A safra paranaense 2014/15 deverá chegar a 38,24 milhões de toneladas, o maior volume da história, segundo estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, divulgada nesta sexta-feira (30). Conforme o relatório, o volume poderia ser maior, não fosse o efeito das chuvas sobre as lavouras de trigo, que está em fase final de colheita e apresenta quebra de produção e problemas de qualidade dos grãos.
O relatório do Deral relativo ao mês de outubro revela que o plantio da soja da safra 2015/2016 está acelerado e ocorre em clima normal, assim como os demais grãos plantados neste período, como milho de primeira safra e feijão das águas. Segundo os técnicos, as chuvas estão até contribuindo com o desenvolvimento vegetativo das novas culturas.
Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, apesar do clima mais chuvoso, os produtores paranaenses colheram uma excelente produção na safra 2014/2015, com destaque para a boa qualidade, que é uma das características da produção paranaense de grãos. “Esse desempenho se repetiu com a produção de cereais de inverno, quando o trigo é o nosso principal produto”, destacou Ortigara. “Observamos, ainda, que o plantio da nova safra 2015/2016, ocorre dentro da normalidade. Se as chuvas prejudicaram o trigo, estão contribuindo com o desenvolvimento vegetativo dos grãos de verão”, afirmou.
COMERCIALIZAÇÃO
A safra apresenta resultado positivo também no que se refere à comercialização. “Ocorreu redução nos preços das principais commodities, mas o quadro foi compensado com a desvalorização do Real frente ao dólar, favorecendo as exportações”, afirma o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni. “Aproveitando essa oportunidade, os produtores venderam o restante da safra 14/15 e anteciparam as vendas da safra que está sendo plantada”, explica.
Segundo Simioni, no decorrer deste novo ano safra, que encerra em junho de 2016, os produtores rurais devem ficar muito atentos ao mercado devido às variações constantes do câmbio. Para ele, não é possível afirmar com segurança o que vai acontecer até o final do ano ou início de 2016.
“Pode ser que a desvalorização do Real se acentue ou, ao contrário, reduza. Assim, recomendamos aos produtores aproveitarem as oscilações de alta do dólar e realizarem suas vendas”, disse. Ele alerta, ainda, que não é momento de correr riscos e apostar em grandes elevações de preços para as commodities, considerando a volatilidade do câmbio.
Segundo Simioni, no decorrer deste novo ano safra, que encerra em junho de 2016, os produtores rurais devem ficar muito atentos ao mercado devido às variações constantes do câmbio. Para ele, não é possível afirmar com segurança o que vai acontecer até o final do ano ou início de 2016.
“Pode ser que a desvalorização do Real se acentue ou, ao contrário, reduza. Assim, recomendamos aos produtores aproveitarem as oscilações de alta do dólar e realizarem suas vendas”, disse. Ele alerta, ainda, que não é momento de correr riscos e apostar em grandes elevações de preços para as commodities, considerando a volatilidade do câmbio.
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