CDs com informações pessoais de proprietários de veículos de todo o país eram negociados por ambulantes no centro da capital paulista
No dia 24 de agosto, a reportagem do Globo revelou que dados sigilosos de diferentes órgãos públicos e privados eram vendidos nas ruas do centro de São Paulo. Um dia antes, o repórter, sem se identificar, adquiriu dois CDs com informações pessoais de proprietários de veículos de todo o país, bem como de aposentados e pensionistas do INSS. A negociação, com um ambulante na Rua Santa Ifigênia, durou menos de 30 minutos e resultou na aquisição de dois CDs por R$ 200.
No mesmo dia da publicação da reportagem, o jornal voltou ao local e constatou que o comércio de dados sigilosos continuava normalmente. Desta vez, foi comprada uma listagem com o nome de milhares de contribuintes da Receita Federal, por R$ 95. Nessa segunda investida, o vendedor disse que os "produtos eram garantidos" e que os "clientes atendidos por ele eram antigos".
Os CDs e DVDs comprados pelo Globo foram entregues ao promotor de Justiça José Mário Barbuto, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, que se comprometeu a investigar o caso. No último dia 25, o promotor pediu ao Departamento de Investigação sobre Crime Organizado (Deic) a abertura de inquérito.
Uma investigação interna no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para apurar o vazamento de informações da base de dados do sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) concluiu que foram realizados acessos indevidos a partir da Federação Nacional de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg) e do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), ambos habilitados pelo órgão para realizar consultas específicas.
A empresa Checkauto, especializada em informações sobre histórico e procedência de veículos, também foi flagrada coletando irregularmente dados do sistema. A auditoria, feita a pedido da Presidência da República, à revelia do diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, ocorreu após o Globo ter revelado, em agosto, que informações do Renavam eram copiadas em CDs e DVDs e comercializadas por ambulantes nas ruas do centro de São Paulo.
Os resultados da investigação no Denatran seguirão ainda esta semana para a Polícia Federal (PF), por determinação do Ministério das Cidades, a quem o Denatran está subordinado. Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, o Detran-PR informou que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a investigação.
No dia 24 de agosto, a reportagem do Globo revelou que dados sigilosos de diferentes órgãos públicos e privados eram vendidos nas ruas do centro de São Paulo. Um dia antes, o repórter, sem se identificar, adquiriu dois CDs com informações pessoais de proprietários de veículos de todo o país, bem como de aposentados e pensionistas do INSS. A negociação, com um ambulante na Rua Santa Ifigênia, durou menos de 30 minutos e resultou na aquisição de dois CDs por R$ 200.
No mesmo dia da publicação da reportagem, o jornal voltou ao local e constatou que o comércio de dados sigilosos continuava normalmente. Desta vez, foi comprada uma listagem com o nome de milhares de contribuintes da Receita Federal, por R$ 95. Nessa segunda investida, o vendedor disse que os "produtos eram garantidos" e que os "clientes atendidos por ele eram antigos".
Os CDs e DVDs comprados pelo Globo foram entregues ao promotor de Justiça José Mário Barbuto, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, que se comprometeu a investigar o caso. No último dia 25, o promotor pediu ao Departamento de Investigação sobre Crime Organizado (Deic) a abertura de inquérito.
Uma investigação interna no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para apurar o vazamento de informações da base de dados do sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) concluiu que foram realizados acessos indevidos a partir da Federação Nacional de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg) e do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), ambos habilitados pelo órgão para realizar consultas específicas.
A empresa Checkauto, especializada em informações sobre histórico e procedência de veículos, também foi flagrada coletando irregularmente dados do sistema. A auditoria, feita a pedido da Presidência da República, à revelia do diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, ocorreu após o Globo ter revelado, em agosto, que informações do Renavam eram copiadas em CDs e DVDs e comercializadas por ambulantes nas ruas do centro de São Paulo.
Os resultados da investigação no Denatran seguirão ainda esta semana para a Polícia Federal (PF), por determinação do Ministério das Cidades, a quem o Denatran está subordinado. Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, o Detran-PR informou que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a investigação.
Fonte: Gazetadopovo
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