Banner em frente a antigo comitê de Fedlmann, ex-candidato a governador pelo PV nestas eleições
Elogios mútuos marcaram o encontro entre o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e líderes do Partido Verde (PV) simpáticos a sua candidatura. Liderados pelos candidatos derrotados aos governos do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, e São Paulo, Fábio Feldmann, pelo menos 150 militantes do PV reuniram-se na tarde desta segunda-feira, em São Paulo, para garantir apoio e participação na campanha de Serra.
Vestido com suéter verde, o presidenciável classificou Gabeira como o melhor quadro de sua geração. Segundo o tucano, ter sabido no domingo à noite que teria reunião nesta segunda com os verdes até o ajudou a dormir melhor. “Ter o apoio do Gabeira tem um significado pessoal e psicológico, me sinto com mais energia para fazer a campanha”.
Gabeira retribuiu a gentileza. Logo no início de sua fala, saldou Serra como “meu candidato”. “Não é segredo para ninguém que sempre apoiei Serra”, disse. “Numa eleição tão raivosa quanto essa, a ideia de um governo de coalizão é um elixir”. O deputado federal do PV destacou até mesmo qualidades da senadora Kátia Abreu, representante da bancada ruralista que vive às turras com ambientalistas. “Kátia é uma ótima debatedora. Conversando, chegamos sempre a uma convergência”.
Sobraram cortejos também a Feldmann, apresentado por Serra como alguém determinado e confiável. Em troca, ele chamou o presidenciável de um “obstinado do bem” e relembrou iniciativas de Serra em prol do meio ambiente desde que era parlamentar na Constituinte. “A adversária dele tem muita dificuldade de entender o que é sustentabilidade”, disse Feldmann.
Sustentabilidade - Em meio ao discurso de união, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou exatamente o que os verdes queriam ouvir. Ele defendeu o veto à mudanças no código florestal e um freio na instalação de novas usinas nucleares. “Basta de usinas, vamos dar um respiro”. FHC contrapôs Serra à adversária do PT Dilma Rousseff. “Dilma encarna a visão antiga do crescimento, o produtivismo, o crescimento a qualquer preço. Serra respeita o meio ambiente. Quem é realmente ambientalista sabe a diferença de votar em Dilma ou em Serra”, defendeu.
Em discurso de 25 minutos, Serra relembrou seus feitos na área de meio ambiente à frente da prefeitura da capital paulista e do governo de São Paulo e louvou a participação do PV nessas iniciativas. “Esse encontro de fato é um reencontro. Nossa união é natural”. O tucano buscou mostrar identidade com a causa ambiental e chegou a dizer ser viciado em programas de televisão que falam sobre a natureza. “Sou telespectador obsessivo da National Geographic e do Animal Planet, é fascinante”.
Falta de espaço – O público maior que o previsto pelos verdes lotou uma pequena sala do antigo comitê de Feldmann. Diante da sala superlotada, mais de 10 políticos, entre eles o governador eleito Geraldo Alckmin, o senador Aloysio Nunes e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, dividiam um palco de não mais que dois metros de largura. O local agora vai abrigar um comitê suprapartidário a favor do tucano. O espaço já está decorado com banners ilustrados com fotos de Serra entre Gabeira e Feldmann e a frase “Agora somos todos Serra”.
Elogios mútuos marcaram o encontro entre o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e líderes do Partido Verde (PV) simpáticos a sua candidatura. Liderados pelos candidatos derrotados aos governos do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, e São Paulo, Fábio Feldmann, pelo menos 150 militantes do PV reuniram-se na tarde desta segunda-feira, em São Paulo, para garantir apoio e participação na campanha de Serra.
Vestido com suéter verde, o presidenciável classificou Gabeira como o melhor quadro de sua geração. Segundo o tucano, ter sabido no domingo à noite que teria reunião nesta segunda com os verdes até o ajudou a dormir melhor. “Ter o apoio do Gabeira tem um significado pessoal e psicológico, me sinto com mais energia para fazer a campanha”.
Gabeira retribuiu a gentileza. Logo no início de sua fala, saldou Serra como “meu candidato”. “Não é segredo para ninguém que sempre apoiei Serra”, disse. “Numa eleição tão raivosa quanto essa, a ideia de um governo de coalizão é um elixir”. O deputado federal do PV destacou até mesmo qualidades da senadora Kátia Abreu, representante da bancada ruralista que vive às turras com ambientalistas. “Kátia é uma ótima debatedora. Conversando, chegamos sempre a uma convergência”.
Sobraram cortejos também a Feldmann, apresentado por Serra como alguém determinado e confiável. Em troca, ele chamou o presidenciável de um “obstinado do bem” e relembrou iniciativas de Serra em prol do meio ambiente desde que era parlamentar na Constituinte. “A adversária dele tem muita dificuldade de entender o que é sustentabilidade”, disse Feldmann.
Sustentabilidade - Em meio ao discurso de união, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou exatamente o que os verdes queriam ouvir. Ele defendeu o veto à mudanças no código florestal e um freio na instalação de novas usinas nucleares. “Basta de usinas, vamos dar um respiro”. FHC contrapôs Serra à adversária do PT Dilma Rousseff. “Dilma encarna a visão antiga do crescimento, o produtivismo, o crescimento a qualquer preço. Serra respeita o meio ambiente. Quem é realmente ambientalista sabe a diferença de votar em Dilma ou em Serra”, defendeu.
Em discurso de 25 minutos, Serra relembrou seus feitos na área de meio ambiente à frente da prefeitura da capital paulista e do governo de São Paulo e louvou a participação do PV nessas iniciativas. “Esse encontro de fato é um reencontro. Nossa união é natural”. O tucano buscou mostrar identidade com a causa ambiental e chegou a dizer ser viciado em programas de televisão que falam sobre a natureza. “Sou telespectador obsessivo da National Geographic e do Animal Planet, é fascinante”.
Falta de espaço – O público maior que o previsto pelos verdes lotou uma pequena sala do antigo comitê de Feldmann. Diante da sala superlotada, mais de 10 políticos, entre eles o governador eleito Geraldo Alckmin, o senador Aloysio Nunes e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, dividiam um palco de não mais que dois metros de largura. O local agora vai abrigar um comitê suprapartidário a favor do tucano. O espaço já está decorado com banners ilustrados com fotos de Serra entre Gabeira e Feldmann e a frase “Agora somos todos Serra”.
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