
Muitos eleitores que assistiram o último debate entre os presidenciáveis na noite de quinta-feira (30), podem não terem notado, mas Dilma Rousseff pela primeira vez na história das mulheres candidatas do PT mostrou que não é “tão petista” assim.

Explica-se: A roupa que ela trajou nos dois últimos debates (TV Record e TV Globo), uma blusa branca na primeira e no debate de ontem com uma blusa rosa (como já tem aquele termo “PT cor-de-rosa quando se refere a tendência direitista daquele partido), mostra que Dilma não tem vontade nenhuma de ser identificada com as cores partido, ou seja, é meramente alguém “maquiada” e embalada como se fosse um produto a ser comprado pelo eleitor, com carimbo de atestado de “qualidade” do presidente Lula.
Os verdadeiros petistas vão concordar: A ex-ministra e prefeita de São Paulo, Marta “Chique” Suplicy, muitas vezes foi apontada pela parte “xiita leninista troksista” do partido como “madame do PT”. Mas nos seus últimos debates como candidata a prefeita de São Paulo (2008) onde foi derrotada por Gilberto Kassab (DEM) e em tantos outros debates quando concorreu ao governo e ao senado de São Paulo, Marta sempre trajou terninhos na cor vermelha (a cor da bandeira do PT) e usou sempre na lapela como adorno a velha “estrelinha” de botom perante seus adversários.

Tal atitude em “esconder” o vermelho do PT provavelmente por indicação dos marqueteiros e concedido por Dilma, demonstra claramente que a candidata não tem identificação nenhuma com a história o partido.

No mesmo período do ano passado, 1% dos eleitores tinham conhecimento de quem era Rousseff: aquela ministra velha e desengonçada do presidente Lula, este mesmo que no programa eleitoral declarou que só conheceu Dilma no ano de 2002, quando de uma reunião de trabalho no Palácio do Planalto.
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