Nome do PT para disputar a presidência da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS) usou dinheiro público, do Ministério do Turismo, para se autopromover, informa reportagem de Dimmi Amora, José Ernesto Credendio e Andreza Matais, publicada na Folha deste sábado (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).
Maia destinou R$ 230 mil do Orçamento da União para a Abetar, entidade de lobby da aviação aérea regional, com sede em São José dos Campos (SP), realizar um evento, em 2008, do qual foi o único político a participar e a principal estrela.
O presidente da Câmara foi ao evento apresentar o balanço da CPI do Apagão Aéreo, do qual foi relator.
Além do Ministério do Turismo, o seminário foi bancado pela Embraer, sócia e colaboradora da Abetar. A empresa é a fabricante do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol, em 2007, acidente investigado pela CPI relatada por Maia.
OUTRO LADO
Marco Maia afirmou que não vê irregularidade no fato de ter destinado dinheiro do Orçamento para o evento da Abetar. Ele disse que achou a proposta do seminário "interessante" e por isso atendeu ao pedido da ONG por recursos.
"Eles queriam fazer seminário para tratar do desenvolvimento da aviação regional. Era uma das coisas que nós havíamos incentivado na CPI", afirmou Maia, que lembrou de sua participação no evento em Porto Alegre.
A Abetar, por meio de nota, afirmou que a relação da entidade "com o Legislativo é institucional, em prol do desenvolvimento do setor de transporte aéreo brasileiro".
Maia destinou R$ 230 mil do Orçamento da União para a Abetar, entidade de lobby da aviação aérea regional, com sede em São José dos Campos (SP), realizar um evento, em 2008, do qual foi o único político a participar e a principal estrela.
O presidente da Câmara foi ao evento apresentar o balanço da CPI do Apagão Aéreo, do qual foi relator.
Além do Ministério do Turismo, o seminário foi bancado pela Embraer, sócia e colaboradora da Abetar. A empresa é a fabricante do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol, em 2007, acidente investigado pela CPI relatada por Maia.
OUTRO LADO
Marco Maia afirmou que não vê irregularidade no fato de ter destinado dinheiro do Orçamento para o evento da Abetar. Ele disse que achou a proposta do seminário "interessante" e por isso atendeu ao pedido da ONG por recursos.
"Eles queriam fazer seminário para tratar do desenvolvimento da aviação regional. Era uma das coisas que nós havíamos incentivado na CPI", afirmou Maia, que lembrou de sua participação no evento em Porto Alegre.
A Abetar, por meio de nota, afirmou que a relação da entidade "com o Legislativo é institucional, em prol do desenvolvimento do setor de transporte aéreo brasileiro".
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