Em 2013, Richa propagandeou um pacote de medidas de austeridade para o estado, mas, em 2015, no segundo mandato, seu governo continua inchado de amigos e parentes comissionados com supersalários.
Na cidade da tríplice fronteira, a reação ao pacote da “Escola do Migué” apresentado por Reni foi imediata. O ex-prefeito da cidade, Paulo Mac Donald (PDT), disse ao Blog do Esmael que “a medida é demagógica e vem recheada de segundas intenções”.
“Reduzir os cargos em 2017? Ele nem será mais prefeito! Por que não tomou essas medidas já no início da sua gestão ao invés de criar mais cargos para a prefeitura como fez? Nada que venha desse cara pode ser encarado como bom para Foz do Iguaçu ou para o povo”, disparou.
Quem também fez o contraponto a “Pegadinha do Malandro” em Foz do Iguaçu foi o vereador Nilton Bobato (PCdoB). Em sua página oficial no Facebook, o parlamentar disse que “a redução de cargos é uma falácia” e foi além:
“Anunciado com pompa e circunstância, a tal da reforma administrativa da Prefeitura, com redução de 90% dos cargos comissionados, é só mais uma falácia do desgoverno Reni, pois não atinge o seu governo e só valerá para o próximo prefeito. O prefeito não contou isso na coletiva e a imprensa não perguntou”.
E pelo visto, a tal escola de malandragem de Beto Richa de fato ganhou força e avança pelo “Paraná que acredita” em jogar com a torcida sem marcar gol, é claro.
Outro pacote fake, ou medida do mundo de faz de conta, vem de Santo Antonio da Platina, município do Norte Pioneiro, onde os vereadores votaram uma redução de salários, mas que também valerá apenas para 2017, bem longe de ser aplicada na atual legislatura.
Segundo o colunista deste blog, Marcelo Araújo, mentira tem pernas curtas. E, a fantástica história de Reni Pereira não durou nem 24 horas. Teve duração curtíssima. Mas há setores da imprensa que engoliram a inverossimilhança sem farinha
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