| Estão cada vez mais acirrados os ânimos nas relações entre o senador Roberto Requião (PMDB) e caciques do PT no Estado. O estopim acendeu nesta terça-feira (22), quando o peemedebista deu declarações via Twitter, dizendo acreditar na desistência da candidatura de Gleisi Hoffmann (PT), ao Governo do Paraná. Requião sustenta sua tese em três pilares: 1) Os escândalos envolvendo o deputado André Vargas, principal coordenador da campanha de Gleisi; 2) O desempenho sofrível da economia; e 3) A queda nas pesquisas de intenção de voto e de aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT). Não demorou muito para o peemedebista receber uma resposta, que partiu do presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri. Em nota, Verri rebateu as declarações do senador. “Todo mundo sabe que o Requião está bem longe de ter apoio do PMDB. Enquanto isso, o PT tem uma pré-candidatura madura, mais do que estabelecida.” Para Verri, que foi secretário de Planejamento no Governo Requião, a decisão do senador em sair ou não candidato ao governo, neste momento, depende mais do governador Beto Richa (PSDB), que detém força e influência no PMDB, do que do próprio senador. A manifestação de Verri não passou batida nas hostes peemedebistas. A primeira reação veio de Maurício Requião Filho, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB. "Deputados do PT viajam na maionese, ou melhor, no avião do Youssef e passam a atacar @requiaopmdb depois da Gleisi não decolar", tuitou o filho do senador. |
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