Com a aproximação do encerramento dos contratos de pedágio nas rodovias paranaenses, as concessionárias já começaram a se movimentar na intenção de prorrogar a “boquinha” por mais alguns longos anos. Polêmicas e contestadas, as licitações do pedágio foram por muitos anos alvo de impasses e protestos. Os altos preços cobrados nas praças de pedágio são desanimadores. Apesar de melhorias realizadas nas estradas, nem todas as promessas firmadas nos contratos foram cumpridas. E agora, às vésperas de encerrar “o mandato”, agem como prefeitos em ano de reeleição, correndo contra o tempo e programando obras e consertos – que já deveriam ter sido feitos, para a última hora.
Segundo planilha apresentada pelo DER, as concessionárias têm no planejamento inúmeras obras pendentes, a maioria programada para 2021, ano que terminam os contratos. Nesta lista, incluem-se as duplicações de trechos da BR 376 em Apucarana, BR 277 em Guarapuava, e da BR 369 em Cornélio Procópio. (anexo lista)
Para o deputado Requião Filho (PMDB), a qualidade do que será feito às pressas, porém, é duvidosa, devido à falta de comprometimento e à tentativa de barganha desesperada para forçar a uma renovação antecipada. “Tentarão nos convencer de todas as maneiras, com promessas de duplicações fantásticas e melhorias futurísticas. Mas nem com isso vamos querer continuar pagando caro para trafegar pelas nossas rodovias”.
De outro lado, o Palácio Iguaçu se anima com as novas promessas das concessionárias e o governador Beto Richa já demonstrou interesse na renovação dos contratos, aumentando ainda mais o descontentamento da população, que agora ecoa pelos corredores da Assembleia Legislativa.
Preocupados com a situação, vinte e um deputados se uniram para formar uma Frente Parlamentar contra esta renovação antecipada e programaram uma extensa agenda de debates públicos pelo Paraná para os próximos meses. Liderada pelo deputado Ademir Bier (PMDB), a Frente Parlamentar Contra a Renovação Antecipada dos Contratos de Pedágio terá seu lançamento oficial no próximo dia 16 de maio e promete esquentar as discussões.
“Não podemos deixar o estado refém destas mesmas concessionárias que tanto oneraram o bolso dos paranaenses e deixaram as obras para a última hora. Precisamos de soluções rápidas e eficientes, com mais comprometimento por parte das empresas contratadas e valores mais baixos para os usuários”, defendeu Requião Filho, que também participa da comissão.
Segundo planilha apresentada pelo DER, as concessionárias têm no planejamento inúmeras obras pendentes, a maioria programada para 2021, ano que terminam os contratos. Nesta lista, incluem-se as duplicações de trechos da BR 376 em Apucarana, BR 277 em Guarapuava, e da BR 369 em Cornélio Procópio. (anexo lista)
Para o deputado Requião Filho (PMDB), a qualidade do que será feito às pressas, porém, é duvidosa, devido à falta de comprometimento e à tentativa de barganha desesperada para forçar a uma renovação antecipada. “Tentarão nos convencer de todas as maneiras, com promessas de duplicações fantásticas e melhorias futurísticas. Mas nem com isso vamos querer continuar pagando caro para trafegar pelas nossas rodovias”.
De outro lado, o Palácio Iguaçu se anima com as novas promessas das concessionárias e o governador Beto Richa já demonstrou interesse na renovação dos contratos, aumentando ainda mais o descontentamento da população, que agora ecoa pelos corredores da Assembleia Legislativa.
Preocupados com a situação, vinte e um deputados se uniram para formar uma Frente Parlamentar contra esta renovação antecipada e programaram uma extensa agenda de debates públicos pelo Paraná para os próximos meses. Liderada pelo deputado Ademir Bier (PMDB), a Frente Parlamentar Contra a Renovação Antecipada dos Contratos de Pedágio terá seu lançamento oficial no próximo dia 16 de maio e promete esquentar as discussões.
“Não podemos deixar o estado refém destas mesmas concessionárias que tanto oneraram o bolso dos paranaenses e deixaram as obras para a última hora. Precisamos de soluções rápidas e eficientes, com mais comprometimento por parte das empresas contratadas e valores mais baixos para os usuários”, defendeu Requião Filho, que também participa da comissão.
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