Desde que voltou ao Senado, em 2 de fevereiro, após deixar o comando da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann fez 25 discursos. A senadora paranaense tornou-se figura fácil, ocupou informalmente o lugar de líder do governo na Casa e, em algumas situações, como em 26 de março passado, chegou a pedir a palavra três vezes na mesma sessão. Em outras datas (27/03, 01/04 e 02/04) discursou duas vezes em cada sessão. Contudo, desde que estourou o escândalo envolvendo o coordenador de sua campanha ao governo do Paraná, André Vargas, com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato, a senadora desapareceu. Segundo anota o colunista Ucho Haddad, última vez que usou a tribuna foi no dia 2 de abril, para explicações pessoais. Ou seja, o “pitbull palaciano” tornou-se um acanhado “lulu da Pomerânia”. Sempre lembrando que as citações caninas são mera figura e linguagem. A explicação para esse súbito desaparecimento está em duas notas publicadas na quarta-feira (23) na sessão Painel, do jo...