Eles são policiais jovens e atléticos e trabalham até doze horas por dia em investigações trabalhosas, e são apenas seis para concluir uma pilha de 3.600 inquéritos.
Essa equipe, formada em março pela Polícia Civil do Paraná, tem a missão de solucionar casos antigos de homicídio, numa versão à brasileira do seriado “Cold Case” no qual policiais investigam crimes não resolvidos.
Longe do glamour da série americana, a maioria dos inquéritos do Grupo Honre (Homicídios Não Resolvidos) ficou parada por falta de estrutura e só foi retomada após determinação do Conselho Nacional do Ministério Público.
“Tinha um delegado ou dois aqui, meia dúzia de investigadores e trinta homicídios por fim de semana”, diz o delegado Rubens Recalcatti, 63 anos de idade e 30 de polícia, que comanda o Grupo Honre.
A equipe de quatro investigadores e uma escrivã foi selecionada a dedo por Recalcatti. Até outubro, eles encerraram 165 homicídios.
A maioria dos crimes tem relação com o comando do tráfico de drogas. Boa parte dos autores identificados está morta, presa ou foragida.
Alguns suspeitos são conhecidos apenas por apelidos: Cotonete, Kinder Ovo, Neném. Nome ou sobrenome, ninguém sabe, ninguém diz -o que muitas vezes obriga o grupo a encerrar o inquérito sem apontar autores.
“Por isso que investigação de homicídio tem que ser em cima do laço. Se não, a pessoa pensa melhor e não fala”, diz a escrivã Luciane Hirt Ferreira, 37.
OFENSAS
Ela toma os depoimentos dos parentes das vítimas, convocados até 14 anos depois do crime. A maioria das pessoas reage com tristeza algumas com revolta à demora na investigação.
“Já fui xingada. Teve um cara que me esculachou muito”, conta ela. “Eu não tiro a razão dele. O inquérito dele estava parado.”
Apesar das reações agressivas, que o grupo diz serem isoladas, o delegado Recalcatti considera o resultado excelente, tanto pela dificuldade em concluir os inquéritos após tantos anos quanto pelos familiares das vítimas, “porque é um caso que se encerra na vida deles”.
A ideia é que o grupo forme, no futuro, um núcleo de inteligência dentro da Delegacia de Homicídios, “tipo um CSI [outro seriado americano]“, segundo Recalcatti. Por enquanto, o Honre não tem prazo para acabar o trabalho. Em outubro, conseguiu ampliar a equipe, mas ainda tem só um veículo.
Da Estelita Hass Carazzaivia BOL Notícias
COMENTADO POR CESAR MINOTTO
Parabéns ao Delegado Recalcatti, a vários anos acompanhamos o trabalho deste nobre delegado, uns dos poucos delegados da "antiga" que realmente são operacionais, que ainda saem as ruas e investigam e prendem os criminosos, ainda nos lembramos bem de quando o Delegado Recalcatti estava no comando da delegacia de furtos e roubos em Curitiba e começaram a ocorrer vários roubos de relógios em Curitiba, relógios da marcas como Rolex,Movado, Tag Hauer, Breitling, Swatch e Seiko que chegam ao mercado até um preço de R$ 80 mil reais, Dr. Recalcatti colocou todo seu efetivo policial trabalhando na investigação dos roubos destes relógios, semanalmente eram roubados de 2 a 4 relógios, após uma longa e incansável investigação chegou aos ladrões, era uma tarde de sábado, um investigador da DFR (delegacia de Furtos e Roubos) acabava de localizar os ladrões em um posto de gasolina no bairro Batel, os ladrões estavam em um veículo Marea e uma moto e naquele momento estavam no interior da loja de conveniências do posto de combustível, em procedimento padrão da Polícia Civil, o investigador ficou monitorando os ladrões e pediu apoio pelo rádio, rapidamente seu apoio chegou, era o Delegado Recalcatti que chegará em apoio ao investigador para efetuar as prisões, em momento de glória destes polícias, efetuaram a abordagem sem chance de reação dos ladrões dentro da própria loja de conveniências do posto, ambos os ladrões presos naquela situação eram oriundos da cidade de Embú no Estado de São Paulo e vinham a Curitiba para cometerem os assaltos e retornavam a cidade paulista, foi o fim dos roubos a relógios caros em Curitiba, toda essa ação foi registrada pelas câmeras do circuito interno do posto de gasolina e posteriomente ganho destaque no programa "fantástico" da Rede Globo.
Não conseguimos recuperar o vídeo desta prisão,mas isso aconteceu em Julho de 2008.
Parabéns ao Delegado Recalcatti e ao investigador de Polícia pelo belo trabalho (não citaremos o nome do investigador por motivos pessoais).
Essa equipe, formada em março pela Polícia Civil do Paraná, tem a missão de solucionar casos antigos de homicídio, numa versão à brasileira do seriado “Cold Case” no qual policiais investigam crimes não resolvidos.
Longe do glamour da série americana, a maioria dos inquéritos do Grupo Honre (Homicídios Não Resolvidos) ficou parada por falta de estrutura e só foi retomada após determinação do Conselho Nacional do Ministério Público.
“Tinha um delegado ou dois aqui, meia dúzia de investigadores e trinta homicídios por fim de semana”, diz o delegado Rubens Recalcatti, 63 anos de idade e 30 de polícia, que comanda o Grupo Honre.
A equipe de quatro investigadores e uma escrivã foi selecionada a dedo por Recalcatti. Até outubro, eles encerraram 165 homicídios.
A maioria dos crimes tem relação com o comando do tráfico de drogas. Boa parte dos autores identificados está morta, presa ou foragida.
Alguns suspeitos são conhecidos apenas por apelidos: Cotonete, Kinder Ovo, Neném. Nome ou sobrenome, ninguém sabe, ninguém diz -o que muitas vezes obriga o grupo a encerrar o inquérito sem apontar autores.
“Por isso que investigação de homicídio tem que ser em cima do laço. Se não, a pessoa pensa melhor e não fala”, diz a escrivã Luciane Hirt Ferreira, 37.
OFENSAS
Ela toma os depoimentos dos parentes das vítimas, convocados até 14 anos depois do crime. A maioria das pessoas reage com tristeza algumas com revolta à demora na investigação.
“Já fui xingada. Teve um cara que me esculachou muito”, conta ela. “Eu não tiro a razão dele. O inquérito dele estava parado.”
Apesar das reações agressivas, que o grupo diz serem isoladas, o delegado Recalcatti considera o resultado excelente, tanto pela dificuldade em concluir os inquéritos após tantos anos quanto pelos familiares das vítimas, “porque é um caso que se encerra na vida deles”.
A ideia é que o grupo forme, no futuro, um núcleo de inteligência dentro da Delegacia de Homicídios, “tipo um CSI [outro seriado americano]“, segundo Recalcatti. Por enquanto, o Honre não tem prazo para acabar o trabalho. Em outubro, conseguiu ampliar a equipe, mas ainda tem só um veículo.
Da Estelita Hass Carazzaivia BOL Notícias
COMENTADO POR CESAR MINOTTO
Parabéns ao Delegado Recalcatti, a vários anos acompanhamos o trabalho deste nobre delegado, uns dos poucos delegados da "antiga" que realmente são operacionais, que ainda saem as ruas e investigam e prendem os criminosos, ainda nos lembramos bem de quando o Delegado Recalcatti estava no comando da delegacia de furtos e roubos em Curitiba e começaram a ocorrer vários roubos de relógios em Curitiba, relógios da marcas como Rolex,Movado, Tag Hauer, Breitling, Swatch e Seiko que chegam ao mercado até um preço de R$ 80 mil reais, Dr. Recalcatti colocou todo seu efetivo policial trabalhando na investigação dos roubos destes relógios, semanalmente eram roubados de 2 a 4 relógios, após uma longa e incansável investigação chegou aos ladrões, era uma tarde de sábado, um investigador da DFR (delegacia de Furtos e Roubos) acabava de localizar os ladrões em um posto de gasolina no bairro Batel, os ladrões estavam em um veículo Marea e uma moto e naquele momento estavam no interior da loja de conveniências do posto de combustível, em procedimento padrão da Polícia Civil, o investigador ficou monitorando os ladrões e pediu apoio pelo rádio, rapidamente seu apoio chegou, era o Delegado Recalcatti que chegará em apoio ao investigador para efetuar as prisões, em momento de glória destes polícias, efetuaram a abordagem sem chance de reação dos ladrões dentro da própria loja de conveniências do posto, ambos os ladrões presos naquela situação eram oriundos da cidade de Embú no Estado de São Paulo e vinham a Curitiba para cometerem os assaltos e retornavam a cidade paulista, foi o fim dos roubos a relógios caros em Curitiba, toda essa ação foi registrada pelas câmeras do circuito interno do posto de gasolina e posteriomente ganho destaque no programa "fantástico" da Rede Globo.
Não conseguimos recuperar o vídeo desta prisão,mas isso aconteceu em Julho de 2008.
Parabéns ao Delegado Recalcatti e ao investigador de Polícia pelo belo trabalho (não citaremos o nome do investigador por motivos pessoais).
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