças de chapa, Requião, Osmar e Gleisi terem acertado seus ponteiros, existem pontas soltas e fios desencapados na aliança.
Prefeitos, especialmente os das regiões Oeste e Sudoeste, onde tanto o PDT quanto o PMDB são partidos fortes e tem candidatos competitivos, estão desorientados com relação às campanhas. Os prefeitos querem ser ouvidos, caso contrário, ameaçam se bandear para o lado do adversário tucano.
Por isso, além do jantar na quarta-feira, com a participação de Dilma, Osmar também deve se reunir na quinta-feira com os prefeitos peemedebistas.
Segundo deputados estaduais do partido, os prefeitos querem conversar com o candidato para discutir pendências políticas locais e a participação deles na campanha.
Os prefeitos do PMDB temem ficar sobrando se Osmar privilegiar as alianças e os candidatos pedetistas no interior. Resolver a contento essas pendências é importante porque, numa eleição muito disputada como deve ser a deste ano, o apoio dos prefeitos pode fazer a diferença entre a derrota e a vitória.
O próprio Lula deveria estar presente no jantar do Concórdia, mas, por um problema de agenda, só virá ao Paraná no dia 31.
A dura guerra travada entre Dilma e José Serra, que estão empatados, segundo o último DataFolha, torna o Paraná (Estado em que Serra domina com folga), um campo de batalha muito importante nesta disputa presidencial.
A consciência da importância estratégica do Paraná nestas eleições foi um dos motivos pelos quais Lula se empenhou pessoalmente para que Osmar Dias integrasse a aliança petista e também uma das razões pelas quais tanto Dilma quanto Lula devem aparecer bastante por aqui durante a campanha.
Outro que está de olho nos votos paranaenses é José Serra. O tucano deu um sinal claro sobre a importância que atribui ao Estado ao dar a largada em sua campanha presidencial com uma caminhada pela Rua XV. O Paraná adquiriu nessas eleições presidenciais uma importância que nunca teve.
Quem apostava em diferenças irreconciliáveis, em mágoas irreversíveis entre Osmar Dias, do PDT, e Roberto Requião, do PMDB, que poderiam inviabilizar uma campanha em parceria, pode ter uma grande surpresa.
Os dois políticos, que travaram uma queda de braço duríssima em 2006, na disputa pelo governo do Estado, em que não faltou troca de acusações pesadas, dão sinais que superam o passado e estão prontos para marchar juntos em 2010. Requião para o Senado e Osmar para o governo.
Requião e Osmar Dias apareceram muito à vontade na sede do PMDB na última segunda-feira, acompanhados pela petista Gleisi Hoffmann, para combinar eventos de campanha e afinar uma agenda conjunta.
Tanto Osmar quanto Requião, que até poderiam tocar numa banda pois usavam jaquetas claras Lacoste quase idênticas, entoaram afinados o discurso da conciliação, da superação de diferenças em prol de um projeto político conjunto.
Essa soma de forças vai se materializar num grande evento político marcado para esta quarta-feira, que deve reunir cerca de 250 prefeitos que apóiam as candidaturas de Osmar, Requião, Gleisi Hoffmann e Dilma Rousseff.
A candidata presidencial petista, Dilma Rousseff, aliás, estará presente no encontro que vai ocorrer no Clube Concórdia, escolhido, segundo se diz, de propósito para espelhar o clima que permeia as relações entre políticos que até recentemente andavam às turras e que hoje afinaram a viola.
Outra expectativa positiva para esse encontro é a esperada presença do deputado Abelardo Lupion, do DEM, antigo líder da UDR, que deve liderar uma dissidência do partido e levar prefeitos da legenda para apoiar a candidatura de Osmar.
Mas nem tudo são flores e mágoas passadas. A dissidência e a cizânia também ameaçam a aliança de Osmar. O encontro do Concórdia servirá também para uma tentativa de pacificação dos prefeitos da aliança.
Tudo porque, apesar dos cabeças de chapa, Requião, Osmar e Gleisi terem acertado seus ponteiros, existem pontas soltas e fios desencapados na aliança.
Prefeitos, especialmente os das regiões Oeste e Sudoeste, onde tanto o PDT quanto o PMDB são partidos fortes e tem candidatos competitivos, estão desorientados com relação às campanhas. Os prefeitos querem ser ouvidos, caso contrário, ameaçam se bandear para o lado do adversário tucano.
Por isso, além do jantar na quarta-feira, com a participação de Dilma, Osmar também deve se reunir na quinta-feira com os prefeitos peemedebistas.
Segundo deputados estaduais do partido, os prefeitos querem conversar com o candidato para discutir pendências políticas locais e a participação deles na campanha.
Os prefeitos do PMDB temem ficar sobrando se Osmar privilegiar as alianças e os candidatos pedetistas no interior. Resolver a contento essas pendências é importante porque, numa eleição muito disputada como deve ser a deste ano, o apoio dos prefeitos pode fazer a diferença entre a derrota e a vitória.
O próprio Lula deveria estar presente no jantar do Concórdia, mas, por um problema de agenda, só virá ao Paraná no dia 31.
A dura guerra travada entre Dilma e José Serra, que estão empatados, segundo o último DataFolha, torna o Paraná (Estado em que Serra domina com folga), um campo de batalha muito importante nesta disputa presidencial.
A consciência da importância estratégica do Paraná nestas eleições foi um dos motivos pelos quais Lula se empenhou pessoalmente para que Osmar Dias integrasse a aliança petista e também uma das razões pelas quais tanto Dilma quanto Lula devem aparecer bastante por aqui durante a campanha.
Outro que está de olho nos votos paranaenses é José Serra. O tucano deu um sinal claro sobre a importância que atribui ao Estado ao dar a largada em sua campanha presidencial com uma caminhada pela Rua XV. O Paraná adquiriu nessas eleições presidenciais uma importância que nunca teve.
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