Beto Richa: governo eleito deve compensar a ala peemedebista que o apoiou na campanha deste ano.
A ala do PMDB que apoiou Beto Richa (PSDB) na sucessão estadual deste ano deverá ter seu espaço no governo tucano. A possibilidade está posta e começa a ser detalhada a partir de amanhã por Beto, líderes tucanos e dirigentes dos partidos aliados que o assistirão na definição da equipe.
O deputado estadual Reinhold Stephanes Junior é um dos nomes cogitados para compor o governo a partir do próximo ano. A hipótese da participação do PMDB na equipe de Beto não é exatamente uma novidade, apesar de o partido ter feito parte da chapa do senador Osmar Dias (PDT) na disputa ao governo com a indicação do candidato a vice-governador, Rodrigo Rocha Loures.
Um setor, ainda que minoritário dos peemedebistas, não se submeteu à posição oficial do partido e subiu ao palanque tucano sem maiores preocupações. Ele foi um dos que trabalharam abertamente na campanha tucana este ano.
Stephanes Junior e o 1º secretário da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi defenderam a candidatura tucana antes mesmo de o PMDB se aliar ao PDT. Mas não foram os únicos, já que diversos prefeitos peemedebistas também deram às costas ao senador Osmar Dias.
Alexandre Curi chegou a ser citado como um dos possíveis candidatos a vice-governador na chapa de Beto. Mas foi atropelado pelas denúncias de irregularidades na Assembleia Legislativa e teve que se limitar a apoiar o tucano. Embora tenha sido o deputado estadual mais votado do Estado, Alexandre está numa espécie de "quarentena" política.
O peemedebista não vai mais disputar cargos na Mesa Diretora, que será eleita em fevereiro, para se preservar das críticas e cobranças em relação às investigações do Ministério Público Estadual sobre o esquema de desvio de recursos na AL.
Pela mesma razão, deverá ser mantido afastado também do governo Beto Richa, pelo menos no início da nova gestão. Stephanes Junior não padece das mesmas restrições.
E ainda que não tenha o capital político de Curi, foi o último colocado entre os treze eleitos do PMDB, o filho do ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes tem suas origens no antigo PFL e se sente totalmente à vontade entre os tucanos. Ele também tem experiência no Executivo. Stephanes Junior foi secretário da Administração, no governo Lerner.
Composições
A indicação de um peemedebista para compor o governo Beto Richa pode facilitar o acordo com o partido para apoiar o candidato tucano à presidência da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni.
Reinhold Setephanes está postulando ocupar a 1ª secretaria na chapa do tucano. O primeiro problema é que o deputado Luiz Claudio Romanelli também quer a indicação.
O segundo obstáculo é que o DEM também decidiu reivindicar a vaga para compensar a desistência do deputado Durval Amaral (DEM) de disputar a presidência com Rossoni.
Na hora de compor, um convite para o PMDB participar do governo pode auxiliar no entendimento. Se o PMDB for para o governo do PSDB, será uma repetição, ao inverso, do que já ocorreu no governo de Roberto Requião, a partir de 2006.
Uma parte dos tucanos apoiou Requião para o governo contra o senador Osmar Dias, e foi convidada a integrar a equipe do peemedebista que os chamava de "tucanos do bico vermelho".
Nelson Garcia, deputado estadual eleito pelo PSDB, ficou no comando da Secretaria do Trabalho até março deste ano. Luiz Malucelli também dirigiu o Lactec até o início da campanha eleitoral.
Informações via Parana online
A ala do PMDB que apoiou Beto Richa (PSDB) na sucessão estadual deste ano deverá ter seu espaço no governo tucano. A possibilidade está posta e começa a ser detalhada a partir de amanhã por Beto, líderes tucanos e dirigentes dos partidos aliados que o assistirão na definição da equipe.
O deputado estadual Reinhold Stephanes Junior é um dos nomes cogitados para compor o governo a partir do próximo ano. A hipótese da participação do PMDB na equipe de Beto não é exatamente uma novidade, apesar de o partido ter feito parte da chapa do senador Osmar Dias (PDT) na disputa ao governo com a indicação do candidato a vice-governador, Rodrigo Rocha Loures.
Um setor, ainda que minoritário dos peemedebistas, não se submeteu à posição oficial do partido e subiu ao palanque tucano sem maiores preocupações. Ele foi um dos que trabalharam abertamente na campanha tucana este ano.
Stephanes Junior e o 1º secretário da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi defenderam a candidatura tucana antes mesmo de o PMDB se aliar ao PDT. Mas não foram os únicos, já que diversos prefeitos peemedebistas também deram às costas ao senador Osmar Dias.
Alexandre Curi chegou a ser citado como um dos possíveis candidatos a vice-governador na chapa de Beto. Mas foi atropelado pelas denúncias de irregularidades na Assembleia Legislativa e teve que se limitar a apoiar o tucano. Embora tenha sido o deputado estadual mais votado do Estado, Alexandre está numa espécie de "quarentena" política.
O peemedebista não vai mais disputar cargos na Mesa Diretora, que será eleita em fevereiro, para se preservar das críticas e cobranças em relação às investigações do Ministério Público Estadual sobre o esquema de desvio de recursos na AL.
Pela mesma razão, deverá ser mantido afastado também do governo Beto Richa, pelo menos no início da nova gestão. Stephanes Junior não padece das mesmas restrições.
E ainda que não tenha o capital político de Curi, foi o último colocado entre os treze eleitos do PMDB, o filho do ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes tem suas origens no antigo PFL e se sente totalmente à vontade entre os tucanos. Ele também tem experiência no Executivo. Stephanes Junior foi secretário da Administração, no governo Lerner.
Composições
A indicação de um peemedebista para compor o governo Beto Richa pode facilitar o acordo com o partido para apoiar o candidato tucano à presidência da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni.
Reinhold Setephanes está postulando ocupar a 1ª secretaria na chapa do tucano. O primeiro problema é que o deputado Luiz Claudio Romanelli também quer a indicação.
O segundo obstáculo é que o DEM também decidiu reivindicar a vaga para compensar a desistência do deputado Durval Amaral (DEM) de disputar a presidência com Rossoni.
Na hora de compor, um convite para o PMDB participar do governo pode auxiliar no entendimento. Se o PMDB for para o governo do PSDB, será uma repetição, ao inverso, do que já ocorreu no governo de Roberto Requião, a partir de 2006.
Uma parte dos tucanos apoiou Requião para o governo contra o senador Osmar Dias, e foi convidada a integrar a equipe do peemedebista que os chamava de "tucanos do bico vermelho".
Nelson Garcia, deputado estadual eleito pelo PSDB, ficou no comando da Secretaria do Trabalho até março deste ano. Luiz Malucelli também dirigiu o Lactec até o início da campanha eleitoral.
Informações via Parana online
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