Pesquisa Vox Populi encomendada pelo jornal O Estado do Paraná mostra o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB) nove pontos a frente do senador Osmar Dias (PDT) na corrida para o governo do Estado. O candidato da coligação Novo Paraná aparece com 44% das intenções de voto, contra 35% do candidato da chapa "A união faz um novo amanhã". O candidato Paulo Salamuni (PV) aparece em terceiro lugar, com 1%. Os demais candidatos, Luiz Felipe Bergmann (Psol), Avanilson Araújo (PSTU), Amadeu Felipe (PCB) e Robinson Luiz Cordeiro de Paula (PRTB) não atingiram 1%. Quatro por cento dos entrevistados declararam que votarão em branco ou nulo e 16% disseram ainda estar indecisos. O Vox Populi ouviu 1.200 pessoas, em 49 cidades, entre os dias 14 e 17 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais.
A primeira série de pesquisas após a definição dos candidatos é, também, a primeira sem a presença do governador Orlando Pessuti (PMDB) como opção de voto para os entrevistados. Pessuti desistiu de ser candidato para apoiar Osmar Dias. Pelos números do Vox Populi os 10% de intenções de voto que Pessuti recebeu na pesquisa do instituto em maio foram divididos entre Beto e Osmar nessa primeira pesquisa. Há dois meses, o tucano liderava com 40%, contra 33% do pedetista e 10% do governador.
Os números do Vox Populi também mostram uma tendência de a eleição no Paraná para o governo do Estado ser decidida já no primeiro turno. Não pela vantagem do primeiro colocado para o segundo, mas pela ausência, por enquanto, de uma terceira força. Com o terceiro colocado, Paulo Salamuni, com apenas 1% das intenções de voto, o vencedor das disputa entre Beto e Osmar tem grandes chances de somar mais de 50% dos votos válidos. Hoje, descontando-se os votos brancos e nulos e os indecisos, Beto teria 55% dos votos válidos, Osmar, 43,75%, e Salamuni, 1,25%.
A pesquisa também mediu a rejeição dos candidatos. Segundo o Vox Populi, 27% dos entrevistados não votariam em Osmar Dias; 25%, em Salamuni; 24%, em Luiz Felipe Bergmann e 21%, em Beto Richa. A rejeição a Avanilson Araújo, Amadeu Felipe e Robinson de Paula é igual: 22%.
O índice de 16% de indecisos na pesquisa estimulada mostra que a dúvida e o desconhecimento sobre os candidatos ainda é grande, mesmo há 70 dias da eleição. Esse desconhecimento fica mais nítido na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são informados ao entrevistado. Sem as opções, 61% dos eleitores ainda não sabem em quem votar. Vinte e dois por cento declararam voto em Beto e 12%, em Osmar. Os ex-governadores Roberto Requião (PMDB) e Alvaro Dias (PSDB), mesmo não sendo candidatos, dividem o terceiro lugar da espontânea, com 1% da preferência do eleitor.
O Vox Populi também perguntou qual candidato o eleitor acha que tem mais chance de vitória. Quarenta e sete por cento dos entrevistados acham que Beto Richa será o próximo governador do Paraná, enquanto 32% apostam em Osmar Dias. A pesquisa Vox Populi/O Estado do Paraná está registrada sob o número 16.029/10 no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Vantagem do tucano é construída em Curitiba
Ao dividir o eleitorado por região, o Vox Populi aponta o favoritismo de Beto na capital (onde vence por 60% a 22%) e mostra um surpreendente empate no interior (ambos somam 39%), onde a tendência seria de vantagem para o senador pedetista. O empate no interior pode já ser resultado das investidas que o tucano vem fazendo por todo o Estado desde que renunciou à prefeitura de Curitiba para disputar a eleição.
Essa relação fica mais evidente ao se analisar o conhecimento dos eleitores sobre os candidatos. Se antes a campanha do tucano alegava que ele era menos conhecido que seu principal adversário, por só ter contato com o eleitor da capital, a pesquisa Vox Populi/O Estado do Paraná mostra que, hoje, apenas 9% dos eleitores dizem não conhecer o ex-prefeito de Curitiba, índice idêntico ao dos que não conhecem Osmar. Já os demais candidatos são desconhecidos para mais de 70% dos entrevistados. A rejeição de Osmar Dias na capital (42%) é exatamente o dobro do percentual de eleitores do interior que não votariam no pedetista (21%), enquanto a de Beto Oscila pouco (entre 21% na capital e no interior e 23% na Região Metropolitana de Curitiba).
Quando os entrevistados são divididos por idade, grau de instrução e renda familiar pode-se ter um perfil dos eleitores de cada candidato. Por idade, Osmar Dias vence (43% a 36%) entre os eleitores que têm mais de 50 anos, enquanto a maior vantagem de Beto está na faixa dos 25 aos 39 anos (50% a 26% para o tucano). No nível de escolaridade, o senador pedetista é o preferido dos eleitores que têm até a 4.ª série do ensino fundamental (41% a 32%), enquanto Beto abre 18 pontos (48% a 30%) entre os que concluíram o ensino médio.
Pelas faixas salariais, o candidato da coligação "A união faz um novo amanhã" não consegue superar o ex-prefeito de Curitiba em nenhuma faixa, mas a diferença entre os dois é bem mais apertada entre os que recebem menos de cinco salários mínimos (43% a 39%) que entre os que recebem mais de 10 salários (53% a 32%). O Vox Populi também simulou um eventual segundo turno entre Beto e Osmar. O tucano venceria por 46% a 38%. Cinco por cento não votariam em nenhum deles e 11% não responderam. A pesquisa foi realizada em Curitiba (400 entrevistas), 11 municípios da Região Metropolitana (200 entrevistas) e 37 municípios do interior (600 entrevistas).
A primeira série de pesquisas após a definição dos candidatos é, também, a primeira sem a presença do governador Orlando Pessuti (PMDB) como opção de voto para os entrevistados. Pessuti desistiu de ser candidato para apoiar Osmar Dias. Pelos números do Vox Populi os 10% de intenções de voto que Pessuti recebeu na pesquisa do instituto em maio foram divididos entre Beto e Osmar nessa primeira pesquisa. Há dois meses, o tucano liderava com 40%, contra 33% do pedetista e 10% do governador.
Os números do Vox Populi também mostram uma tendência de a eleição no Paraná para o governo do Estado ser decidida já no primeiro turno. Não pela vantagem do primeiro colocado para o segundo, mas pela ausência, por enquanto, de uma terceira força. Com o terceiro colocado, Paulo Salamuni, com apenas 1% das intenções de voto, o vencedor das disputa entre Beto e Osmar tem grandes chances de somar mais de 50% dos votos válidos. Hoje, descontando-se os votos brancos e nulos e os indecisos, Beto teria 55% dos votos válidos, Osmar, 43,75%, e Salamuni, 1,25%.
A pesquisa também mediu a rejeição dos candidatos. Segundo o Vox Populi, 27% dos entrevistados não votariam em Osmar Dias; 25%, em Salamuni; 24%, em Luiz Felipe Bergmann e 21%, em Beto Richa. A rejeição a Avanilson Araújo, Amadeu Felipe e Robinson de Paula é igual: 22%.
O índice de 16% de indecisos na pesquisa estimulada mostra que a dúvida e o desconhecimento sobre os candidatos ainda é grande, mesmo há 70 dias da eleição. Esse desconhecimento fica mais nítido na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são informados ao entrevistado. Sem as opções, 61% dos eleitores ainda não sabem em quem votar. Vinte e dois por cento declararam voto em Beto e 12%, em Osmar. Os ex-governadores Roberto Requião (PMDB) e Alvaro Dias (PSDB), mesmo não sendo candidatos, dividem o terceiro lugar da espontânea, com 1% da preferência do eleitor.
O Vox Populi também perguntou qual candidato o eleitor acha que tem mais chance de vitória. Quarenta e sete por cento dos entrevistados acham que Beto Richa será o próximo governador do Paraná, enquanto 32% apostam em Osmar Dias. A pesquisa Vox Populi/O Estado do Paraná está registrada sob o número 16.029/10 no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Vantagem do tucano é construída em Curitiba
Ao dividir o eleitorado por região, o Vox Populi aponta o favoritismo de Beto na capital (onde vence por 60% a 22%) e mostra um surpreendente empate no interior (ambos somam 39%), onde a tendência seria de vantagem para o senador pedetista. O empate no interior pode já ser resultado das investidas que o tucano vem fazendo por todo o Estado desde que renunciou à prefeitura de Curitiba para disputar a eleição.
Essa relação fica mais evidente ao se analisar o conhecimento dos eleitores sobre os candidatos. Se antes a campanha do tucano alegava que ele era menos conhecido que seu principal adversário, por só ter contato com o eleitor da capital, a pesquisa Vox Populi/O Estado do Paraná mostra que, hoje, apenas 9% dos eleitores dizem não conhecer o ex-prefeito de Curitiba, índice idêntico ao dos que não conhecem Osmar. Já os demais candidatos são desconhecidos para mais de 70% dos entrevistados. A rejeição de Osmar Dias na capital (42%) é exatamente o dobro do percentual de eleitores do interior que não votariam no pedetista (21%), enquanto a de Beto Oscila pouco (entre 21% na capital e no interior e 23% na Região Metropolitana de Curitiba).
Quando os entrevistados são divididos por idade, grau de instrução e renda familiar pode-se ter um perfil dos eleitores de cada candidato. Por idade, Osmar Dias vence (43% a 36%) entre os eleitores que têm mais de 50 anos, enquanto a maior vantagem de Beto está na faixa dos 25 aos 39 anos (50% a 26% para o tucano). No nível de escolaridade, o senador pedetista é o preferido dos eleitores que têm até a 4.ª série do ensino fundamental (41% a 32%), enquanto Beto abre 18 pontos (48% a 30%) entre os que concluíram o ensino médio.
Pelas faixas salariais, o candidato da coligação "A união faz um novo amanhã" não consegue superar o ex-prefeito de Curitiba em nenhuma faixa, mas a diferença entre os dois é bem mais apertada entre os que recebem menos de cinco salários mínimos (43% a 39%) que entre os que recebem mais de 10 salários (53% a 32%). O Vox Populi também simulou um eventual segundo turno entre Beto e Osmar. O tucano venceria por 46% a 38%. Cinco por cento não votariam em nenhum deles e 11% não responderam. A pesquisa foi realizada em Curitiba (400 entrevistas), 11 municípios da Região Metropolitana (200 entrevistas) e 37 municípios do interior (600 entrevistas).
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