Recentemente, após as eleições, empreendi ação junto ao Ministério do Trabalho que permitiu o registro da carta sindical pela criação da Confederação das Organizações Cooperativas nos Estados. Com assento no Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a nova entidade nasce forte e encerra uma luta de muitos anos. A Confederação fortalecerá a relação com os trabalhadores cooperados, o que é importante para as cooperativas do Paraná e de todo o Brasil.
Quem conhece o meu histórico de atuação na vida pública sabe que tenho compromisso com a defesa e o fortalecimento do cooperativismo. E não poderia ser diferente. Sou agricultor e meu primeiro emprego de carteira assinada foi numa cooperativa.
O Paraná é berço da maior cooperativa agrícola da América Latina, uma grande corporação que tem como sócios pequenos agricultores. Os pequenos que, unidos, tornam-se grandes. E no nosso estado estão sediadas mais de 240 cooperativas que distribuem lucros gerados pela comercialização de seus produtos beneficiando mais de 2,1 milhões de paranaenses, entre associados, trabalhadores e seus familiares que geram, mais de 1,25 milhão de postos de trabalho só no Paraná.
Em 2009, aprovamos a regulamentação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, relatando o projeto que estabelece normas para o funcionamento das instituições financeiras constituídas sob a forma de cooperativas de crédito. Aprovamos uma importante alternativa para o desenvolvimento econômico ao permitir acesso ao crédito sem a participação do sistema financeiro tradicional. Isso beneficiou segmentos usualmente marginalizados, como pequenos produtores rurais, comerciantes e industriais e também a população de baixa renda.
Ainda vinculado ao setor cooperativista, tramita no Senado o Projeto de Lei de 1999, reapresentado em 2007 (PLS 03/2007), de minha autoria, que reorganiza as sociedades cooperativas no Brasil, define o que é o ato cooperativo e retira do setor o peso dos impostos, proporcionando maior competitividade. Infelizmente o Senado ainda não votou a modernização da lei do cooperativismo, mas creio que, quando aprovada, servirá como um novo ciclo de desenvolvimento para as cooperativas do Brasil.
As cooperativas interferem de forma positiva na vida das pessoas, com relação ao aumento de produtividade, distribuição de renda e geração de novas tecnologias. Só para exemplificar, as cooperativas do Paraná criaram a Codetec, empresa de pesquisa sustentada com recursos das cooperativas, que hoje é responsável por 25% das sementes de soja plantadas no Brasil e 25% da semente de trigo plantadas em nosso País. Só isso já atestaria a importância das cooperativas no Estado do Paraná. Mas há muito mais como o pioneirismo do sistema “S” do cooperativismo no Paraná, o Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, que passou a funcionar no Estado em outubro de 89 e tem realizado um trabalho fantástico aos cooperativistas.
Sou um defensor das cooperativas porque acredito que a união de forças é sempre o melhor caminho para o desenvolvimento e entendo que há muito ainda a avançar. E certamente continuarei a dedicar minha vida à causa do cooperativismo.
Osmar Dias é o líder do PDT no Senado Federal.
Quem conhece o meu histórico de atuação na vida pública sabe que tenho compromisso com a defesa e o fortalecimento do cooperativismo. E não poderia ser diferente. Sou agricultor e meu primeiro emprego de carteira assinada foi numa cooperativa.
O Paraná é berço da maior cooperativa agrícola da América Latina, uma grande corporação que tem como sócios pequenos agricultores. Os pequenos que, unidos, tornam-se grandes. E no nosso estado estão sediadas mais de 240 cooperativas que distribuem lucros gerados pela comercialização de seus produtos beneficiando mais de 2,1 milhões de paranaenses, entre associados, trabalhadores e seus familiares que geram, mais de 1,25 milhão de postos de trabalho só no Paraná.
Em 2009, aprovamos a regulamentação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, relatando o projeto que estabelece normas para o funcionamento das instituições financeiras constituídas sob a forma de cooperativas de crédito. Aprovamos uma importante alternativa para o desenvolvimento econômico ao permitir acesso ao crédito sem a participação do sistema financeiro tradicional. Isso beneficiou segmentos usualmente marginalizados, como pequenos produtores rurais, comerciantes e industriais e também a população de baixa renda.
Ainda vinculado ao setor cooperativista, tramita no Senado o Projeto de Lei de 1999, reapresentado em 2007 (PLS 03/2007), de minha autoria, que reorganiza as sociedades cooperativas no Brasil, define o que é o ato cooperativo e retira do setor o peso dos impostos, proporcionando maior competitividade. Infelizmente o Senado ainda não votou a modernização da lei do cooperativismo, mas creio que, quando aprovada, servirá como um novo ciclo de desenvolvimento para as cooperativas do Brasil.
As cooperativas interferem de forma positiva na vida das pessoas, com relação ao aumento de produtividade, distribuição de renda e geração de novas tecnologias. Só para exemplificar, as cooperativas do Paraná criaram a Codetec, empresa de pesquisa sustentada com recursos das cooperativas, que hoje é responsável por 25% das sementes de soja plantadas no Brasil e 25% da semente de trigo plantadas em nosso País. Só isso já atestaria a importância das cooperativas no Estado do Paraná. Mas há muito mais como o pioneirismo do sistema “S” do cooperativismo no Paraná, o Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, que passou a funcionar no Estado em outubro de 89 e tem realizado um trabalho fantástico aos cooperativistas.
Sou um defensor das cooperativas porque acredito que a união de forças é sempre o melhor caminho para o desenvolvimento e entendo que há muito ainda a avançar. E certamente continuarei a dedicar minha vida à causa do cooperativismo.
Osmar Dias é o líder do PDT no Senado Federal.
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