Com visita ao Paraná confirmada na última hora, o candidato José Serra (PSDB) desembarcou no fim da tarde de ontem em Foz do Iguaçu, Oeste do Estado, para participar da Convenção de Pastores da Assembleia de Deus do Estado do Paraná, junto com o governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB). Serra atendeu rapidamente a imprensa e prometeu a criação da guarda nacional para a região de Foz, caso seja eleito.
A maioria das perguntas respondidas por Serra veio dos próprios participantes da convenção. Serra pôde então voltar a abordar suas divergências sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, do governo Lula, em relação às invasões, ao controle da imprensa, ao aborto e ao que considera ser uma interferência nas religiões.
“Segundo o plano, invasão de terra não pode ser desfeita por ordem judicial, ela tem como etapa intermediária um debate entre os invasores e o Poder Judiciário. Isso me parece um absurdo, enfraquece o Judiciário e estabelece o caminho para a anarquia”, opinou o presidenciável tucano. “A gente pode não gostar de coisas que saem na imprensa, mas outra coisa é querer dizer o que pode e o que não pode sair (na imprensa)”, completou.
Mais uma vez, Serra lembrou dos ataques que envolveram membros de sua família durante a campanha e falou sobre o que considera “perpetuação de mentiras”, além de criticar a amizade do presidente Lula com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que deveria ser mais diplomática e menos pessoal.
Depois de passar por Foz, a agenda de Serra previa ainda ontem ida a Caxias do Sul (RS), para um comício no Estacionamento dos Pavilhões da Festa da Uva. Antes, o candidato esteve no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Em campanha por Serra, Beto Richa ainda esteve ontem em Lucas do Rio Verde (MT), a 350 quilômetros de Cuiabá, região com grande presença de migrantes paranaenses, especialmente na agricultura, e voltou a criticar as pesquisas de intenção de voto.
“Os institutos de pesquisa erraram no primeiro turno quando apontaram que a candidata do PT venceria com margem tranquila. Há possibilidade concreta de ampliação da margem de vitória nos oito estados onde Serra ganhou”, acredita.
Serra disse ainda ontem, em São Paulo, que defende a suspensão dos contratos assinados pelo governo de São Paulo na semana passada para a construção de lotes da linha 5 (lilás) do metrô na capital paulista.
De acordo com Serra, é preciso investigar as denúncias publicadas na edição de ontem da Folha de S. Paulo, segundo as quais o processo de licitação dos lotes teria irregularidades e os consórcios vencedores já teriam sido escolhidos seis meses antes.
“Não há mais licitação porque o contrato foi assinado semana passada, mas (o contrato) teria que ser suspenso. Tem algo rolando e acho que o governo estadual deveria promover uma investigação suspendendo o andamento”, declarou após se reunir com deputados da bancada do PV da Assembleia Legislativa de São Paulo que declararam apoio à sua candidatura.
Serra sugeriu que pode ter havido “entendimento” entre as construtoras que venceram a licitação. Na avaliação de Serra, se as investigações comprovarem a fraude, a licitação terá que ser revista.
A maioria das perguntas respondidas por Serra veio dos próprios participantes da convenção. Serra pôde então voltar a abordar suas divergências sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, do governo Lula, em relação às invasões, ao controle da imprensa, ao aborto e ao que considera ser uma interferência nas religiões.
“Segundo o plano, invasão de terra não pode ser desfeita por ordem judicial, ela tem como etapa intermediária um debate entre os invasores e o Poder Judiciário. Isso me parece um absurdo, enfraquece o Judiciário e estabelece o caminho para a anarquia”, opinou o presidenciável tucano. “A gente pode não gostar de coisas que saem na imprensa, mas outra coisa é querer dizer o que pode e o que não pode sair (na imprensa)”, completou.
Mais uma vez, Serra lembrou dos ataques que envolveram membros de sua família durante a campanha e falou sobre o que considera “perpetuação de mentiras”, além de criticar a amizade do presidente Lula com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que deveria ser mais diplomática e menos pessoal.
Depois de passar por Foz, a agenda de Serra previa ainda ontem ida a Caxias do Sul (RS), para um comício no Estacionamento dos Pavilhões da Festa da Uva. Antes, o candidato esteve no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Em campanha por Serra, Beto Richa ainda esteve ontem em Lucas do Rio Verde (MT), a 350 quilômetros de Cuiabá, região com grande presença de migrantes paranaenses, especialmente na agricultura, e voltou a criticar as pesquisas de intenção de voto.
“Os institutos de pesquisa erraram no primeiro turno quando apontaram que a candidata do PT venceria com margem tranquila. Há possibilidade concreta de ampliação da margem de vitória nos oito estados onde Serra ganhou”, acredita.
Serra disse ainda ontem, em São Paulo, que defende a suspensão dos contratos assinados pelo governo de São Paulo na semana passada para a construção de lotes da linha 5 (lilás) do metrô na capital paulista.
De acordo com Serra, é preciso investigar as denúncias publicadas na edição de ontem da Folha de S. Paulo, segundo as quais o processo de licitação dos lotes teria irregularidades e os consórcios vencedores já teriam sido escolhidos seis meses antes.
“Não há mais licitação porque o contrato foi assinado semana passada, mas (o contrato) teria que ser suspenso. Tem algo rolando e acho que o governo estadual deveria promover uma investigação suspendendo o andamento”, declarou após se reunir com deputados da bancada do PV da Assembleia Legislativa de São Paulo que declararam apoio à sua candidatura.
Serra sugeriu que pode ter havido “entendimento” entre as construtoras que venceram a licitação. Na avaliação de Serra, se as investigações comprovarem a fraude, a licitação terá que ser revista.
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