Operação prende funcionários do Judiciário e advogados suspeitos de desviar R$1 milhão de contas judiciais
Depois de mais de cinco meses de investigação, policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC) cumpriram, na manhã de terça-feira (28), cinco de sete mandados de prisão preventiva. A Operação Nêmesis, realizada em Curitiba e Pinhais, prendeu funcionários do poder Judiciário, advogados e laranjas, suspeitos de envolvimento no desvio de dinheiro de contas judiciais. A fraude acontecia há dois anos, segundo a polícia.
Os advogados Ioneida Ilda Veroneze e Luiz Fernando Cachoeira; o funcionário do Judiciário Douglas Teodoro de Souza e os laranjas Dejacir dos Santos Rodrigues e Neusa Brocchier Cachoeira estão detidos. A polícia procura por Luiz Marcelo Seer e Everson Ricardo Prussak (funcionário do Judiciário). Os sete são suspeitos de desviar aproximadamente R$ 1 milhão.
De acordo com as investigações que foram coordenadas pelo delegado Cassiano Aufiero da DEDC, denúncias dos funcionários e juízes da Vara Cível que possibilitaram a polícia de investigar quem eram os responsáveis, a participação de cada um no esquema e como agiam.
Foram apreendidos na operação R$ 1 mil, na residência de Neusa, mãe do advogado Luiz Fernando Cachoeira; três alvarás falsificados, que juntos somam R$ 300 mil; cópias de comprovantes de depósitos na conta dos laranjas, além de outros documentos que comprovam a fraude. Todos os suspeitos tiveram suas contas bancárias bloqueadas.
Segundo as informações da polícia, os suspeitos agiam na 2.ª Vara Cível de Curitiba, no Centro Cívico. Eles aproveitavam dos seus cargos de confiança para se apropriar ilicitamente de recursos públicos de ações judiciais.
Os advogados faziam o requerimento da ação e os funcionários juramentados montavam o processo. Eles duplicavam números dos alvarás, falsificavam assinaturas dos advogados, entre outras irregularidades, induzindo o juiz a erro e, assim, desviavam as quantias para contas de laranjas. A polícia acredita que o dinheiro era usado em viagens ao exterior, compra de imóveis, carros e abertura de empresas.
INTEGRAÇÃO – A ação contou com o apoio da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba, Divisão de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), Vara Inquéritos Policiais e Promotoria de Inquéritos Policias ambas de Curitiba, e acompanhamento de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.
Além dos mandados de prisão preventiva, a operação cumpriu 20 mandados de busca e apreensão nos escritórios e nas residências dos suspeitos. Todos foram autuados por apropriação indébita; falsificação de documento público; formação de quadrilha; lavagem de dinheiro; estelionato e peculato, e encaminhados para o Centro de Triagem II, onde aguardam presos pela decisão da Justiça.
Com informações da SESP/PR
Os advogados Ioneida Ilda Veroneze e Luiz Fernando Cachoeira; o funcionário do Judiciário Douglas Teodoro de Souza e os laranjas Dejacir dos Santos Rodrigues e Neusa Brocchier Cachoeira estão detidos. A polícia procura por Luiz Marcelo Seer e Everson Ricardo Prussak (funcionário do Judiciário). Os sete são suspeitos de desviar aproximadamente R$ 1 milhão.
De acordo com as investigações que foram coordenadas pelo delegado Cassiano Aufiero da DEDC, denúncias dos funcionários e juízes da Vara Cível que possibilitaram a polícia de investigar quem eram os responsáveis, a participação de cada um no esquema e como agiam.
Foram apreendidos na operação R$ 1 mil, na residência de Neusa, mãe do advogado Luiz Fernando Cachoeira; três alvarás falsificados, que juntos somam R$ 300 mil; cópias de comprovantes de depósitos na conta dos laranjas, além de outros documentos que comprovam a fraude. Todos os suspeitos tiveram suas contas bancárias bloqueadas.
Segundo as informações da polícia, os suspeitos agiam na 2.ª Vara Cível de Curitiba, no Centro Cívico. Eles aproveitavam dos seus cargos de confiança para se apropriar ilicitamente de recursos públicos de ações judiciais.
Os advogados faziam o requerimento da ação e os funcionários juramentados montavam o processo. Eles duplicavam números dos alvarás, falsificavam assinaturas dos advogados, entre outras irregularidades, induzindo o juiz a erro e, assim, desviavam as quantias para contas de laranjas. A polícia acredita que o dinheiro era usado em viagens ao exterior, compra de imóveis, carros e abertura de empresas.
INTEGRAÇÃO – A ação contou com o apoio da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba, Divisão de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), Vara Inquéritos Policiais e Promotoria de Inquéritos Policias ambas de Curitiba, e acompanhamento de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.
Além dos mandados de prisão preventiva, a operação cumpriu 20 mandados de busca e apreensão nos escritórios e nas residências dos suspeitos. Todos foram autuados por apropriação indébita; falsificação de documento público; formação de quadrilha; lavagem de dinheiro; estelionato e peculato, e encaminhados para o Centro de Triagem II, onde aguardam presos pela decisão da Justiça.
Com informações da SESP/PR
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