Começam a surgir fissuras e fraturas na aliança PMDB-PT-PDT-PSC. O esquema do ministro Paulo Bernardo só trabalha por Gleisi Hoffmann, embora simule atender também os interesses eleitorais de Osmar Dias.
O PMDB está fora do jogo. É tolerado, mas não apoiado. Os velhos guerreiros estudam como dar o troco. A primeira providência é não trabalhar pela candidatura de Gleisi Hoffmann, só pela de Requião.
No PMDB o quadro é mais complexo porque o partido está rachado em duas alas. Uma que segue a liderança do ex-governador Roberto Requião e outra que adotou o comando de Pessuti. Os que são mais ligados a Pessuti não pretendem trabalhar por Requião.
Especialistas em eleições analisam que o clima entre os partidos da aliança pode vir a piorar ao longo da campanha gerando prejuízos difíceis de avaliar.
Um caso a ser recordado é o da eleição de 2002 em que uma trombada mortal entre Paulo Pimentel e Tony Garcia acabou beneficiando a candidatura ao Senado de Flávio Arns, que entrou na disputa como azarão absoluto.
Nas eleições deste ano quem corre riscos parecidos são as candidaturas de Osmar Dias e Roberto Requião. Ninguém espera que o esquemão de Paulo Bernardo opere em favor de Requião e não se acredita que a máquina do PT seja colocada a todo vapor em benefício de Osmar.
Lula com os sanguinários
Os ditadores que Lula visita e confraterniza são tão criminosos quanto os traficantes que os jogadores de futebol visitam e convivem fraternalmente.
O saque é de Arnaldo Jabor e resume com rara felicidade essa política externa debilóide do PT.
O jornalista nota que ao confraternizar com o Comando Vermelho da política internacional Lula não o faz por não ter orientação ou por ser "amigo de infância" desses ditadores. Age assim de forma completamente deliberada.
O batom na cueca do PT
Reinaldo Azevedo detecta mais uma do PT. Essa envolve a curiosa metamorfose do programa de governo de Dilma, que tem duas versões. Uma com o programa real da petista e outro ao estilo me engana que eu gosto.
Confira:
"Como vocês sabem, o PT tem sempre uma explicação para o batom e para os dólares na cueca. Confrontados com a rubrica, os petistas criaram, então, uma história ainda mais inverossímil: como o texto tinha de ser mandado às pressas para o TSE - ??? - e tendo sido entregue o documento errado para Dilma e Dutra, ambos assinaram o papelório sem ler. Entendi! Dispenso-me de indagar se, uma vez eleita, Dilma vai se interessar em saber onde põe a sua assinatura. E me dispenso porque a história parece falsa como nota de R$ 3."
Os petistas são mestres também no "enrolation". No Estadão de hoje, André Vargas, secretário de comunicação do PT, afirma:
"Por volta de 15h30 recebi uma ligação que indagava sobre algo que eu não sabia responder. Fui à página do TSE verificar o que estava ocorrendo e percebi a troca dos programas. Foi uma terrível falha nossa, que certamente vai nos dar dor de cabeça por uns dias, talvez semanas."
Agora leiam trecho de reportagem da Folha de ontem:
No início da noite, o secretário de comunicação do partido, André Vargas (PR), ainda sustentava que a decisão de apresentar o texto foi da coordenação da campanha. "Não há problema em ter pontos polêmicos nele. Nós somos polêmicos. Isso não é problema, é qualidade. Agora, é um texto provisório que vai ser sempre discutido."
Vargas, como vocês vêem, é um petista típico. O partido tem dois programas, e ele tem duas versões. Num post abaixo, vocês lêem trecho de uma reportagem do Estadão com a justificativa oficial do PT para o imbróglio: "Dilma teria ficado verdadeiramente furiosa. Como a gente sabe, o radicalismo não lhe cai bem. Onde já se viu tomar champanhe na casa de Abílio Diniz e depois propor controle da mídia e fim da propriedade privada? Isso é coisa que não se faz. Não é elegante!"
Fonte: http://horahnews.com.br/coluna-schneider.htm
O PMDB está fora do jogo. É tolerado, mas não apoiado. Os velhos guerreiros estudam como dar o troco. A primeira providência é não trabalhar pela candidatura de Gleisi Hoffmann, só pela de Requião.
No PMDB o quadro é mais complexo porque o partido está rachado em duas alas. Uma que segue a liderança do ex-governador Roberto Requião e outra que adotou o comando de Pessuti. Os que são mais ligados a Pessuti não pretendem trabalhar por Requião.
Especialistas em eleições analisam que o clima entre os partidos da aliança pode vir a piorar ao longo da campanha gerando prejuízos difíceis de avaliar.
Um caso a ser recordado é o da eleição de 2002 em que uma trombada mortal entre Paulo Pimentel e Tony Garcia acabou beneficiando a candidatura ao Senado de Flávio Arns, que entrou na disputa como azarão absoluto.
Nas eleições deste ano quem corre riscos parecidos são as candidaturas de Osmar Dias e Roberto Requião. Ninguém espera que o esquemão de Paulo Bernardo opere em favor de Requião e não se acredita que a máquina do PT seja colocada a todo vapor em benefício de Osmar.
Lula com os sanguinários
Os ditadores que Lula visita e confraterniza são tão criminosos quanto os traficantes que os jogadores de futebol visitam e convivem fraternalmente.
O saque é de Arnaldo Jabor e resume com rara felicidade essa política externa debilóide do PT.
O jornalista nota que ao confraternizar com o Comando Vermelho da política internacional Lula não o faz por não ter orientação ou por ser "amigo de infância" desses ditadores. Age assim de forma completamente deliberada.
O batom na cueca do PT
Reinaldo Azevedo detecta mais uma do PT. Essa envolve a curiosa metamorfose do programa de governo de Dilma, que tem duas versões. Uma com o programa real da petista e outro ao estilo me engana que eu gosto.
Confira:
"Como vocês sabem, o PT tem sempre uma explicação para o batom e para os dólares na cueca. Confrontados com a rubrica, os petistas criaram, então, uma história ainda mais inverossímil: como o texto tinha de ser mandado às pressas para o TSE - ??? - e tendo sido entregue o documento errado para Dilma e Dutra, ambos assinaram o papelório sem ler. Entendi! Dispenso-me de indagar se, uma vez eleita, Dilma vai se interessar em saber onde põe a sua assinatura. E me dispenso porque a história parece falsa como nota de R$ 3."
Os petistas são mestres também no "enrolation". No Estadão de hoje, André Vargas, secretário de comunicação do PT, afirma:
"Por volta de 15h30 recebi uma ligação que indagava sobre algo que eu não sabia responder. Fui à página do TSE verificar o que estava ocorrendo e percebi a troca dos programas. Foi uma terrível falha nossa, que certamente vai nos dar dor de cabeça por uns dias, talvez semanas."
Agora leiam trecho de reportagem da Folha de ontem:
No início da noite, o secretário de comunicação do partido, André Vargas (PR), ainda sustentava que a decisão de apresentar o texto foi da coordenação da campanha. "Não há problema em ter pontos polêmicos nele. Nós somos polêmicos. Isso não é problema, é qualidade. Agora, é um texto provisório que vai ser sempre discutido."
Vargas, como vocês vêem, é um petista típico. O partido tem dois programas, e ele tem duas versões. Num post abaixo, vocês lêem trecho de uma reportagem do Estadão com a justificativa oficial do PT para o imbróglio: "Dilma teria ficado verdadeiramente furiosa. Como a gente sabe, o radicalismo não lhe cai bem. Onde já se viu tomar champanhe na casa de Abílio Diniz e depois propor controle da mídia e fim da propriedade privada? Isso é coisa que não se faz. Não é elegante!"
Fonte: http://horahnews.com.br/coluna-schneider.htm
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