“Não é uma reunião formal, mesmo porque não conseguiremos juntar toda a direção, mas é uma primeira conversa e, socialmente, o Gustavo é nosso convidado”, disse Salamuni. “Nós pedimos para ele que não tomasse nenhuma decisão (quanto a seu futuro partidário) antes da definição do PV. Agora, que podemos falar pelo partido, já poderemos conversar institucionalmente com ele”, contou.
Salamuni disse que convidar Gustavo Fruet para ser o candidato do partido à prefeitura de Curitiba já é consenso dentro da nova direção do PV e até já montou um cenário para provar ao ex-deputado que essa é melhor alternativa. “No PSDB ele não tem espaço; para o PMDB, é loucura voltar, pois já foi obrigado a sair de lá uma vez; para o PT não tem como ir; o PSC já lançou o Ratinho Júnior. O PV é a melhor opção e vamos fazer de tudo para recebermos o Gustavo”, disse, informando ainda que, se o ex-deputado escolher outra legenda, como o PDT, por exemplo, pode colocar o PV numa coligação já no primeiro turno, talvez, indicando o candidato a vice.
Sobre a concorrência do PMDB, que trata, através de um grupo de deputados, a possibilidade de convidar Fruet, Salamuni foi para o ataque, mostrando que tem armas e argumentos para brigar pelo pré-candidato, líder das pesquisas eleitorais. “Saí do PMDB junto com ele, depois de coordenar a campanha dele para a convenção municipal que perdemos, em 2004. Gustavo foi tolhido pelo PMDB no seu auge e, agora, eles têm a cara de pau de convidá-lo para voltar. Se não fosse o grupo de Requião, ele já teria sido prefeito de Curitiba e hoje, seria o governador do Paraná. É uma dívida que o Beto Richa (PSDB) tem com o Requião”, provocou.
Salamuni informou que, na próxima semana, o PV deverá fazer um convite oficial a Gustavo Fruet
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