Em seus tempos de glória, o atacante do Botafogo e da seleção brasileira Manuel Francisco dos Santos, ou simplesmente Mané Garrincha, era impossível de ser marcado. Com sua ginga, deixava frequentemente os adversários no chão. Morto em 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo, ele foi sepultado no Cemitério de Raiz da Serra, distrito de Magé, na Baixada Fluminense. Hoje, três décadas após o funeral, o craque dribla, involuntariamente, quem procura por seus restos mortais. Parentes de Garrincha e a prefeitura de Magé confirmaram ontem que não sabem onde está enterrado o bicampeão mundial. — Pelo que a gente pesquisou, não há a certeza de que ele está enterrado. Temos a informação de que o corpo foi exumado e levado para um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento que comprove isso — disse Priscila Libério, atual administradora do cemitério.A administração do cemitério admite a hipótese de ter perdido os restos mortais de Garrincha durante um processo de exumação. N...