Dos 42 prefeitos do Sudoeste, 33 - ou 78,5% - podem ir à reeleição neste ano. No Brasil, segundo a Confederação Nacional dos Municípios, são 76,5%.
Dos sudoestinos, a maioria dos prefeitos nessa possibilidade é do PSDB, dez; seis são do PMDB e cinco do PDT. O prefeito de Marmeleiro e presidente da Amsop, Luiz Bandeira (PP), tem dito nas entrevistas que acredita que a maioria dos prefeitos que podem concorrer, irão disputar.
Alguns, porém, já antecipam que não vão: Cézar Bueno (PSDB) de Bom Jesus do Sul, e Hélio Alves (PDT), de Ampere, já declararam que não concorrem.
O prefeito de Manfrinópolis, Cláudio Gubertt (PP), admite discutir uma candidatura única. Em geral, no entanto, os prefeitos afirmam que quem vai decidir "é o grupo político local". Mas quem é do mundo político sabe que, o prefeito estando bem, em 99% dos casos, o grupo sempre quer, além do mais, caciques estaduais pressionam e emprestam seu apoio para o companheiro concorrer a um novo mandato.
Nos quatro maiores municípios da região, em três os chefes executivos deverão concorrer - Cantelmo Neto (PMDB) em Beltrão, Augustinho Zucchi (PDT) em Pato Branco e Raul Isotton (PMDB) em Dois Vizinhos.
Em 2012, dos 24 prefeitos que poderiam ir à reeleição (57%), 18 foram - nove venceram e nove perderam. Esses 50% de vitoriosos foram o percentual mais baixo da história regional. Em 2008, 63% dos prefeitos venceram; em 2004, o recorde, 73%, e em 2000, o primeiro ano com direito à reeleição, 70%.
JB
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