Um Plano de Recuperação Judicial da Globoaves, que será apresentado aos credores no próximo dia 6, durante uma assembleia que decidirá o futuro da empresa, que acumula dívidas.
A proposta para conseguir honrar os pagamentos tem dois eixos principais: constituir uma UPI (Unidade Produtiva Isolada) que vai a leilão, e vender imóveis.
A UPI Biotec será composta por três granjas em São Paulo, que são avaliadas em cerca de R$ 73 milhões. Como o leilão incluirá terreno, imóveis, contratos em andamento e todas as licenças para a fabricação de vacinas contra a gripe, o leilão terá valor inicial de R$ 225 milhões, além de R$ 37 milhões para cobrir os custos. Se o plano for aprovado, o leilão deve ocorrer em no máximo um ano.
Já a venda de ativos inclui nove granjas, um incubatório, fazendas, terras, quatro fábricas de ração e até um apartamento. No total são 21 imóveis com avaliação inicial de R$ 258,5 milhões.
O plano prevê que em 12 meses a partir da homologação 60% dos valores tenham sido pagos aos credores, chegando a 100% em 24 meses. Se o recurso do leilão e das vendas for insuficiente, a empresa deve ter uma carência de três anos para iniciar o pagamento dos valores remanescentes, sendo estabelecidos valores mensais.
A empresa argumenta que as dívidas ocorreram devido às diversas crises que acometeram os setores da avicultura e da suinocultura. Houve excesso da oferta de produtos no mercado com desvalorização do quilo do frango e do quilo suíno.
O valor da dívida é estimado em cerca de R$ 510 milhões com 3 mil credores. São eles que decidirão se aceitam o plano apresentado pela empresa.
Fonte:CGN.
A proposta para conseguir honrar os pagamentos tem dois eixos principais: constituir uma UPI (Unidade Produtiva Isolada) que vai a leilão, e vender imóveis.
A UPI Biotec será composta por três granjas em São Paulo, que são avaliadas em cerca de R$ 73 milhões. Como o leilão incluirá terreno, imóveis, contratos em andamento e todas as licenças para a fabricação de vacinas contra a gripe, o leilão terá valor inicial de R$ 225 milhões, além de R$ 37 milhões para cobrir os custos. Se o plano for aprovado, o leilão deve ocorrer em no máximo um ano.
Já a venda de ativos inclui nove granjas, um incubatório, fazendas, terras, quatro fábricas de ração e até um apartamento. No total são 21 imóveis com avaliação inicial de R$ 258,5 milhões.
O plano prevê que em 12 meses a partir da homologação 60% dos valores tenham sido pagos aos credores, chegando a 100% em 24 meses. Se o recurso do leilão e das vendas for insuficiente, a empresa deve ter uma carência de três anos para iniciar o pagamento dos valores remanescentes, sendo estabelecidos valores mensais.
A empresa argumenta que as dívidas ocorreram devido às diversas crises que acometeram os setores da avicultura e da suinocultura. Houve excesso da oferta de produtos no mercado com desvalorização do quilo do frango e do quilo suíno.
“Além disso, o aumento do custo da produção, decorrente da contínua alta nos preços do milho e da soja ao longo dos anos, agravou ainda mais a situação de crise econômico-financeira”.As dívidas da Globoaves se tornaram insustentáveis em agosto do ano passado, quando a empresa entrou com o pedido de recuperação. Se o plano não for aceito, é possível que a falência seja declarada.
O valor da dívida é estimado em cerca de R$ 510 milhões com 3 mil credores. São eles que decidirão se aceitam o plano apresentado pela empresa.
Fonte:CGN.
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