O Paraná é o terceiro colocado no ranking nacional dos 17 estados que mais desmataram a Mata Atlântica entre 2015 e 2016, aponta um levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O estudo divulgado nesta segunda-feira (29) mostra que o índice de áreas desmatadas no estado subiu pelo segundo ano consecutivo e aumentou 74% em relação aos dois anos anteriores. A média nacional é de quase 60%.
A pesquisa indica que, enquanto entre 2014 e 2015 foram desmatados 1.988 hectares, nos últimos dois anos foram mais 3.545 hectares. A destruição se concentra na região das araucárias, espécie ameaçada de extinção, com apenas 3% de florestas remanescentes.
No mesmo levantamento, a Bahia aparece em primeiro lugar com um índice três vezes maior que o anterior: 12.288 ha contra 3.997 ha.
De acordo com a diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, há 10 anos não era registrado um desmatamento nessas proporções. “O que mais impressionou foi o enorme aumento no desmatamento no último período. Tivemos um retrocesso muito grande, com índices comparáveis aos de 2005”, disse.
No período de 2005 a 2008 a destruição foi de 102.938 ha, uma média anual de 34.313 ha.
Para o diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, a situação é gravíssima e indica uma reversão na tendência de queda do desmatamento registrada nos últimos anos. E, como afirma, não é por acaso que os quatro estados campeões de desmatamento – Bahia, Minas Gerais, Paraná e Piauí - são conhecidos pela produção agropecuária.
“O setor produtivo voltou a avançar sobre nossas florestas, não só na Mata Atlântica, mas em todos os biomas, após as alterações realizadas no Código Florestal e o subsequente desmonte da legislação ambiental brasileira. Pode ser o início de uma nova fase de crescimento do desmatamento, o que não podemos aceitar”, alerta.
CompromissoEm maio de 2015, os 17 secretários de meio ambiente dos estados que integram a Mata Atlântica assinaram uma carta de compromisso que prevê a ampliação da cobertura vegetal nativa e a busca do desmatamento ilegal zero até 2018.
Passados dois anos do acordo, apenas cinco estados estão no nível do desmatamento zero, com menos de 100 hectares de desflorestamentos, somadas áreas desmatadas em florestas, mangues e restingas: Rio Grande do Norte (6 ha), Alagoas (11 ha), Paraíba (32 ha), Pernambuco (16 ha) e, Rio de Janeiro (66 ha).
A pesquisa indica que, enquanto entre 2014 e 2015 foram desmatados 1.988 hectares, nos últimos dois anos foram mais 3.545 hectares. A destruição se concentra na região das araucárias, espécie ameaçada de extinção, com apenas 3% de florestas remanescentes.
No mesmo levantamento, a Bahia aparece em primeiro lugar com um índice três vezes maior que o anterior: 12.288 ha contra 3.997 ha.
De acordo com a diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, há 10 anos não era registrado um desmatamento nessas proporções. “O que mais impressionou foi o enorme aumento no desmatamento no último período. Tivemos um retrocesso muito grande, com índices comparáveis aos de 2005”, disse.
No período de 2005 a 2008 a destruição foi de 102.938 ha, uma média anual de 34.313 ha.
Para o diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, a situação é gravíssima e indica uma reversão na tendência de queda do desmatamento registrada nos últimos anos. E, como afirma, não é por acaso que os quatro estados campeões de desmatamento – Bahia, Minas Gerais, Paraná e Piauí - são conhecidos pela produção agropecuária.
“O setor produtivo voltou a avançar sobre nossas florestas, não só na Mata Atlântica, mas em todos os biomas, após as alterações realizadas no Código Florestal e o subsequente desmonte da legislação ambiental brasileira. Pode ser o início de uma nova fase de crescimento do desmatamento, o que não podemos aceitar”, alerta.
CompromissoEm maio de 2015, os 17 secretários de meio ambiente dos estados que integram a Mata Atlântica assinaram uma carta de compromisso que prevê a ampliação da cobertura vegetal nativa e a busca do desmatamento ilegal zero até 2018.
Passados dois anos do acordo, apenas cinco estados estão no nível do desmatamento zero, com menos de 100 hectares de desflorestamentos, somadas áreas desmatadas em florestas, mangues e restingas: Rio Grande do Norte (6 ha), Alagoas (11 ha), Paraíba (32 ha), Pernambuco (16 ha) e, Rio de Janeiro (66 ha).
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