Em nota, a montadora explicou a decisão de manter as demissões. “A Renault do Brasil informa que desde o início da pandemia, em março, aplicou soluções de flexibilidade como férias coletivas e a MP936 para o enfrentamento da crise da Covid-19. Com o agravamento da situação, queda das vendas da Renault em 47% no primeiro semestre, e a falta de perspectiva de retomada do mercado a Renault buscou negociações com o Sindicato, e vem nos últimos 50 dias trazendo propostas para a necessária adequação da estrutura fabril. Após realizar todos os esforços possíveis para as adequações necessárias e não havendo aprovação das medidas propostas, não restou outra alternativa para a Renault do Brasil, que em 21/07 anunciar o fechamento do 3º turno de produção e o desligamento de 747 colaboradores da fabricação do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR)", diz a montadora, na nota. Entre as propostas citadas pela emrpesa, está a redução de 25% de jornada de trabalho e salário na fabricação, proposta em 8 de junho, mas recusada pela categoria. Esta proposta não foi aceita pelo Sindicato, sendo ainda condicionada a outros temas, assim como PDV, apresentado pela empresa em 15 de junho.
quarta-feira, julho 22, 2020
Renault confirma 747 demissões no Paraná e trabalhadores entram em greve
A montadora da Renault em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, não recuou na demissão de 747 trabalhadores e eles decidiram, em assembleia, no início da noite desta terça (21), entrar em greve por tempo indeterminado em repúdio às dispensas. Na última sexta-feira (17) os trabalhadores reprovaram uma proposta de Plano de Demissão Voluntária (PDV) apresentada pela empresa. Foi dado um prazo de 72h para que a montadora voltasse negociar com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), mas como a Renault confirmou as demissões nesta terça (21), eles decidiram paralisar as atividades.
Em nota, a montadora explicou a decisão de manter as demissões. “A Renault do Brasil informa que desde o início da pandemia, em março, aplicou soluções de flexibilidade como férias coletivas e a MP936 para o enfrentamento da crise da Covid-19. Com o agravamento da situação, queda das vendas da Renault em 47% no primeiro semestre, e a falta de perspectiva de retomada do mercado a Renault buscou negociações com o Sindicato, e vem nos últimos 50 dias trazendo propostas para a necessária adequação da estrutura fabril. Após realizar todos os esforços possíveis para as adequações necessárias e não havendo aprovação das medidas propostas, não restou outra alternativa para a Renault do Brasil, que em 21/07 anunciar o fechamento do 3º turno de produção e o desligamento de 747 colaboradores da fabricação do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR)", diz a montadora, na nota. Entre as propostas citadas pela emrpesa, está a redução de 25% de jornada de trabalho e salário na fabricação, proposta em 8 de junho, mas recusada pela categoria. Esta proposta não foi aceita pelo Sindicato, sendo ainda condicionada a outros temas, assim como PDV, apresentado pela empresa em 15 de junho.
Em nota, a montadora explicou a decisão de manter as demissões. “A Renault do Brasil informa que desde o início da pandemia, em março, aplicou soluções de flexibilidade como férias coletivas e a MP936 para o enfrentamento da crise da Covid-19. Com o agravamento da situação, queda das vendas da Renault em 47% no primeiro semestre, e a falta de perspectiva de retomada do mercado a Renault buscou negociações com o Sindicato, e vem nos últimos 50 dias trazendo propostas para a necessária adequação da estrutura fabril. Após realizar todos os esforços possíveis para as adequações necessárias e não havendo aprovação das medidas propostas, não restou outra alternativa para a Renault do Brasil, que em 21/07 anunciar o fechamento do 3º turno de produção e o desligamento de 747 colaboradores da fabricação do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR)", diz a montadora, na nota. Entre as propostas citadas pela emrpesa, está a redução de 25% de jornada de trabalho e salário na fabricação, proposta em 8 de junho, mas recusada pela categoria. Esta proposta não foi aceita pelo Sindicato, sendo ainda condicionada a outros temas, assim como PDV, apresentado pela empresa em 15 de junho.
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