Nunca na história deste país, nem nos tempos das ditadura, isso aconteceu. A presidente Dilma Rousseff (PT) autorizou as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) a reprimir manifestações, em especial durante a Copa do Mundo. Um portaria, assinada por Dilma, ortaria está em vigor desde 20 de dezembro de 2013. Dilma abre um precedente, sem tamanho, que pode ser usado em qualquer tipo de evento ou protesto no país.
Entre as principais ameaças, duas se destacam por fazer referência à Copa do Mundo e às manifestações de 2013: o combate ao bloqueio de vias públicas de circulação e a ofensiva contra a sabotagem nos locais de grandes eventos. Para tanto, os soldados têm autorização de controlar até o fluxo dos cidadãos.
Esse emprego das Forças Armadas nessas operações seria autorizado “em situações de esgotamento dos instrumentos a isso previstos”, ou seja, “quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular da missão constitucional”.
O alerta estatal vislumbra a “atuação de elementos integrantes de movimentos sociais reivindicatórios, de oposição ou protesto, comprometendo a ordem pública”, reservando aos governos estaduais e federal o direito de traçar limites. No apêndice de operações psicológicas, os movimentos sociais recebem classificação ainda pior: forças oponentes.
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