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O trio suspeito de matar
o casal Gerônimo Skulny, de 62 anos, e Juvência Rodrigues Skulny, de 55
anos, em Guaraniaçu, na última sexta-feira (03), foi detido na tarde
desta terça-feira (07) pela Polícia Civil.
O caso chocou a
população por conta da crueldade empregada no crime. As vítimas foram
mortas com golpes de faca e facão e os corpos encontrados apenas na
manhã de sábado (04). O homem trabalhava como servente de pedreiro e a
mulher como catadora de recicláveis.
Conforme o delegado da
Polícia Civil de Guaraniaçu, Bruno Amaral, até o momento da prisão, sete
testemunhas foram ouvidas e todas relataram as mesmas informações e
apontaram os suspeitos como os autores do bárbaro e cruel duplo
homicídio.
Os três suspeitos já
haviam sido identificados pela polícia, que ainda nesta sexta-feira
representou pela prisão temporária junto ao Poder Judiciário, que
expediu os mandados.
Segundo Amaral, no
momento da abordagem, o trio apresentava cansaço. "Eles estavam
caminhando pelo mato e tentando se esconder, mas não conseguiram asilo
em nenhum lugar. Dormiam no meio do mato. Estavam com medo de uma
possível retaliação da própria sociedade", comenta o delegado.
O delegado também
relatou que dois dos suspeitos teriam matado as vítimas, enquanto que o
terceiro envolvido ficou vigiando o local para avisar sobre uma eventual
presença policial.
Outro detalhe que torna o
crime ainda mais brutal é fato de que, segundo o delegado, um dos
suspeitos é familiar de uma das vítimas.
Os detidos foram
encaminhados ao setor de carceragem de Guaraniaçu e posteriormente devem
ser transferidos para outra unidade prisional.
A Polícia Civil aguarda, agora, a conclusão dos laudos de necrópsia para a conclusão do inquérito policial.
VINGANÇA
A Polícia Civil
considera que a motivação do crime é fútil, já que tudo aponta para um
caso de vingança. Conforme o delegado, testemunhas relataram que houve
uma briga entre uma das vítimas e um dos autores antes do crime.
Gerônimo registrou um
Boletim de Ocorrência horas antes de morrer. No documento consta que o
homem foi vítima de agressão e ameaça de morte durante o almoço em que
estava com pelo menos um dos autores.
O delegado ainda informa que Gerônimo e um dos autores já haviam tido um desentendimento há quatro anos.
Durante interrogatório,
os três confessaram a participação no crime e, segundo a Polícia Civil,
explicaram que "mataram a mulher porque não queriam deixar a única
testemunha viva".
A polícia também
informou que os suspeitos relataram que "não conseguiram contar o número
de golpes de faca, pois a ação foi rápida e sem chances de defesa das
vítimas".
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