Em evento com empresários, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira ter sido "vítima de uma violência com as digitais definidas", em referência as denúncias contra ele na Operação Lava Jato da Polícia Federal. As digitais a que o peemedebista apontou são do governo Dilma Rousseff. "Foi uma interferência do Poder Executivo, que todo mundo sabe que não me engole", disse. As informações são de Veja/Agência Brasil.
Com seu estilo confrontrador, Cunha justificou o rompimento com o governo anunciado nas últimas semanas: "Não podia se acovardar e não reagir" e que "não costuma reagir com a cabeça embaixo do buraco".
"A história não reserva lugar para aqueles que são fracos. Não são apurações falsas que vão impedir o meu exercício", disse. O peemedebista foi apontado pelo lobista Júlio Camargo, da Toyo Setal, como beneficiário de 5 milhões de dólares desviados de um contrato da Petrobras.
Sobre os processos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Cunha afirmou que, embora agora esteja na oposição, analisará os pedidos com "equilíbrio". "Não mudei minha opinião. O impeachment não pode ser usado como um recurso eleitoral", disse.
Para o deputado, o processo de impeachment é "complexo, grave e com repercussões danosas ao país". "O fato de eu ter um rompimento pessoal como reação a uma covardia que estão tentando fazer, não significa que é a reação do político. Isso nunca vai ser confundido", disse aos empresários.
O presidente da Câmara também afirmou que o impeachment poderá afetar negativamente a economia brasileira. "Certamente não será bom para o ambiente econômico a própria discussão como ela está sendo feita. Não tenho dúvida de que essa própria discussão tem levado à diminuição da confiança", avaliou.
A política econômica do governo Dilma foi criticada diversas vezes por Cunha, que classificou o ajuste fiscal como "pífio". Na opinião dele, não está claro quais são os objetivos das medidas anunciadas ao longo deste ano. "Não adianta só você impor à sociedade sacrifícios. Você tem que dizer à sociedade o que vai acontecer depois dos sacrifícios, qual é o norte", ressaltou.
Com seu estilo confrontrador, Cunha justificou o rompimento com o governo anunciado nas últimas semanas: "Não podia se acovardar e não reagir" e que "não costuma reagir com a cabeça embaixo do buraco".
"A história não reserva lugar para aqueles que são fracos. Não são apurações falsas que vão impedir o meu exercício", disse. O peemedebista foi apontado pelo lobista Júlio Camargo, da Toyo Setal, como beneficiário de 5 milhões de dólares desviados de um contrato da Petrobras.
Sobre os processos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Cunha afirmou que, embora agora esteja na oposição, analisará os pedidos com "equilíbrio". "Não mudei minha opinião. O impeachment não pode ser usado como um recurso eleitoral", disse.
Para o deputado, o processo de impeachment é "complexo, grave e com repercussões danosas ao país". "O fato de eu ter um rompimento pessoal como reação a uma covardia que estão tentando fazer, não significa que é a reação do político. Isso nunca vai ser confundido", disse aos empresários.
O presidente da Câmara também afirmou que o impeachment poderá afetar negativamente a economia brasileira. "Certamente não será bom para o ambiente econômico a própria discussão como ela está sendo feita. Não tenho dúvida de que essa própria discussão tem levado à diminuição da confiança", avaliou.
A política econômica do governo Dilma foi criticada diversas vezes por Cunha, que classificou o ajuste fiscal como "pífio". Na opinião dele, não está claro quais são os objetivos das medidas anunciadas ao longo deste ano. "Não adianta só você impor à sociedade sacrifícios. Você tem que dizer à sociedade o que vai acontecer depois dos sacrifícios, qual é o norte", ressaltou.
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