Governador garante que todos os vencimentos do funcionalismo foram quitados, "mas destacou que não ficarão recursos em caixa "
Fonte: http://www.bemparana.com.br/index.php?n=167466&t=pessuti-se-despede-com-criticas-a-requiao-e-esperanca-de-cargo-federal
Na coletiva de despedida de 9 meses de administração, ontem, o governador Orlando Pessuti (PMDB) criticou o seu antecessor o senador eleito Roberto Requião.“Fomos melhores porque o Requião anunciava 64 escolas mas não tinha dinheiro para construir nenhuma. Conseguimos equacionar as contas para achar solução e construir 34 escolas, ainda há uma pendência de 30 para o próximo governador. Há também, junto dessas escolas, algumas salas avulsas que também não iremos fazer, porque a arrecadação foi mais baixa do que esperávamos”, disse Pessuti. O governador garantiu aomda que os vencimentos de todos os funcionários públicos, inclusive passivos de promoção e progressão para professores que estavam pendentes desde 2009, foram quitados. Mas destacou que não ficarão recursos em caixa.
“Fechamos bem o ano, a totalidade dos salários foram pagos”, afirmou. “Não tivemos dinheiro para tudo fazer, mas felizmente honramos com o que é essencial”, reforçou. “O Paraná está em situação privilegiada, pois não tem déficit em suas contas, é equilibradíssimo do ponto de vista financeiro e de gestão administrativa.” Apesar disso, a equipe de transição do governador eleito, Beto Richa (PSDB), fez uma avaliação e acredita que assumirá o governo com rombo de R$ 1,5 bilhão nas contas. “Estamos entregando um estado melhor do que em abril e muito melhor do que em 2003 . Segundo Pessuti, graças à boa situação financeira do Estado, foi possível contratar 2.500 policiais, 4 mil servidores da saúde, antecipar o pagamento do 13.º salário e dos salários de dezembro do funcionalismo público e ajustar o pagamento de todos os passivos relativos a promoções e progressões de várias categorias profissionais. O governador citou o início da construção de 34 novas escolas e 80 clínicas da mulher e da criança, nesses nove meses, e afirmou que todas as obras estão com recursos já disponíveis em caixa.
Pessuti destacou que não contou com o apoio do ex-governador Requião durante a administração. “O apoio não fez falta, mas o apoio de qualquer pessoa humilde ajudaria muito mais, já que em 27 anos resolvemos muitas questões juntos”, afirmou. “Mas acho que este foi o objetivo do rompimento por parte dele no início da minha gestão: criar dificuldade. Mas conseguimos, mesmo assim, chegar ao final do governo com a cabeça erguida e com uma avaliação positiva dos paranaenses”. Pessuti disse ainda que Requião anunciou, em outdoors inclusive, a construção de 300 clínicas, mas só tinha 146 em fase de construção. “Nós fechamos a autorização de mais 80 clínicas, que já estão em obras”, completou.
Cargo no governo federal — Pessuti afirmou que ainda espera ser chamado para um cargo de “primeira linha” no governo federal. “Sempre foi dito pelos companheiros do PMDB e pelo próprio Michel Temer (vice-presidente eleito) em comício na Boca Maldita (local no centro de Curitiba) esperar contar conosco em um cargo de primeira linha”, afirmou. Pessuti ressaltou que não houve detalhamento sobre o cargo que poderia ocupar. “Nas conversas que tivemos em Brasília para um eventual cargo não foi detalhado nada. Mas falaram sobre a CONAB, a Itaipu e o Correios, ou ainda uma diretoria na Caixa ou no Banco do Brasil ou ainda na Petrobras. Cogitaram ainda um ministério extraordinário da Copa”, disse ele.
Segundo o governador, a reivindicação não é particular, por isso se contentaria se algum paranaense que apoiou a presidente eleita Dilma Rousseff no Estado fosse chamado. “Procuramos o reconhecimento do Paraná”, destacou. O governador havia colocado seu nome como pré-candidato ao governo do Estado pelo PMDB, mas abriu mão da pretensão após conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em nome de uma aliança entre partidos da base do governo federal, com o senador Osmar Dias (PDT) como candidato. “Não houve nenhum acordo, nenhuma obrigação de que ficaria com algum cargo garantido”, afirmou. Segundo ele, o processo de negociação realizado no Paraná contribuiu para que as forças da base federal se unissem em Minas Gerais. “Esperamos o reconhecimento que pode ser para nós ou para algum companheiro”, disse.
Independentemente de conseguir o cargo pleiteado, Pessuti lançou a pré-candidatura ao governo do Estado. “Nunca desisti de ser candidato a governador e mantenho a disposição”, ressaltou. “Se não fui agora, certamente serei em 2014.” Funcionário concursado da Secretaria de Estado da Agricultura, ele disse que terá, a partir de janeiro, um cargo e um salário do governo estadual. Politicamente, pretende atuar na reorganização do PMDB no Paraná Eleito vice-governador em 2002 e reeleito em 2006 na chapa encabeçada por Roberto Requião (PMDB), Pessuti assumiu o governo em 1º de abril deste ano, com a desincompatibilização de Requião para disputar e ser eleito senador.
Na coletiva de despedida de 9 meses de administração, ontem, o governador Orlando Pessuti (PMDB) criticou o seu antecessor o senador eleito Roberto Requião.“Fomos melhores porque o Requião anunciava 64 escolas mas não tinha dinheiro para construir nenhuma. Conseguimos equacionar as contas para achar solução e construir 34 escolas, ainda há uma pendência de 30 para o próximo governador. Há também, junto dessas escolas, algumas salas avulsas que também não iremos fazer, porque a arrecadação foi mais baixa do que esperávamos”, disse Pessuti. O governador garantiu aomda que os vencimentos de todos os funcionários públicos, inclusive passivos de promoção e progressão para professores que estavam pendentes desde 2009, foram quitados. Mas destacou que não ficarão recursos em caixa.
“Fechamos bem o ano, a totalidade dos salários foram pagos”, afirmou. “Não tivemos dinheiro para tudo fazer, mas felizmente honramos com o que é essencial”, reforçou. “O Paraná está em situação privilegiada, pois não tem déficit em suas contas, é equilibradíssimo do ponto de vista financeiro e de gestão administrativa.” Apesar disso, a equipe de transição do governador eleito, Beto Richa (PSDB), fez uma avaliação e acredita que assumirá o governo com rombo de R$ 1,5 bilhão nas contas. “Estamos entregando um estado melhor do que em abril e muito melhor do que em 2003 . Segundo Pessuti, graças à boa situação financeira do Estado, foi possível contratar 2.500 policiais, 4 mil servidores da saúde, antecipar o pagamento do 13.º salário e dos salários de dezembro do funcionalismo público e ajustar o pagamento de todos os passivos relativos a promoções e progressões de várias categorias profissionais. O governador citou o início da construção de 34 novas escolas e 80 clínicas da mulher e da criança, nesses nove meses, e afirmou que todas as obras estão com recursos já disponíveis em caixa.
Pessuti destacou que não contou com o apoio do ex-governador Requião durante a administração. “O apoio não fez falta, mas o apoio de qualquer pessoa humilde ajudaria muito mais, já que em 27 anos resolvemos muitas questões juntos”, afirmou. “Mas acho que este foi o objetivo do rompimento por parte dele no início da minha gestão: criar dificuldade. Mas conseguimos, mesmo assim, chegar ao final do governo com a cabeça erguida e com uma avaliação positiva dos paranaenses”. Pessuti disse ainda que Requião anunciou, em outdoors inclusive, a construção de 300 clínicas, mas só tinha 146 em fase de construção. “Nós fechamos a autorização de mais 80 clínicas, que já estão em obras”, completou.
Cargo no governo federal — Pessuti afirmou que ainda espera ser chamado para um cargo de “primeira linha” no governo federal. “Sempre foi dito pelos companheiros do PMDB e pelo próprio Michel Temer (vice-presidente eleito) em comício na Boca Maldita (local no centro de Curitiba) esperar contar conosco em um cargo de primeira linha”, afirmou. Pessuti ressaltou que não houve detalhamento sobre o cargo que poderia ocupar. “Nas conversas que tivemos em Brasília para um eventual cargo não foi detalhado nada. Mas falaram sobre a CONAB, a Itaipu e o Correios, ou ainda uma diretoria na Caixa ou no Banco do Brasil ou ainda na Petrobras. Cogitaram ainda um ministério extraordinário da Copa”, disse ele.
Segundo o governador, a reivindicação não é particular, por isso se contentaria se algum paranaense que apoiou a presidente eleita Dilma Rousseff no Estado fosse chamado. “Procuramos o reconhecimento do Paraná”, destacou. O governador havia colocado seu nome como pré-candidato ao governo do Estado pelo PMDB, mas abriu mão da pretensão após conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em nome de uma aliança entre partidos da base do governo federal, com o senador Osmar Dias (PDT) como candidato. “Não houve nenhum acordo, nenhuma obrigação de que ficaria com algum cargo garantido”, afirmou. Segundo ele, o processo de negociação realizado no Paraná contribuiu para que as forças da base federal se unissem em Minas Gerais. “Esperamos o reconhecimento que pode ser para nós ou para algum companheiro”, disse.
Independentemente de conseguir o cargo pleiteado, Pessuti lançou a pré-candidatura ao governo do Estado. “Nunca desisti de ser candidato a governador e mantenho a disposição”, ressaltou. “Se não fui agora, certamente serei em 2014.” Funcionário concursado da Secretaria de Estado da Agricultura, ele disse que terá, a partir de janeiro, um cargo e um salário do governo estadual. Politicamente, pretende atuar na reorganização do PMDB no Paraná Eleito vice-governador em 2002 e reeleito em 2006 na chapa encabeçada por Roberto Requião (PMDB), Pessuti assumiu o governo em 1º de abril deste ano, com a desincompatibilização de Requião para disputar e ser eleito senador.
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